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domingo, 15 de junho de 2025

Vamos falar de Política?


Ao fazer um pequeno giro pelo mundo, observa-se o crescimento da extrema direita ou da ultradireita como é chamada e nos chama a atenção em países como Alemanha e especialmente nos Estados Unidos e Portugal, que estão deportando grande parte de seus imigrantes.

Esse fenômeno está acontecendo por aqui também, desde o surgimento da figura sinistra do genocida inelegível e vem se espalhando como se fosse algo do bem, mas é a negação total da Democracia, mesmo a representativa que se encontra na UTI, aos Direitos Humanos e da Classe Trabalhadora. Fenômeno esse alimentado pela destruição de direitos e pelo ódio.

Estamos numa crise mundial, como sempre alimentada pelo Estados Unidos, com o genocídio em Gaza e uma invasão insana de Israel ao Irã, que pode virar na Terceira Guerra Mundial. Alguém tem que deter esse genocida, em nome de todas as mulheres e crianças que ele matou.

Vivemos ainda uma crise de valores, que a meu ver é o ponto principal, para uma mudança de comportamento tão profunda por uma parte da população e por aqui tem como tática o uso da fé como negócio e o fundamentalismo religioso como elemento ideológico, além do envolvimento de ideias militares no processo educativo.

Não podemos generalizar, pois nem todo evangélico ou evangélica é alienado ou alienada ou se deixa manipular. Tem uma boa parte que pensa e age de forma diferente e resiste a essa manobra. Esse processo antirreligioso atingiu também a igreja católica, provocando uma divisão entre a Teologia da Libertação e a Teologia da Prosperidade ou a Teologia do Domínio.

O que pode ser feito para uma intervenção nessa situação deplorável? Trabalhar para conquistarmos mentes e corações das pessoas que andam perdidas, quem sabe esperando alguém para lhes mostrarem o caminho. Construir passo a passo um trabalho de base.

Como boa notícia, aconteceu ontem e antes de ontem na cidade do Porto em Portugal, o primeiro congresso da Aliança de Esquerda Europeia Pelo Povo e Pelo Planeta – ELA (sigla em inglês). O encontro marca o nascimento formal de um novo partido transnacional, que reúne forças da esquerda renovadora, ecossocialista, feminista e antirracista de diversos países do continente.

Por aqui as lutas continuam, apesar dos desencontros da esquerda brasileira e são elas a esperança de uma nova sociedade: Justa, fraterna e igualitária para todos e todas.

Toni Cordeiro

terça-feira, 13 de maio de 2025

O que aconteceu naquele bosque?

 

Conta uma lenda que as divindades se encontraram numa tarde sem sol, para degustar os manjares e contarem o que tinha ocorrido nessa caminhada chamada vida.

Viajaram por sois e luas e chegaram às estrela. Contos, olhares, sabores e uma certa cautela para que tudo seja especial e continue agradando todos os deuses.

Um toque de divindade no ar, prosas e um cheiro bom de vida colorido por uma trilha carinhosa, com promessas de que o melhor ainda está por vir.

Contaram suas proezas, os amores mal resolvidos, a vontade de dar uma volta ao mundo e os perigos que isso possa provocar.

No melhor da festa descobriram que a vida continua e as tarefas também, para que o mundo dos deuses possa continuar e muito a ser feito até o próximo encontro.

Nesse mundo imaginário salpicado de carinho, uma leve dose de amor dá o tom do enredo, onde o Olimpo será o prêmio que valerá cada segundo da vida que ainda virá.

Toni Cordeiro


segunda-feira, 28 de abril de 2025

Uma viagem pelas cores do arco-íris...


Tem coisa mais linda do que um arco-íris no horizonte? São sete cores envolventes que vão nos conduzindo onde a nossa imaginação nos levar. Um fenômeno que ocorre quase sempre depois de uma tempestade, como nos avisando que o melhor ainda virá.

Fazendo uma analogia, tem pessoa que é sol, outras são luas e diversas são estrelas, mas ser arco-íris na vida de alguém apenas pouquíssimas conseguem ser. São seres iluminados que quando aparecem nos sentimos imortais...

Ontem quando eu atravessava um deserto e meus pés doíam em contato com a areia quente, lembrei que é no calor da vida que as coisas acontecem. Viver é assim...

Bom mesmo é saber que ao viajar pelas cores do arco-íris nunca estaremos sós, pois seguem conosco os sonhos contidos, a esperança de que a vida continua e quem sabe poderemos até encontrar nessa viagem um ser iluminado para clarear a nossa caminhada futuro afora...

Toni Cordeiro


 

terça-feira, 22 de abril de 2025

 

Que canto é esse?

O tempo passou rápido e nem vi o tempo passar. Vários sóis e luas se passaram e eu em pleno voo, como se fosse um pássaros em busca de um lugar para pousar.

Quando tudo estava quieto no mundo das imaginações e eu ia navegando pelos rios da vida depois da tempestade, veio um forte canto, como um encanto para me encantar.

Quem sabe era o canto das divindades que cuidam de nós quando andamos distraídos e nos chamam à razão, quando a ilusão quer ser maior. Veio e se foi deixando um doce tom em pleno ar.

Seja o que for, veio para eu ouvir ou mesmo para me avisar que o mundo das ilusões está repleto do que imaginamos ser e nunca foi, mas por descuido fingimos não ver.

Vou pegar meu violão e tirar um acorde que me acorde e tocar aquele canto para que seu encanto jamais possa me encantar...

Toni Cordeiro


quinta-feira, 27 de março de 2025

Suas ações vêm da sua natureza ou do coração?

 

Minha mãe sempre contava algo sobre a natureza, dizendo que meu avô tinha encontrado um lindo coelhinho, que o tornou um bichinho de estimação. Alimentava, enchia de mimos e o amava muito. Minha vó então fez um desafio ao meu avô. Que ele soltasse o bichinho na vagem, que a natureza dele determinaria o que ia acontecer.

Meu avô topou. Levou o bichinho cheio de carinho e muito amor e o soltou no meio do capim alto, crente que ele não fugiria, por todo amor recebido. Ele simplesmente correu e desapareceu, deixando meu avô muito triste, mas entendendo que foi a natureza do coelhinho quem determinou a sua fuga...

No decorrer das nossas vidas, construímos lindas moradas com alguém e muitas vezes nós mesmos destruímos, por medos do passado, egoísmo, ou mesmo por não queremos assumir os vieses que uma relação duradoura determina, como afirmava Baumann.

Normalmente quem habita essas moradas, além de cada um ou uma de nós, é alguém que às vezes nos ajudou a construir, nos amou intensamente, nos minou de forma incondicional e nós por vezes ignoramos, pois agimos apenas pela natureza  do que somos ou simplesmente por instinto e nem sentimos o coração, por ele estar fechado.

Caso eu fosse um sábio, eu diria para algumas pessoas que conheço e para eu também ouvir, que a natureza, mesmo sendo um conjunto de características, comportamentos e traços que definem os seres humanos, abrangendo aspectos como maneiras de pensar, sentir e agir; quem nos oferece o melhor das nossas vidas é quem age a partir do coração...

Bem-vindo seja o Amor verdadeiro à minha vida. Estarei sempre de coração aberto para te receber...

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social


quinta-feira, 6 de março de 2025

Carta ao amanhã...

 

Carta ao amanhã...Ao pensar no amanhã, que é algo sem nenhum controle da nossa parte, pois dependemos de vários fatores, como: saúde, fé e principalmente da sorte para continuar em vida, resolvi então escrever uma pequena carta que simbolize a esperança em viver.

Salve querido amanhã! Que sejas belo o nosso encontro de cada dia por anos a fio, para que eu possa festejar todos os “hoje”, brindar a tua chegada e continuar a minha história de vida.

Saúdo a tua chegada pela minha vontade infinita de viver e cercada por muito carinho vindo de uma fada que chegou sem avisar e promete caminhar comigo por sóis, luas, serenos e até pelas tempestades, caso aconteçam.

No campo da simbologia, simbolizas o presente maior que é a vida, para que se possa contemplar o crepúsculo de um dia que se finda, com a alegria da chegada de um novo dia que nasce apontando para o amanhã e para que eu fique mais próximo das minhas utopias.

Ao mirar no futuro incerto, passo ligeiramente pelo passado como um grande aprendizado de vida e foco especialmente no presente, que é onde tudo acontece.

Sejas sempre bem-vindo, me dando diariamente a possibilidade de me reinventar, me reconstruir se necessário for e fazer de cada momento vivido um brinde pela minha existência.

Amanhã ao acordar e dar de cara com um novo dia, vou focar em todas as minhas vitórias e chamar alguém que me enxergue com os olhos da alma para comemorar comigo... 

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Sem Anistia para Golpistas...!

 

A junção do espólio da ditadura empresarial-militar, que durou vinte anos, com mortes, prisões arbitrárias e torturas, com os herdeiros do fascismo, trouxe para nós brasileiros na figura sinistra do inominável, uma nova onda de terror e da destruição da boa política.

Não por acaso, os defensores do sistema ensinaram logo cedo algumas coisas que estão no imaginário de quem usa a política como ciência e como um meio de libertar as pessoas que se encontram presas nelas mesmas ou em falsos líderes, ouvindo suavemente o canto das sereias.

Tomar leite e chupar manga faz mal, que é mentira. Temos que levantar-nos com o “pé direito”, como se o esquerdo fosse do mal. Política, religião e futebol não se discutem, que é uma grande balela. Todo político rouba, que não é verdade. “Não gosto de política”, mas o pastor adora.

Enfim, são conceitos ideológicos, milimetricamente trabalhados, que vão moldando a cabeça do povo despolitizado, junto com tantas outras coisas, que resultam num processo absurdo de alienação e no ódio de classes, estruturados a partir do Consenso de Washington em 1989.

O ódio à esquerda aponta para dois mundos distintos. Um que beneficia apenas um terço da população e o outro que se luta por igualdade, justiça e contra todas as formas de violência. Para a manutenção desse mundo à parte, só com golpes ao Estado, críticas ao Governo Lula, combate à organização popular e ataque às instituições, como o STF e aos Direitos Humanos.

Ainda falta juntar à denúncia da PGR: A falsificação da Carteira de Vacina, o roubo das joias, as rachadinhas e a morte de mais de 500 mil pessoas sem vacina.

Prisão para todos e todas que agiram contra o Estado de Direito e contra a Democracia!

Antonio Lopes Cordeiro (Toni Cordeiro)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Em que mundo você habita?

 

Não é novidade para ninguém que vivemos em dois mundos distintos, onde ambos reivindicam a verdade, mas caminham em direções opostas sobre valores e princípios.

De um lado está o mundo do capital, com todos os seus agentes, enfeitado de aparências, como uma laranja lisinha sem nenhuma marca, que para isso leva dez tipos de agrotóxicos, com a maior parte deles proibida em vários países.

Um mundo de mentiras (Fake News) que viraram elementos políticos com a ajuda das redes sociais e com a nova invenção chamada de IA – Inteligência Artificial, capaz de por uma pessoa falando o que não falou, como foi o caso do Ministro Haddad.

Do outro a luta por um mundo utópico, justo fraterno e igualitário para todos e todas. Um mundo muito distante, mas que consegue unir boa parte das pessoas que lutam por uma causa, mesmo sabendo como é difícil desalienar, pois se luta contra o invisível.

Sabemos que nesse mundo louco, nem Trump e muito menos o genocida brasileiro agem de forma espontânea e individual. Ambos fazem parte de uma estrutura política fascista, onde a maior causa é criar uma raça pura, como fazia Hitler, excluindo negros e negras, pessoas homo afetivas, latinos e nordestinos no caso do Brasil e principalmente atacando os direitos humanos e os pobres de uma forma geral.

Isso é o que temos para o momento nas figuras de uma grande parte dos eleitos e eleitas, onde a pauta principal já é as eleições de 2026, querendo descaracterizar o Governo Lula.

Cabe a cada um e uma de nós escolher o caminho ideológico a seguir, sabendo que cada escolha não é pessoal e sim o que defendemos enquanto modelo de sociedade e de vida.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social