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quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Um revolução na forma de governar...

 

Depois de quatro anos em trevas, com o país comandado por um fascista-genocida-ladrão-de-joias e que se encontrava fechado ao mundo, vemos Lula agir como um estadista novamente e pôr o Brasil outra vez na pauta mundial. Não é à toa que pelo menos 50 presidentes de países tentaram marcar agenda com ele no evento da ONU.
Em apenas oito meses de mandato, já dá para sentir no bolso dos brasileiros uma nova política econômica e com o que foi destruído pelo genocida sendo refeito, inclusive com o retorno de direitos que tinham sido suprimidos. Além disso, no âmbito internacional, Lula se torna alguém para ser ouvido em qualquer parte do planeta e como resultado, põe Dilma na presidência do banco mais poderoso do planeta, vira presidente do G20 e faz um discurso irretocável e de aplausos na abertura da Conferência da ONU.
Enquanto isso, o setor alienado refém do fundamentalismo religioso e de seus falsos pastores e padres, além do ódio ao PT que elegeu o genocida como um justiceiro, continua inconformado por seu “mito” não poder estar nas próximas eleições, mas por certo encontrarão outro demônio do time dele para apoiar e votarão apenas por ódio.
É importante que se diga que o Consenso de Washington ocorrido em 1989, trouxe em sua gênese a implantação do neoliberalismo na América Latina e no Caribe e tem como estrutura dorsal a tese do estado mínimo. Ou seja, quanto menos Estado, mais mercado. É por isso essa tara dos neoliberais de vender tudo que é estatal, com a desculpa esfarrapada que gera gastos ao Estado, quando sabemos que a história é outra. Nada que foi privatizado ficou melhor e mais barato. Empresa quer é lucrar muito.
Por conta dessa alienação, desinformação e o ódio à política, ao PT e à esquerda, a maioria do Congresso Nacional é composta por gente que defende os ricos, apesar de terem sido eleitos e eleitas pelos pobres sem noção. Algo como disse Lula: Como falar em Reforma Agrária se foram eleitos trezentos latifundiários e apenas dois sem-terra?
Como fazemos parte de outro mundo, continuaremos unidos e unidas na construção de uma nova sociedade, onde o ódio seja substituído pelo amor que se tem para que ninguém passe fome ou sofra qualquer tipo de discriminação, violência ou abandono.
Um mundo onde a noção de comunidade se sobreponha ao que se chama de sociedade. Uma sociedade injusta e desigual, onde o ter vale mais que o ser e o acúmulo de bens e dinheiro significa poder. Viver em comunidade é compartilhar sempre e dividir o que vai se conquistando como resultado das lutas diárias contínuas e dos sonhos que se tem.
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social


quinta-feira, 21 de setembro de 2023

A extrema direita ressuscitou?

Há indícios de que sempre esteve viva, alimentada pelos ditadores de plantão, permitida pela direita, propagandeada pela imprensa golpista e agora ressurge em várias partes do mundo, se alimentando das desavenças políticas e do sangue dos inocentes.

Qualquer análise de conjuntura nacional ou internacional, feita do ponto de vista de uma perspectiva de esquerda, há de passar pelos fatores que geraram o crescimento da extrema direita, tanto no Brasil como em várias partes do planeta.

Trata-se politicamente de um processo complexo em busca de uma raça pura, como uma onda, ocupando o lugar que deveria ter sido construído, organizado, preservado e ocupado pela esquerda e pelos movimentos organizados de todas as matrizes.

Aqui no Brasil está evidente que foi o genocida que criou essa convulsão social e política, com seu descaso, declarações de ódio e armando a população. Uma população violenta e desinformada, que não só votou, como também o tornou seu “mito”. Algo inspirado pelo que foi o governo Trump nos EUA, onde a mentira determinou quem governava.

Esses fatores provocaram uma ruptura cultural e de valores, onde a boa política foi banalizada, tendo início com o golpe contra a Presidenta Dilma, com as famigeradas reformas e o desgoverno do genocida. Famílias se dividiram, amigos e amigas se distanciaram e o mundo da politicalha virou o grande império com base em Fake News.

Sempre tivemos conhecimento de que esse tipo de gente, gerado principalmente pela mente doentia de Hitler e seus aliados sempre existiram, porém numa escala de valores bem pequena, sem uma interferência direta e maior na vida política e pessoal de uma grande parte da população que se deixou levar pelo fundamentalismo religioso e pelos falsos líderes que ainda ocupam um grande lugar de destaque no mundo da política.

É necessário reforçar a ideia de que algo desse tipo só acontece devido à falta de formação política e de organização dos setores em luta por seus direitos, além de uma imprensa golpista e uma Justiça em boa parte parcial.

Há um vácuo deixado pela esquerda, que não consegue organizar uma frente política visando uma nova forma de governar e uma sociedade sem exploradores, nem explorados. O que há de fato é uma certa ilusão com o que chamam de poder, mas se esquecem do que disse Marx – “Num país capitalista quem determina é o econômico...”.

O que fazer? Seguir em luta de mãos dadas com sonhadores e sonhadoras, que nunca desistiram de lutar contra todas as formas de violência, preconceitos e por um mundo justo, fraterno e igualitário para todos e todas. Um mundo onde a justiça prevaleça diante de todas as anormalidades que cometem uma parte considerável da sociedade.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social