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segunda-feira, 8 de maio de 2023

Pensar e sentir no que ainda poderá vir...

 

Ao fecharmos os olhos e nos voltar aos nossos pensamentos, promovemos em nossa mente uma pequena viagem interior, onde todos os EUs contidos dentro de nós entram em ebulição e juntos promovem momentos de ampla reflexão ou de prazer pela vida.

Para Freud o pensamento é a “ativação” ou “inibição” de sensações associativas de origem nervosas e neurais. Ou seja, é por onde transita as nossas emoções. Quem sabe o desafio seja de como lidar com elas ou como tirar delas seus melhores exemplos.

Hoje me pego pensando no que diferimos de muitos animais tidos como irracionais. Quem sabe seja a possibilidade do ato de pensar, que vai nos mostrando o passado, presente e o que ainda poderá vir ou não. Quando os pensamentos se transformam em ação acaba nos revelando quem somos, com todas as nossas forças e fraquezas.

Vivemos num mundo em descompasso, sempre à espera do caos, com pouca luz interior, rodeados de muitas pessoas perdidas, disputando o nada, buscando confundir as mentes alheias e brincando de amar, como se o amor fosse apenas um momento e como se existissem várias vidas, onde fosse possível com um simples toque (a la Midas), emendar um cenário em plena desconstrução pela ganância e pela disputa de poder.

Que mundo você projeta para o que ainda lhe resta de vida? Que mundo você constrói em seus pensamentos ou em suas práticas, mesmo sabendo que estamos divididos no campo dos valores, princípios e principalmente na luta diária entre o Ter e o Ser?

Quem acha que pratica o bem convivendo ou dando espaço em seus pensamentos e práticas ao mal, mais cedo ou mais tarde descobrirá que jogou fora um tempo precioso para a construção de marcas e ao invés disso vai deixando apenas rastros em sua vida.

Viver é isso. Um desafio diário em curso. Uma vida a ser vivida. Pessoas que podemos mimar ou magoar. Conter o ego que quer ser maior que o projeto de vida e uma luz que sempre acende e que podemos dividir com alguém para iluminar seus caminhos.

Sempre é possível aprender, crescer e mudar no sentido de nos acomodar melhor nessa vida e ao migrarmos para uma nova possamos deixar nessa um toque de esperança, o arrependimento pelos atos em descompasso, a beleza refletida numa planta que cuidamos e a certeza de que o amor verdadeiro é a única possibilidade de deixarmos vida em movimento e não matarmos o jardim da alma que tenta se refazer todos os dias e se não tivermos o cuidado matamos cada flor que poderia embelezar a vida de alguém.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni Cordeiro)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
Autor do Livro: Cabe um Mundo no Mundo das Palavras – Prosas no Jardim da Alma


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