A junção do espólio da ditadura empresarial-militar, que durou vinte anos, com mortes, prisões arbitrárias e torturas, com os herdeiros do fascismo, trouxe para nós brasileiros na figura sinistra do inominável, uma nova onda de terror e da destruição da boa política.
Não por acaso, os defensores do sistema ensinaram logo cedo
algumas coisas que estão no imaginário de quem usa a política como ciência e
como um meio de libertar as pessoas que se encontram presas nelas mesmas ou em
falsos líderes, ouvindo suavemente o canto das sereias.
Tomar leite e chupar manga faz mal, que é mentira. Temos que levantar-nos
com o “pé direito”, como se o esquerdo fosse do mal. Política, religião e
futebol não se discutem, que é uma grande balela. Todo político rouba, que não
é verdade. “Não gosto de política”, mas o pastor adora.
Enfim, são conceitos ideológicos, milimetricamente trabalhados,
que vão moldando a cabeça do povo despolitizado, junto com tantas outras
coisas, que resultam num processo absurdo de alienação e no ódio de classes, estruturados
a partir do Consenso de Washington em 1989.
O ódio à esquerda aponta para dois mundos distintos. Um que
beneficia apenas um terço da população e o outro que se luta por igualdade,
justiça e contra todas as formas de violência. Para a manutenção desse mundo à
parte, só com golpes ao Estado, críticas ao Governo Lula, combate à organização
popular e ataque às instituições, como o STF e aos Direitos Humanos.
Ainda falta juntar à denúncia da PGR: A falsificação da
Carteira de Vacina, o roubo das joias, as rachadinhas e a morte de mais de 500
mil pessoas sem vacina.
Prisão para todos e todas que agiram contra o Estado de Direito
e contra a Democracia!
Antonio Lopes Cordeiro (Toni Cordeiro)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social