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terça-feira, 28 de novembro de 2023

Era uma tarde de sol...

 

Perto do sol se por. O céu avermelhado, com ondas nas nuvens. Um belo cenário para se viver e absorver tudo que a natureza nos oferecia gratuitamente.

Do lado esquerdo uma bela paisagem, com uma mistura de verde em várias tonalidades. De repente um sagui apressado subiu numa das árvores para se defender e ficou o momento em que bicho e humanos se cruzaram com o olhar, mas a uma distância segura.

Um acorde no violão rascunhando o que poderia ser o som de uma música e como não saia, o jeito foi cantarolar. Algo que fizesse bem aos ouvidos e ao mesmo tempo pudesse levar quem ouvisse a um mundo onde a razão de viver se confundisse com os sonhos contidos.

Um momento, uma voz, um clarão e logo veio a chuva. Uma tempestade lavou o chão, molhou as árvores e lavou junto nossas almas que andam inquietas por não saber o que será o amanhã.

Logo veio a noite e com ela a vontade de se deitar e descansar, mas antes havia um acordo de recitar uma poesia, que acalmasse a mente e fizesse o coração bater mais forte.

Depois de listar tudo que se conhecia, veio Neruda que dizia: “A vida esconde nos lugares mais simples sua grande beleza, que revela qual o significado de por que persistimos em continuar vivendo”. Neruda passando um importante recado ao ato de viver.

Assim foi e assim será. Um dia, uma noite e logo ali bem perto de nós pode estar o segredo de uma vida simples e confortável, onde o pôr do sol faça parte do fim do dia e o raiar de um novo dia nos leve ao mundo das fantasias, onde viver, brincar, amar se confunda com o tempo de vida e de se viver...           

Antonio Lopes Cordeiro (Toni Cordeiro)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social


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