Juntando tudo que ocorreu de
sinistro nos últimos anos, desde o golpe à Presidenta Dilma, com as milhares de
mortes que podiam ser evitadas, com loucos e loucas armados até os dentes seguindo
o “mito” do mal, além do incentivo à violência por quem devia combater, só
podia resultar nas loucuras com requinte de barbárie e crueldade que estão ocorrendo
no momento.
O que parece é que estamos
diante de uma nova versão do filme: “Deu a louca no mundo”. Uma versão
tupiniquim iniciada há quatro anos, quando um povo sem noção política e cúmplice
resolveu eleger um Anticristo genocida que matou milhares de pessoas com seu deboche
e negacionismo, quando já tinha tomado a vacina escondido de seus seguidores e
seguidoras.
Fico imaginando o que será do
futuro em que os valores e os princípios que defendemos a duras penas moram há
anos luz dessa louca realidade. É certo que vencemos as eleições, mesmo diante
de todas as fraudes geradas, com gente sendo impedidas de votar e o ódio
comento solto por onde passávamos. O “mito” do mal foi derrotado, porém o ódio
de quem o segue não.
Famílias se dividiram,
amizades foram desfeitas, o luto tomou conta do país e a tristeza andou de
passos largos, mas por mais uma vez, o amor venceu o ódio e todos os setores
perseguidos estão buscando sintonia com quem prega a harmonia ao invés de desavença
com armas na mão.
Somos seguidores e seguidoras
de Paulo Freire e de tantos outros pensadores odiados por quem não lê. Lemos sobre
história, filosofia, sociologia, antropologia e tantos outros temas que nos
fazem pensar e foram banalizadas pelo feitor de desavenças e ainda são por quem
o segue. Sabemos que além das tragédias que ocorrem em determinados ciclos, o
bem acaba vencendo.
A história da humanidade é assim.
O bem e o mal se digladiando. O amor e o ódio medindo forças diariamente e as
pessoas tentando se encontrar sobre quem são, quais suas missões, o que vieram
fazer em vida e o que deixarão como história. Há quem só deixe rastros e há
quem lute todos os dias para construir saídas onde o mal tenta se apoderar. Faço
parte desse mundo.
Nós militantes por uma causa somos
sobreviventes do caos, pois caminhamos de mãos dadas no front onde os desmandos
acontecem, levando esperança onde amor é descartado pelas facilidades expostas
e acreditando em nossas utopias alimentadas pelos sonhos diários de uma nova
vida, onde o amor e o amar sejam protagonistas para o renascer de um novo
mundo.
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
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