Bem que Almar poderia ser um verbo de uso frequente, para que se aprendesse logo cedo. Quem sabe assim nem existisse uma sociedade líquida onde nada é para durar, como dizia Baumann.
Almar quando em plena sintonia, é muito mais do que um verbo inexistente, se transformando quase em um conceito de vida, onde duas almas se encontram e de corações pulsando fortes, caminham juntas em direção ao futuro, não importando como será, pois tudo passa a ser pensado a quatro mãos, duas mentes e dois corações.
Creio que Almar pode ser analisado como uma evolução do próprio amor, onde dois seres se envolvem e em sintonia fazem as mentes viajarem no tempo para uma volta aos tempos onde tudo era permitido e as maldades nem mesmo existiam.
Felizes são aqueles e aquelas que conseguem entender que a vida pede mais. Pede mais vida. Pede paz. Pede uma caminhada ao pôr do sol e pede para saciar a sede de afeto em águas cristalinas na fonte dos desejos.
Almar é flores no campo. É Jardim da Alma. É canção de ninar. É dizer ao coração que enquanto houver amor a vida se torna bela, porque todos os dias é dia para Almar.
Quem sabe as divindades cuidadosas com o amor, sintam Almar como um ponto de encontro entre a razão e a emoção ou ainda o hiato que pode ligar o acaso ao destino, tornando o encontro de almas um ponto de partida para novas histórias de vidas, onde a vida se renova e os corações ficam em brisa enquanto o amor perdurar.
Eu Almo... Tu Almas... Nós Almamos...
Toni Cordeiro
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