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sábado, 16 de novembro de 2024

Precisamos de uma revolução?

 

Antes é preciso primeiro nos revolucionar. Indignarmo-nos do que acontece. Vestirmos a causa da questão, revermos nossos valores e princípios, analisarmos o presente mirando aonde queremos chegar. Uma revolução de conceitos e principalmente no ato e nas formas do agir.

Vivemos numa sociedade doente de todos os males divisionistas e discriminatórios, com o ódio determinando quem vai viver ou morrer ou quem vai ganhar ou perder uma eleição. Aonde falsos profetas e falsos pastores aliciam suas ovelhas alienas para um abate futuro, onde se fala o que não se sabe e se ouve apenas o que se quer ouvir, além da existência de várias tipos de esquerdas, confundindo até quem está na luta por uma causa.

É necessária uma revolução de valores, de ética, de conceitos, de princípios e inclusive do ato de amar, que foi banalizado pelas regras do ficar ao invés de se caminhar em par. É preciso uma revolução para se combater o analfabetismo político, religioso e de ideias, antes da batalha final.

Porém como se faz uma revolução tão profunda onde o front pode estar dentro de casa, ao lado, na família, nas amizades e principalmente nos rios que temos que atravessar?

Primeiro não esquecendo ou não ignorando o ponto de partida, que foi onde os sonhos começaram por um novo mundo e principalmente estando no meio onde tudo acontece, pois uma revolução para uma nova sociedade não acontece de longe apenas analisando ou viajando nas redes sociais, como se fossemos os sábios do amanhã.

Para mudar de fato essa sociedade precisamos primeiro sair do individual para o coletivo, onde as pessoas andam de mãos dadas e sonham por uma utopia comum.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social

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