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quinta-feira, 6 de junho de 2024

Tempo...Tempo...Tempo... Ainda dá tempo?

 

Tempo de que? Tempo para que?

Tempos de criança com brincadeiras que não voltam mais. Sobraram as lembranças que o tempo levou e as crianças de hoje viraram a alma dos negócios. Tempo de se contar histórias, de um tempo que parecia não passar e a dona felicidade nos visitava todo dia.
Tempo de idas e vindas, de amores e de sabores, onde o ato de se comemorar a vida, com tanta gente que já se foi, soa como uma canção de ninar, daquelas que ficam em nossas mentes nos dizendo que o melhor ainda está por vir.
Tempo de maldade, de calamidade e de novas maldades impulsionadas por uma parte dos seres humanos que as criou. Tempos de guerra, tempo da verdade que morre a cada dia, mas tempo também de se andar de mãos dadas, com outras pessoas que vieram para completar as nossas histórias de vida.
Tempo que foi, tempo que é e tempo ainda para se cuidar das flores plantadas no jardim da alma que é preciso regar. Tempo de vida. Tempo de lida. Tempo para se lidar com a vida e tempo para se viver enquanto a vida nos brindar...
Fecho os olhos e me permito viajar a um outro tempo. Tempo no campo, água de rio, fogão a lenha, cheiro de terra molhada em dias de chuva e antes que a chuva se fosse banho num terreiro de terra batida, onde o coração batia mais forte...
O que é mesmo o tempo? Eu o sinto como uma linha imaginária que vai definindo quem somos, o que somos e para que viemos e por mais que tenhamos tempo, o fim é uma radicalidade que transgride a nossa forma de pensar e de agir.
Em plena linha do tempo, eu vivo, tu vives e nós vivemos, pois a vida só tem mesmo graça se tudo que fizermos tiver uma mão amiga que afaga, um coração valente que enfrenta junto e uma alma buscando companhia com jeito de felicidade onde possamos ancorar o nosso barquinho nas viagens aos rios da vida.
Antonio Lopes Cordeiro (Toni Cordeiro)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social

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