Falar de
direita, ultradireita, centro, esquerda e extrema esquerda, é um assunto que
pouca gente domina, nem sabem do que se trata. Sabem apenas a partir da
Imprensa Golpista.
Como seres
pensantes, somos resultado dos livros que lemos, da educação que recebemos e de
muita vivência para entendermos quem somos, o que defendemos como valores e
como usamos o que aprendemos nas decisões políticas, como no caso das eleições
a cada dois anos.
O capitalismo
nos classificou, as religiões nos separaram e a política nos distanciou,
criando dois mundos distintos. Um que enfrenta e segue com quem tem um projeto
que nos cabe e o outro um vale tudo, onde qualquer criatura violenta serve como
representante.
Ouvi no último
debate de uma tipa candidata a prefeita em São Paulo, do time do genocida
ladrão de joias, que adotar o projeto Paulo Freire de Educação, que o Boulos
defende, seria um absurdo. Bom mesmo era a escola cívico-militar, onde
estudantes ficarão refém do pensamento dessa trupe do mal.
Essa conversa
vem de longe. A ditadura empresarial-militar expulsou Paulo Freire com seu
método e criou o Mobral. Uma coisa que escondia fatos e deseducava. Paulo
Freire não estudou em Harvard. É Harvard que estuda Paulo Freire. Essa é a
verdadeira motivação de rejeitá-lo como patrono da educação brasileira.
A boa Política
é uma coisa séria e as eleições também. Vai definir a vida da população
brasileira nas 5571 cidades, porém como ocorrem as escolhas: as pessoas
escolhem seus representantes, primeiro por interesses, segundo por uma paixão
cega e por último. Uma pequena parte, por quem tem convicção política para
votar em projetos e não em pessoas.
Quem você é
nessa ciranda política?
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social
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