A sociedade
vem sofrendo com a insegurança como a violência juvenil nos bairros e no
ambiente escolar. Casos de violência de alunos com professores e destes com
seus alunos são rotineiros. Nossa sociedade está confusa e entra em discussão a
redução da maioridade penal, enquanto o dinheiro dos royalties do Pré-Sal não
atinge seu objetivo principal que é a educação.
Os professores
não estão conseguindo desempenhar bem o seu papel, expostos em situações de
trabalho às vezes desumanas ao mesmo tempo em que faltam professores, muitos
estão desempregados ou contratados de maneira precária pelo poder público. A
sociedade precisa discutir os problemas que o ambiente escolar tem passado para
tentar melhorar a educação, a família e as comunidades.
A solução para
muitos problemas é a participação popular. É preciso discutir os problemas que
sofrem as famílias tornando-as cientes das necessidades, principalmente a
condição da aprendizagem nas escolas. É urgente organizar a sociedade e nos
aconselhamos. A mulher é peça fundamental nesta estrutura, na pessoa de mãe e
provedora já que são pioneiras na doutrina de educar, mas que nem sempre podem
participar da vida escolar de seus filhos. Muitos jovens e crianças são
abandonadas por seus familiares. Verificar qual a razão e auxilia-las em suas
necessidades é urgente.
É papel dos
conselheiros garantir a aplicação de políticas públicas para que a educação
seja de qualidade, base de prevenção para uma sociedade sadia, fomentando a
participação dos diferentes grupos sociais: de mulheres, famílias, jovens,
lideranças comunitárias, desportivas, culturais, religiosos e o poder público,
estimulando a organização e a participação da comunidade escolar, fortalecer os
grêmios estudantis, os conselhos de escola, APMs e os professores através dos
sindicatos representativos de classes, para que ajudem a organizar a população
localmente; cobrando junto a órgãos públicos a real situação das famílias
atendidas ou que necessitam desses atendimentos.
Antonio
Assis
Professor em escolas públicas em São José dos Campos
assisgeo.assis@gmail.com
Caro amigo Assis.
ResponderExcluirSeja bem vindo ao Blog Gestão Pública Social.
Obrigado pela oportunidade, as pessoas precisam tomar consciência de seus direitos e dos deveres dos seus representantes que são servidores publicos, seja eleito ou concursado, efetivo ou não, mas , que deve zelar pela coisa pública, com respeito a dignidade humana
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ResponderExcluirVoces deveriam ter mais contato com o publico jovem ,para faze-los entender que para uma boa vida ,o melhor a se fazer é consumir conhecimento
ResponderExcluirPena que essa pessoa não disse quem era. Acho interessante a colocação dela e temos isso na pauta nacional. Tanto é verdade que nos cursos de Gestão Pública da Fundação Perseu Abramo, um dos Fóruns Permanentes que temos sugerido a criação é o da Juventude.
ResponderExcluirAs atribuições do Conselho Tutelar estão prevista no ECA (Lei 8069/90) no Art. 136, desdobrado nos Art. 18-B, Art. 101 incisos I a VII e Art. 129 incisos I a VII e não se pode criar funções além da prevista em lei. O conselho não fomentar nada, requisitar dos atores responsáveis pelo o direto que cumpram previsto em lei (Art. 98 do ECA) e se o direito à criança e adolescente continua violado representa no a Art. 149 e Art. 236 do ECA.
ResponderExcluirA propósito, ato infracional praticado por adolescente não é problema do conselho tutelar (capítulo V do ECA) e desobediência em ambiente escolar cabe a escola resolver. Se o conselheiro tutelar estiver presente em um dos dois casos, deverá defender o adolescente e evitar a violência contra ele, como expulsão, transferência forçada de escola e abuso policial.
Quer ser conselheiro tutelar? Defenda a criança e o adolescente, e ponto.
Concordo com vc Ulisses, as atribuições de qualquer profissional ou servidor público estão previstas em leis. Quanto a ir além depende do compromisso social de cada um.
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