Andrelândia,
uma cidadezinha do interior de Minas foi a responsável por uma grata
surpresa no final da aula Inaugural de mais um curso da Fundação
Perseu Abramo, e, me brindou com algo surpreendente. No encerramento
Maria Luísa, uma psicoterapeuta que participava do curso, deu um
depoimento que me deixou emocionado. Disse-me doces palavras,
elogiando como conduzi a minha fala, a qual abordava alguns aspectos
dessa difícil conjuntura, além de apresentar o curso e o sistema
usado pela Fundação.
Entre outras coisas, Maria Luísa me disse: que eu consegui transitar pelos diversos momentos dessa dura realidade que vivemos, expondo nossas tarefas de forma clara, sem perder a ternura, que ela se sentia privilegiada por estar ali e ouvir tudo que falei. Um dos momentos mais lindos que tive nesse trabalho da Fundação Perseu Abramo.
Depois de um abraço carinhosos agradeci aquele mimo e lhe disse que ela tinha sido responsável por eu ter ganho o dia, a semana e o mês. Viver é isso! Fazer com emoção o que acreditamos de fato e viver cada momento, como se não houvesse o amanhã.
O que isso tem a ver com o tema do post? Depois de viver essa emoção, passei a acordar disposto, a pintar um amanhã com cores alegres para que meu hoje possa enfrentar as diversas curvas que a vida dá, muitas delas sem aviso prévio, criando novos caminhos que permitam a vida fluir de forma mais objetiva e prazerosa. É muito bom ser notado e melhor ainda ser valorizado.
Gosto de escrever sobre a Linha do Tempo. Brincar com o que há de possibilidades. Farei algumas incursões sobre o amanhã. Algo inesperado, mas também muito esperado. Como será o amanhã? Do que será feito o amanhã? O que queremos do amanhã?
Do ponto de vista da humanidade, o amanhã é apenas uma aposta; porém como ficaria o hoje sem os sonhos do amanhã? Como preencheríamos nossas divagações diárias, se não tivéssemos a coragem de sonhar, mesmo sabendo que muitos sonhos são apenas fantasias e provavelmente nunca acontecerão?
O amanhã, ao mesmo tempo em que é algo incerto por não termos controle algum sobre ele, pode ser algo tão possível de acontecer, desde que estejamos ainda por aqui e nossa relação com o futuro esteja focada no que deu certo até hoje, com alguns cuidados com o que tomou outro caminho na vida e viver o melhor hoje que pudermos construir. Para isso às vezes só necessitamos pegar na mão de alguém que queira estar conosco e seguirmos juntos em frente sem medo de ser feliz. A partir desse contexto, o presente passa a ter outro significado.
Para quem se encontra preso - ou presa - na bolha do tempo, seja no passado ou no presente, o amanhã nem existe. Em seu lugar há uma negação constante dos possíveis passos futuros, que na prática, vão evitando compromissos para o amanhã. Pensar no futuro requer sonhos, fantasias, utopias e vontade de fazer o melhor hoje que puder para quando o amanhã chegar ter flor e poesia para colorir a travessia que o tempo permitir.
Para aliviar a incerteza, repetimos o mantra: “Amanhã será um novo dia”. Com certeza será. Porém, uma das dúvidas que paira no ar é saber como estaremos nele e ter fé para que estejamos. É obvio que não há certeza alguma do que possa ocorrer amanhã, porém se fizermos nossa parte pensando de forma positiva o que queremos que aconteça e um mínimo de planejamento mental, as coisas irão acontecendo naturalmente e quando menos se espera, o que sonhamos para o amanhã estará prestes a acontecer.
Faço parte de uma geração de sonhadores e sonhadoras que ousaram desafiar o presente e o passado sombrios da época e lutamos com as armas que tínhamos, por um amanhã numa sociedade justa, fraterna e igual para todos e todas, e, continuamos a sonhar e a lutar. Essa sociedade foi construída? Ainda não, e, pode ser que nunca seja. Porém isso não nos rouba os sonhos de acreditar que amanhã será um novo dia e tudo poderá acontecer. É essa utopia que alimenta nossas missões e nos faz caminhar, principalmente quando descobrimos que dedicar-se a uma causa é um ato de amor.
Sinto uma grande parte da população conduzida apenas pelo racional, gerando e praticando várias situações sem amor algum, ou por puro instinto ou por provocação e negação a um sentimento tão nobre, que aos poucos se esvai para esse setor da sociedade. Ao pensarmos nisso temos a impressão que o romantismo da vida está em plena crise, porém para uma grande parte da sociedade o romantismo nunca morrerá. Seja o que for, temos muito a fazer para que não morra a esperança de um amanhã, onde as palavras de ordem, para qualquer situação sejam: “Amar porque amar vale a pena”.
Quem sabe o amanhã seja gotas de orvalho que surgirão nas caminhadas da vida e nelas, dependendo da situação, vamos saboreando o visual da natureza, as ladeiras e uma réstia de sol que desponta no alto das nossas imaginações.
Uma coisa é certa. Só saberemos o sabor do amanhã se tivermos a sorte para desafiarmos o tempo e com ele semearmos o que nos faz feliz, que é única forma de nos sentirmos humanos novamente, e, apostarmos que o melhor será quando descobrirmos que a vida só faz sentido, quando tudo que fizermos o amor estiver presente.
Entre outras coisas, Maria Luísa me disse: que eu consegui transitar pelos diversos momentos dessa dura realidade que vivemos, expondo nossas tarefas de forma clara, sem perder a ternura, que ela se sentia privilegiada por estar ali e ouvir tudo que falei. Um dos momentos mais lindos que tive nesse trabalho da Fundação Perseu Abramo.
Depois de um abraço carinhosos agradeci aquele mimo e lhe disse que ela tinha sido responsável por eu ter ganho o dia, a semana e o mês. Viver é isso! Fazer com emoção o que acreditamos de fato e viver cada momento, como se não houvesse o amanhã.
O que isso tem a ver com o tema do post? Depois de viver essa emoção, passei a acordar disposto, a pintar um amanhã com cores alegres para que meu hoje possa enfrentar as diversas curvas que a vida dá, muitas delas sem aviso prévio, criando novos caminhos que permitam a vida fluir de forma mais objetiva e prazerosa. É muito bom ser notado e melhor ainda ser valorizado.
Gosto de escrever sobre a Linha do Tempo. Brincar com o que há de possibilidades. Farei algumas incursões sobre o amanhã. Algo inesperado, mas também muito esperado. Como será o amanhã? Do que será feito o amanhã? O que queremos do amanhã?
Do ponto de vista da humanidade, o amanhã é apenas uma aposta; porém como ficaria o hoje sem os sonhos do amanhã? Como preencheríamos nossas divagações diárias, se não tivéssemos a coragem de sonhar, mesmo sabendo que muitos sonhos são apenas fantasias e provavelmente nunca acontecerão?
O amanhã, ao mesmo tempo em que é algo incerto por não termos controle algum sobre ele, pode ser algo tão possível de acontecer, desde que estejamos ainda por aqui e nossa relação com o futuro esteja focada no que deu certo até hoje, com alguns cuidados com o que tomou outro caminho na vida e viver o melhor hoje que pudermos construir. Para isso às vezes só necessitamos pegar na mão de alguém que queira estar conosco e seguirmos juntos em frente sem medo de ser feliz. A partir desse contexto, o presente passa a ter outro significado.
Para quem se encontra preso - ou presa - na bolha do tempo, seja no passado ou no presente, o amanhã nem existe. Em seu lugar há uma negação constante dos possíveis passos futuros, que na prática, vão evitando compromissos para o amanhã. Pensar no futuro requer sonhos, fantasias, utopias e vontade de fazer o melhor hoje que puder para quando o amanhã chegar ter flor e poesia para colorir a travessia que o tempo permitir.
Para aliviar a incerteza, repetimos o mantra: “Amanhã será um novo dia”. Com certeza será. Porém, uma das dúvidas que paira no ar é saber como estaremos nele e ter fé para que estejamos. É obvio que não há certeza alguma do que possa ocorrer amanhã, porém se fizermos nossa parte pensando de forma positiva o que queremos que aconteça e um mínimo de planejamento mental, as coisas irão acontecendo naturalmente e quando menos se espera, o que sonhamos para o amanhã estará prestes a acontecer.
Faço parte de uma geração de sonhadores e sonhadoras que ousaram desafiar o presente e o passado sombrios da época e lutamos com as armas que tínhamos, por um amanhã numa sociedade justa, fraterna e igual para todos e todas, e, continuamos a sonhar e a lutar. Essa sociedade foi construída? Ainda não, e, pode ser que nunca seja. Porém isso não nos rouba os sonhos de acreditar que amanhã será um novo dia e tudo poderá acontecer. É essa utopia que alimenta nossas missões e nos faz caminhar, principalmente quando descobrimos que dedicar-se a uma causa é um ato de amor.
Sinto uma grande parte da população conduzida apenas pelo racional, gerando e praticando várias situações sem amor algum, ou por puro instinto ou por provocação e negação a um sentimento tão nobre, que aos poucos se esvai para esse setor da sociedade. Ao pensarmos nisso temos a impressão que o romantismo da vida está em plena crise, porém para uma grande parte da sociedade o romantismo nunca morrerá. Seja o que for, temos muito a fazer para que não morra a esperança de um amanhã, onde as palavras de ordem, para qualquer situação sejam: “Amar porque amar vale a pena”.
Quem sabe o amanhã seja gotas de orvalho que surgirão nas caminhadas da vida e nelas, dependendo da situação, vamos saboreando o visual da natureza, as ladeiras e uma réstia de sol que desponta no alto das nossas imaginações.
Uma coisa é certa. Só saberemos o sabor do amanhã se tivermos a sorte para desafiarmos o tempo e com ele semearmos o que nos faz feliz, que é única forma de nos sentirmos humanos novamente, e, apostarmos que o melhor será quando descobrirmos que a vida só faz sentido, quando tudo que fizermos o amor estiver presente.
Antonio
Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
Lindo texto amigo. Um texto que me fez voltar e recuperar alento para acreditar no amanhã novamente...
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