Uma
tardezinha ao por do sol...
Uma
leve brisa no rosto e uma areia branca convidando a andar meio sem compromisso
com o amanhã, apenas para molhar os pés em águas cristalinas, que mais parecia
um paraíso escondido da civilização.
Era
tempo de pensar o que havia a colher do que fora plantado, regado dia a dia e disputados
com ervas daninham que insistiam em se por no caminho. Era tempo de pensar também
que tipo de jardim poderia ser produzido com as plantas que sobreviveram ao
último verão.
O
que poderia ser? Quem sabe o encontro das águas de dois rios que caminham em
mundos opostos para o mar, ou um desaguar no oceano das nossas fantasias ou
ilusões. Quem sabe ainda um feixe de luz na escuridão que as noites mal
iluminadas ou sem lua produzem. Seja o que for veio para dizer que a vida é
bela, que a mente viaja pelo infinito dos nossos pensamentos e o coração pulsa
mais forte até quando recebe uma pequena dose de carinho.
O
que poderá ser o amanhã? Quem sabe o encontro dos meus possíveis desejos nada
secretos, com a minha vontade de ser o que gostaria de ser. Aprendi que bom
mesmo é quando podemos dizer ao mundo o que pensamos, pois tudo que é secreto
um dia será revelado e sobrará muito pouco depois da ventania que isso gera...
Quero mesmo é vive-los!
Antonio
Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
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