Prezadxs
Amigxs
Notadamente,
vivenciamos um cenário de incertezas no tocante ao projeto de sociedade em
constante ebulição, bem como o horizonte que almejamos chegar. Sendo assim,
torna- se pertinente trazer à tona alguns elementos balizadores deste
mencionado contexto.
Conforme
aponta Rubem Alves, a política é a arte de saber cuidar do jardim da
coletividade. O aspecto mais evidente de disputa é justamente o do campo
subjetivo, líquido, ou seja, o mundo das ideias. Todavia, setores ultra
neoliberais, demonstraram que a disputa
do concreto, do real, não lograria êxito, desse modo, inclinou-se para o
viés da disputa "ideológica simplória", trazendo como centralidade do
seu debate a agenda do conservadorismo moralista, com viés fascista como
instrumento balizar do cotidiano dos
indivíduos, adotando estratégias de comunicabilidade "fakes news" que
traduzindo significa " notícias falsas", a fim de induzir a população
a acreditar em inverdades, com o nítido intento de ludibriar a opinião pública.
Destarte,
havia um clima de tensões e temeridade que necessitava explicitar para a
sociedade brasileira o que estava em voga e que conquistas históricas a duras
penas, com muito sangue e suor como foi a Democracia e o Estado de Direito
estavam sendo ameaçadas, atacadas. Uma vez, que o Brasil chegou ao patamar de
pleno emprego, de retirada de aproximadamente 40 milhões da extrema pobreza,
que oportunizou Universidade para mais de 4 milhões de pessoas, que fez chegar
até os longínquos rincões mais de 11mil médicos pelo relevante Programa Mais
Médico, a construção de milhares de moradias do importante Programa Minha Casa,
Minha Vida, da extraordinária descoberta do Pré-sal com destinação de 25% para
a saúde e 75% para a educação, do seguro safra que beneficiou milhares
trabalhadores e trabalhadoras do campo com inclusão sócio produtiva, dentre as
demais políticas públicas sociais ao longo desses últimos 14 anos de Governos
Democráticos, estava sendo posto em xeque de modo que aqueles que mais precisam
estariam sendo cruelmente penalizados.
Por
fim, diante deste mencionado contexto, cabe uma reflexão franca e aberta do
campo progressista brasileiro que possa enxergar os equívocos políticos
cometidos por setores e, a partir disto, repactuar com a sociedade um diálogo e
uma ausculta sensível e efetiva de forma que possa defender uma nova construção
de um projeto democrático e popular, tendo como sustentação política , os
direitos sociais dos trabalhadorxs, e do povo pobre brasileiro, sendo a
resistência, a luta e a resiliência o
nosso porvir esperançoso.
Jivaldo
Oliveira
Pedagogo(UNEB)
Prof.
Rede Pública/Serrinha
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