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domingo, 29 de dezembro de 2013

Qual será a sua contribuição em 2014 para uma nova sociedade?


Depois de um dia agitado vem à noite e com ela, principalmente ao deitar vem também os pensamentos. É hora de reflexão. Hora do exame de consciência. Principalmente nessas horas lembramo-nos de como é importante dormimos em paz e com a consciência tranquila do dever cumprido, trilhado por um caminho que não teremos receio em revelar.

Termino o ano de 2013, com a sensação de dever cumprido e cada vez mais convicto de que o poder se não tiver uma causa humanística que o justifique, de nada serve à humanidade. Serve apenas para dar voz a muitos representantes, que em nome da população moverão céu e terra, apenas para permanecerem no poder e o pior com a permissão da maioria que acreditaram que eles seriam diferentes.

É possível mudar essa situação? Sempre acreditei que sim. Ensinando o povo a participar, a escolher melhor seus representantes a partir de projetos e não de promessas, mostrando a importância de se ter um projeto de vida e revisá-lo sempre, fazendo coisas novas, criando novos hábitos e principalmente renovando os compromissos com a própria vida. Na verdade ensinando a povo pobre e excluído da sociedade a lutar pelos seus direitos. Algo que lhes devolva a vontade de sonhar.

Certa vez numa palestra o palestrante perguntava: “Quem dos presentes quando chegar à meia noite do dia 31 de dezembro de cada ano diz: ah esse ano que passou não foi bom, não consegui realizar quase nenhum sonho, mas nesse novo ano, vou fazer isso, vou fazer aquilo e com certeza tudo será diferente”? A seguir ele fez outra pergunta: ”Quem dos presentes conseguiu realizar o que se propôs”? Apenas duas pessoas presentes levantaram a mão. E ele rindo simplesmente falou: “Como que vocês querem coisas novas em suas vidas, fazendo as mesmas coisas do ano anterior”?

O tema principal da palestra era: O que você está planejamento de novo na sua vida? E a resposta na palestra: Para que coisas novas possam ocorrer em suas vidas, vocês terão que projetar essas coisas, sonharem com elas e principalmente se comprometerem com o futuro. Nada acontecerá de novo repetindo as mesmas coisas e o pior: a maioria delas só virá com muita luta, pois nada é concedido e sim conquistado.

Na vida política não é diferente. A maioria dos governantes não planeja a gestão, não presta conta de seus atos e consequentemente não se avalia os resultados. O governo vai sendo empurrado pelo tempo e a população cada vez mais frustrada, pois além de não ser chamada para governar junto, nem fica sabendo o deva estar ocorrendo.

Nessa mesma palestra, algo novo dito pelo palestrante me chamou mais a atenção. Dizia ele: “Estamos onde estamos, porque somos o que somos e somos o que somos de acordo com o que pensamos”. Ou seja, nossos pensamentos tem enorme influência, principalmente no presente e principalmente no futuro. Claro que não se trata de algo tão metafísico, capaz de ocorrer o que idealizamos, simplesmente pelo fato de sonharmos, mas pelo fato de, ao elaborarmos um pensamento, nos comprometermos com tudo que dele virá.

Como a população passou muito tempo desacostumada a sonhar, passando por ditaduras e de desgovernos, se faz necessário ensinarmos para as pessoas, que todo sonho é permitido, desde que elas estejam preparadas para fazer a parte que lhes cabe.

Vale ressaltar que com sonhos não se brinca. Todo governante que rouba os sonhos das pessoas, principalmente daquelas que não tem como se defender ou reagir, estão provocando a sociedade a se revoltar e reagir.

A coisa fica simples na medida em que consigo entender meu papel na sociedade: Se o mundo em que vivo não cabe mais ninguém, é sinal que meus pensamentos estão sendo mesquinhos, porém se me alegro em ver a sociedade se reinventando de baixo para cima, é sinal que não estamos sonhando sós.

Se for verdade que até a natureza conspira de acordo com os nossos pensamentos, que o ano que se aproxima seja capaz de construir sonhos de mudanças efetivas na sociedade e cada um de nós possamos nos comprometer com todas as consequências para uma vida melhor. Uma sociedade justa e igual para todos e todas, onde o ato de sonhar seja livre e os resultados possam fluir naturalmente.

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