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domingo, 18 de setembro de 2022

As eleições das nossas vidas...

Existe algo no ar além dos aviões de carreira, como dizia o Barão de Itararé. Ou se tira o genocida vindo das trevas, ou daqui a quatro anos poderá ser ampliado ainda mais o genocídio da população e em especial dos índios, negros das periferias e a população pobre, que sem remédios, comida e assistência o caminho mais certo é a morte. Além disso, não podemos esquecer que ele armou seus seguidores, para se preciso for, reagir a bala à derrota que sofrerá nas urnas. Derrotar o fascismo é a nossa luta do momento. 

No centro desse cenário, comandado pelo ódio e pelas Fake News (mentiras produzidas em série) e seguido por uma grande parte da nação que o tem como “mito”, além de seus algozes cães de guarda, onde a violência predomina, está que tipo de sociedade essa trupe conseguiu produzir. Uma sociedade de desiguais, onde a fome, o desemprego e os preços altos nos mercados predominam. Algo tão cruel que levou 33 milhões de pessoas à miséria e mais de 60 milhões a ganhar menos que 1200 reais mensais.

A palavra de ordem do genocida é tomar as terras dos índios e quilombolas, conquistadas com muita luta, além do fim do SUS, Farmácia Popular e o corte da merenda escolar, com duas crianças dividindo o mesmo ovo, quando ainda se tem. 

O objetivo político principal é estreitar cada vez mais o topo da pirâmide econômica e alargar com pobres e miseráveis sua base, onde a supressão dos direitos trabalhistas e da aposentadoria, além de tantos direitos roubados, dão conta do recado. Hoje as pessoas trabalham por contrato de dias ou meses, sem nenhum direito trabalhista.

No mundo capitalista e neoliberal sempre foi assim. Quem não estiver dentro dos padrões do deus mercado, da elite exploradora e da hedionda classe média que tenta imitar a classe rica, com suas gordas contas bancárias, será discriminado(a) e posto à parte como algo descartável, até mesmo nas relações pessoais de toda ordem. 

Precisamos dar uma basta nessa situação. Continuarmos teimando em organizar a população desvalida ou quem foi saqueado em seus direitos, através de organismos confiáveis, incentivando e lutando junto e votando para a presidência, governos dos estados, senadores, deputados federais e estaduais, apenas em pessoas comprometidas com a causa maior, que é dar vida ao povo e empoderar os setores perseguidos e discriminados, além do combate a todas as formas de desigualdades, preconceitos e violências, onde a nação negra e as mulheres estão sendo dizimadas. 

Como fazer isso? Participando, lendo, estudando a situação local, regional, estadual e nacional, se informando sobre os projetos de quem se candidata para saber se é algo individual ou um projeto coletivo, deixando de votar no indivíduo e sim no projeto que essa pessoa defende, além de ter claro se ela faz parte da “Casa Grande” ou vai estar conosco na defesa das Senzalas da nação, quando o morro descer ao asfalto. 

O importante é saber, que é a base da pirâmide social e econômica que dá sustentação à pirâmide, porém se as pessoas se unirem em busca do que é de direito o topo da pirâmide ruirá. Portanto, temos a grande oportunidade de dar o primeiro passo, votando dia dois de outubro em “NÂO” ao fascismo, à fome e a bandalheira que o país se encontra. Seu voto será o registro histórico na sua história de vida. 

Eles se armaram à bala para votar ou para evitar que votemos e reagir a uma derrota e nós vamos armados de livros. Já que vamos ter que deixar o celular com o pessoal da mesa para votarmos, que tal deixarmos junto um livro para mostrarmos quem somos, o que defendemos e o que queremos para essa nação tão delapidada, desde Cabral? 

Sozinhos e sozinhas nada somos, mas juntos e juntas seremos a esperança unida que ruma à sociedade que desejamos: Justa, Fraterna e Igual para todos e todas. 

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social

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