Hoje acordei
inquieto, mediante alguns acontecimentos dos últimos dias. Minha inquietação me
levou a esses resultados. Como não é possível voltar no tempo para refazer, o
que me resta é refletir e aprender para não se repita.
Revirando as
gavetas, me deparei com um texto do Mário de Andrade: “Minha alma está em brisa”.
Um texto enfático. Um verdadeiro testamento ou um depoimento para a própria alma.
Começa
lembrando que contou os anos e descobriu que tinha menos tempo para viver do
que já tinha vivido. Algo que não fazemos. Vamos deixando a vida nos levar.
Expressa não
ter mais tempo para reuniões intermináveis, onde são discutidos estatutos,
regras, procedimentos e regulamentos, assim como apoiar pessoas absurdas. Também
estou assim e vou ficar bem longe de uma amiga depois do que postou em seu Face.
Mário cita como
pretende viver: “Quero viver ao lado de pessoas humanas, que sabem rir dos seus
erros...”, além de tantas outras situações. Da minha parte pretendo deixar de
me preocupar com as coisas tangíveis e cuidar com zelo das coisas findas, pois são
essas que ficarão, como dizia Drummond.
Mário termina
o texto dizendo: “Nós temos duas vidas e a segunda começa quando você percebe
que você só tem uma…”. Algo que poucas pessoas se atem para esse detalhe. Para
muitos e muitas, são “imorríveis”, como disse o coisa ruim.
Me apropriando
do texto do Mário, faço um diálogo também com a minha alma e prometo refletir
muito, principalmente para que eu não mais desperdice nenhum mimo que ganhar,
nenhum momento feliz e sobretudo que eu faça feliz quem me deixa feliz, pois
quem sabe seja quem estará comigo no próximo pôr do sol.
Antonio
Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social
https://gestaopublicasocial.blogspot.com
Hoje as pessoas estão mais preocupadas em ter as coisas do que levar a vida mansamente. Sem pressa, sem culpas, ou até com culpas, mas sabendo que serão desculpadas, pelos outros e por si. Que saibamos aproveitar o tempo que a vida nos oferece, antes que o tempo leve a vida. Amei seu texto Toni.
ResponderExcluirQue pena que está como anônimo, pois assim não consigo saber quem é, porém é isso mesmo. Vivemos um tempo de banalidade, inclusive com a vida e isso nos desumaniza. Obrigado pela leitura e pelo comentário. Gratidão!
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