Por
saber onde quero ir escolhi uma estrela para seguir e acompanhado vamos virando
estrelas também. Que céu pode resistir a uma constelação?
Vale
salientar nessa conversa duas situações. A primeira de que mesmo nessa
brincadeira de soltar pipas, existem disputas pelo espaço no horizonte e até certa
dose de maldade ao cortar a pipa de outra pessoa, às vezes só por prazer e a segunda,
como fui lembrado por uma pessoa próxima, que as pipas precisam de vento para subir
e não de ventania que as façam perder o controle. Assim também são as nossas
vidas. Precisamos de motivação que nos movam e não de turbulências que nos tirem
do controle.
Antonio Lopes Cordeiro
Estatístico e Pesquisador em Gestão Pública e Social
Um
céu azul é um convite para apreciarmos as estrelas e desfrutarmos de um dia de
sol. Algo que nos vai aproximando do infinito. Suspeito que sejamos filhos do
sol e nascemos das estrelas, por isso essa relação tão próxima.
Diante
de nossos dilemas e desafios, um céu azul nos convida sempre a refletir sobre o
futuro, sobre que história de vida deixar e que causa estamos dispostos a
defender, onde o infinito seja o limite entre nossas vontades e a capacidade
que temos de chegar até o final.
Perdemos
muito tempo em busca de respostas para os problemas que surgem no nosso dia a
dia e quase sempre as respostas estão dentro de nós, porém para descobri-las,
precisamos antes de tudo, saber onde queremos chegar.
Numa
dessas caminhadas, me pus a observar duas pipas que voavam juntas, desafiando a
natureza e driblando o vento para permanecerem no ar. Uma ao lado da outra e
senti além da saudade do meu tempo de criança, o quanto existe de mistério e
liberdade na simbologia de empinar uma pipa. Algo que exige atenção, controle,
cuidados e principalmente conhecimento com a direção do vento. Mesmo de forma
imperceptível se cria uma estratégia para que o resultado seja no mínimo o
esperado. Assim deveriam ser todas as nossas ações. Um plano, um projeto, um
planejamento e uma estratégia.
Só
é pipa quando se sabe que do outro lado existe uma forte linha que dá
sustentação aos sonhos, que voam livres pelas mentes e corações de quem brinca
livremente ao sabor do vento. Algo que pode ser apenas um passa tempo delicioso,
mas também algo mais duradouro que fique para sempre em nossas mentes. Depende
muito do que se busca com essa brincadeira de pipar. Pipar, seja qual for à
intensidade, é algo que nunca se esquece.
Escrevo
como se estivesse pipando e como resposta ao que escrevo, tive uma observação bem
diferente das que normalmente recebo, dessa vez de uma leitora terapeuta, que me
disse que meus textos são previsíveis, que por eles observa meus pensamentos e que
eu tentasse ser mau em alguns deles, pois não é feio ser fora do ecologicamente
correto. Nunca tinha pensado nisso, visto que escrevo para quem lê
e busco contextualizar pensamentos e observações, buscando sempre a identidade
do publico leitor.
Fiquei
pensando o que deveria ser fora do ecologicamente correto? Que lado ruim eu deveria
revelar, se nem ao menos conheço os vários eu(s) que habitam em mim? O que de
fato ela quis abordar com essa análise? Bom, no mínimo ela conseguiu me
chamar à atenção para suas observações.
Não
sei escrever se não for com o coração e isso é se deixar levar sem a
preocupação de buscar enquadramento seja qual for, para o conteúdo proposto;
enquanto que escrever com os olhos de quem lê se torna um desafio constante,
tanto para prender a atenção, como principalmente para atrair o público para
caminhar e sonhar junto com quem escreve. Uma identidade que vai se
fortalecendo através da empatia e uma conquista literária de cada vez através da possibilidade de interação,.
Voltando
ao tema do post, em tempos de ódio e desamor precisamos de um céu azul para voltar
a sonhar e buscarmos afinidade com o maior número de pessoas possíveis no
sentido de uma nova sociedade. Uma sociedade onde o senso de justiça seja o
imperativo à ausência de igualdade e de oportunidades.
Suspeito
que não há mais tempo. O tempo de tomar uma decisão, se não foi ontem é hoje,
pois amanhã poderá ser tarde demais.
Existe
uma linha ideológica que divide quem sonha só e quem sonha acompanhado com todos
os loucos e loucas que expõem suas vidas em busca de mudanças
profundas na sociedade pelo respeito à cidadania e a dignidade de viver. Um
sonho coletivo onde caibam todas as pessoas excluídas e as façam sonhar
novamente. É nesse ponto que se estabelece a causa, além da escolha de
que lado optar para caminhar e com quem.
Que
a empatia seja o elemento principal de encontro do que queremos para o futuro,
assim como a catarse esteja sempre presente para expelir de nós todas as energias
negativas que nos fazem recuar da necessidade de lutar.
Somos
mensageiros do futuro e responsáveis para anunciar que o céu continua azul para
quem escolheu dividir sonhos e somar energias em busca de um novo amanhã.
Caso
o céu escureça e o sol tarde a chegar, que o brilho que vem da luta por justiça
e liberdade seja o condutor para os caminhos rumo ao futuro.
Quero
a causa que se funde como projeto de vida. Quero o lado da história com a
multidão desvalida. Quero o hoje e o amanhã e os sonhos que virão. Quero junto com esse povo lutar por uma nova nação.
Antonio Lopes Cordeiro
Estatístico e Pesquisador em Gestão Pública e Social
Suas palavras alimenta a alma de quem é louco e teima em continuar sanhando...
ResponderExcluirOlá Cristina
ExcluirÉ uma tremenda responsabilidade alimentar a alma de uma leitora como você, pois toda pessoa humanista caminha na mesma direção. Sigamos juntos rumo à sociedade prometida. Abraço Fraterno
Cada vez superando mais heim toni
ResponderExcluirExcelente texto , com certeza alimentando a alma , comparativos verdadeiro .Ao ler nos trás muitas reflexões e ensinamentos ,sem dizer a parte saudosa da vida.
Grande abraca e muito agradecido pela oportunidade de ser um leitor e agora assíduo por sua culpa rs
Obrigado meu amigo por estabelecer o blog como um ponto de encontro.
ExcluirSe para você é gratificante ler, para mim éo motivo para continuar.
Grande abraço
Grande Abraço
ResponderExcluirLeandro
Outro meu amigo
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