O que ocorreu na cidade do Rio de Janeiro foi mais uma chacina, com a desculpa de combater o crime organizado, como tantas outras que já aconteceram e com isso quem mora nos morros por necessidade e falta de política habitacional vai pagando o preço.
Quem normalmente morre nesses episódios são jovens, pobres, negros e das periferias, pois os grandes magnatas do crime estão fora, ora comandando os carteis de combustíveis e ora envolvidos na milícia, onde ambos representam grandes empresas.
O “modus operandi” da extrema direita é igual em todos os lugares. Vivem de Fake News, se aliam aos ricos, são contra todas as políticas sociais e nesse caso são contra a PEC da Segurança, que envolve uma ação conjunta entre União, Estados e Municípios.
Essa
linguagem de narcotraficante é falsa e desprovida. Tornou-se uma forma dos EUA
intervir em países como a Venezuela, onde no centro está o petróleo, ou na
Colômbia que como o Brasil garantiu a soberania e disse não aos desmandos de
Trump.
Quem
de fato quer combater o crime, age de forma planejada, evitando generalizar quem
mora nas periferias, como se fossem bandidos. O resto é chacina eleitoral. Mata-se
para depois perguntar quem era. Não foi a primeira, mas foi a maior já ocorrida,
fruto do bolsonarismo que se tornou uma anomalia pública, em busca de
privilégios.
Nós
que queremos uma sociedade justa e igual para as pessoas do bem, condenamos o
extermínio de pessoas vulneráveis e defendemos uma Política Nacional de Segurança,
onde possamos enxergar a polícia como agentes de segurança e não como
criminosos.
Toni
Cordeiro
 
Uma coisa assim faz a gente pensar em que mundo vivemos. Cristãos dizendo que aprovam a mortandade, gente que zomba da dor de mães e pais, de filhos... Um mundo onde o que importa de verdade sumiu das vistas. Gente que é tratada todos os dias feito lixo. Só consigo ver a dor. Não vejo a solução.
ResponderExcluirOlá Rita concordo plenamente com você. A coisa não se resolve matando. Isso é um fato. Uma das saídas seria a extrema direita ajudar a aprovar a PEC da Segurança Pública, que daria papeis aos entes federados. Do contrário é somente especularização da dor. Saída há, porém requer coragem e desassociação de alguns governadores à indústria do crime.
ResponderExcluirPrecisamos é colocar esses governadores no mesmo lugar que as facções: cadeia
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