É muito difícil acreditar nesse acordo de paz na Faixa de Gaza, comandado por Trump, que aceitou e apoiou uma matança generalizada.
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domingo, 19 de outubro de 2025
O que sobrou de Gaza...
É muito difícil acreditar nesse acordo de paz na Faixa de Gaza, comandado por Trump, que aceitou e apoiou uma matança generalizada.
segunda-feira, 29 de setembro de 2025
O insano mundo do bolsonarismo...
Aquela
imagem de um povo cordial, generoso e solidário que existia, vem morrendo gradativamente,
adulterado pelo bolsonarismo e pelo mundo paralelo infestado de extremismos ou de
total desinteresse pelas discussões cotidianas.
Vemos
uma sociedade doente, apática, perdida, sequestrada pelo fundamentalismo
religioso, enfeitiçada pelo espectro bolsonarista e afetando até as famílias que
se encontram divididas, gerando o desconforto das discussões sobre o que se defende.
O
bolsonarismo é uma doença social e se sustenta pela manipulação das massas
desinformadas, usando as redes sociais para disseminar informações falsas e
criar um ambiente de medo e desconfiança, com o apoio de falsos líderes
religiosos ou políticos.
Freud
descreveu o mecanismo inconsciente que leva um sujeito, na massa, a projetar
parte do seu Eu sobre a figura de um líder poderoso, capaz de guiá-lo e
apaziguar seu desamparo. Em troca da sua servidão voluntária, a massa ganha a
fantasia de segurança, pertencimento e irmandade. São todos “filhos” do “grande
líder”.
Do
ponto de vista político, esse fenômeno nada tem a ver com as disputas democráticas
que nos acostumamos. Trata-se de uma luta insana pela dominação da mente do
povo e pelo poder político e para isso o processo de sedução se dá ou via
aparato religioso preparado especialmente para isso ou pelas mentiras que levam
ao ódio.
O
que fazer? A meu ver continuar em luta, contra quem tinha um plano de golpe e
de assassinatos a começar por Lula, Alkmin e Alexandre de Moraes. Continuaremos
a disputar as mentes e os corações que ainda não estejam contaminados.
O
que veremos no ano que vem, é o capital se aliar a extrema direita promovendo
um candidato para combater o que Lula fez e faz, onde o grande crime de Lula é
promover e amparar o povo pobre que na visão deles devia ser eliminado porque
só gera gastos.
Cá
do nosso mundo, continuaremos de mãos dadas lutando contra todas as formas de
opressão, discriminações e violências, em busca de uma nova sociedade.
Toni
Cordeiro
Para
saber mais...
Freud
com Hitler (Por Fernanda Hamann) | Metrópoles
(Freud com Hitler (Por Fernanda Hamann) |
Metrópoles)
Psicanálise
em Formação Psicologia das Massas e Análise do Eu segundo Freud
Psicologia das Massas e Análise do Eu segundo
Freud - Psicanálise em Formação
A
doença social do bolsonarismo, por Luis Nassif
A
doença social do bolsonarismo, por Luis Nassif - Jornal GGN
terça-feira, 2 de setembro de 2025
Que mundo paralelo é esse?
As forças sinistras fascistas produziram um mundo paralelo, como
uma bolha, composto por seres anormais, submersos numa fé absurda, alheios a
tudo e ordeiros a quem os comanda.
Um exército de pessoas cegas politicamente, guiadas para
destruir o que já foi feito, apoiando quem defende privilégios próprios e
comandadas por falsos profetas, empresários inescrupulosos e por seus
representantes no mundo da política.
Algo que necessita de estudos científicos, para que se
descubra os efeitos e do que, levaram esse povo a virarem massa de manobra,
como dizia Freud na Teoria das Massas, que abriu caminho para reflexões sobre
os fenômenos sociais e coletivos.
Um mundo paralelo ao que aprendemos a viver, com efeitos surreais,
levando um coletivo a adorar o que sempre condenou e a fazer o que nem podia se
imaginar.
Quem sempre lutou por Justiça Social e por Direitos Humanos, não
consegue conviver, nem com golpistas e gente alienada e muito menos ficar
inerte a tudo que está acontecendo. Continuamos em luta...
Toni Cordeiro
quinta-feira, 21 de agosto de 2025
Almar: Um mimo para se viver...
Bem que Almar poderia ser um verbo de uso frequente, para que se aprendesse logo cedo. Quem sabe assim nem existisse uma sociedade líquida onde nada é para durar, como dizia Baumann.
Almar quando em plena sintonia, é muito mais do que um verbo inexistente, se transformando quase em um conceito de vida, onde duas almas se encontram e de corações pulsando fortes, caminham juntas em direção ao futuro, não importando como será, pois tudo passa a ser pensado a quatro mãos, duas mentes e dois corações.
Creio que Almar pode ser analisado como uma evolução do próprio amor, onde dois seres se envolvem e em sintonia fazem as mentes viajarem no tempo para uma volta aos tempos onde tudo era permitido e as maldades nem mesmo existiam.
Felizes são aqueles e aquelas que conseguem entender que a vida pede mais. Pede mais vida. Pede paz. Pede uma caminhada ao pôr do sol e pede para saciar a sede de afeto em águas cristalinas na fonte dos desejos.
Almar é flores no campo. É Jardim da Alma. É canção de ninar. É dizer ao coração que enquanto houver amor a vida se torna bela, porque todos os dias é dia para Almar.
Quem sabe as divindades cuidadosas com o amor, sintam Almar como um ponto de encontro entre a razão e a emoção ou ainda o hiato que pode ligar o acaso ao destino, tornando o encontro de almas um ponto de partida para novas histórias de vidas, onde a vida se renova e os corações ficam em brisa enquanto o amor perdurar.
Eu Almo... Tu Almas... Nós Almamos...
Toni Cordeiro
terça-feira, 29 de julho de 2025
Que mundo nos aguarda no futuro?
Ao olharmos para a janela do mundo, a depender do capitalismo selvagem, não haverá vida nos próximos cem anos, pois o estado de degradação é tal, que faltará água, ar limpo e principalmente alimentação.
Há um processo de degradação e individualização, que não
condiz com o que poderia ser a humanidade. Metade da população mundial passa
fome e algumas guerras vão definindo quem serão os donos do mundo.
Mais de 60 mil pessoas já foram assassinadas na Faixa de Gaza,
sendo a maioria mulheres e crianças e milhares poderão morrer de fome. Acredito
que a grande meta seja o extermínio total do povo palestino. Alguém tem que
parar esse líder do mal.
Agora vemos um bilionário fascista querendo dominar os países
através da submissão, impondo principalmente ao Brasil, tarifas que prejudicará
a economia nacional, em troca da submissão do Brasil, que teria que anistiar a
família Bolsonaro de todos os crimes cometidos. Isso seria e é totalmente impensável.
O que viemos fazer aqui na terra? Creio que viemos para
servir uns aos outros e não alimentar um sistema onde apenas um terço da
população se satisfaz.
É necessário mudanças urgentes no cenário mundial, pois do
contrário quem sofrerão são os nosso filhos e netos, que pagarão o preço da
ganância do grau mais alto da pirâmide social. Contra isso, continuaremos
unidos e unidas em luta por uma nova sociedade: justa, fraterna e igual para
todos e todas.
Toni Cordeiro
domingo, 20 de julho de 2025
As eleições de 2026 já começaram...
Para quem acompanha de perto o mundo da política, sabe que as
eleições do ano que vem já estão no horizonte político do momento.
A fuga do deputado filho do inominável para os Estados Unidos,
em busca de apoio para que o pai seja candidato, a pressão descabida do fascista
americano contra o Brasil e a repercussão da tornezeleira na canela do golpista
mor. Tudo isso e as notícias diárias produzidas por uma imprensa que tem lado,
dão o tom do que já é...
A minha previsão é a de que a direita vai apoiar o desgovernador
de São Paulo como candidato a presidente e a extrema esquerda, encabeçada pelos bolsonaros e seus aliados, lançarão o filho fujão
ou a Micheque e no segundo turno se juntam contra o Lula.
Um cenário de terror, pois foi como se transformou o processo
eleitoral, onde o ódio comanda o espetáculo e o fundamentalismo religioso roubando
a cena
Vamos acompanhando e lutando para que a esquerda se uma pela
construção de uma nova sociedade: justa, fraterna e igual para todos e todas.
Toni Cordeiro
domingo, 15 de junho de 2025
Vamos falar de Política?
Ao fazer um pequeno giro pelo mundo, observa-se o crescimento da extrema direita ou da ultradireita como é chamada e nos chama a atenção em países como Alemanha e especialmente nos Estados Unidos e Portugal, que estão deportando grande parte de seus imigrantes.
Esse fenômeno está acontecendo
por aqui também, desde o surgimento da figura sinistra do genocida inelegível e
vem se espalhando como se fosse algo do bem, mas é a negação total da
Democracia, mesmo a representativa que se encontra na UTI, aos Direitos Humanos
e da Classe Trabalhadora. Fenômeno esse alimentado pela destruição de direitos
e pelo ódio.
Estamos numa crise mundial, como
sempre alimentada pelo Estados Unidos, com o genocídio em Gaza e uma invasão
insana de Israel ao Irã, que pode virar na Terceira Guerra Mundial. Alguém tem
que deter esse genocida, em nome de todas as mulheres e crianças que ele matou.
Vivemos ainda uma crise de
valores, que a meu ver é o ponto principal, para uma mudança de comportamento
tão profunda por uma parte da população e por aqui tem como tática o uso da fé
como negócio e o fundamentalismo religioso como elemento ideológico, além do
envolvimento de ideias militares no processo educativo.
Não podemos generalizar, pois nem
todo evangélico ou evangélica é alienado ou alienada ou se deixa manipular. Tem
uma boa parte que pensa e age de forma diferente e resiste a essa manobra. Esse
processo antirreligioso atingiu também a igreja católica, provocando uma
divisão entre a Teologia da Libertação e a Teologia da Prosperidade ou a
Teologia do Domínio.
O que pode ser feito para uma
intervenção nessa situação deplorável? Trabalhar para conquistarmos mentes e
corações das pessoas que andam perdidas, quem sabe esperando alguém para lhes
mostrarem o caminho. Construir passo a passo um trabalho de base.
Como boa notícia, aconteceu ontem
e antes de ontem na cidade do Porto em Portugal, o primeiro congresso da Aliança
de Esquerda Europeia Pelo Povo e Pelo Planeta – ELA (sigla em inglês).
O encontro marca o nascimento formal de um novo partido transnacional, que
reúne forças da esquerda renovadora, ecossocialista, feminista e antirracista
de diversos países do continente.
Por aqui as lutas continuam,
apesar dos desencontros da esquerda brasileira e são elas a esperança de uma
nova sociedade: Justa, fraterna e igualitária para todos e todas.
Toni Cordeiro
terça-feira, 13 de maio de 2025
O que aconteceu naquele bosque?
Conta uma lenda que as divindades se
encontraram numa tarde sem sol, para degustar os manjares e contarem o que
tinha ocorrido nessa caminhada chamada vida.
Viajaram por sois e luas e chegaram às
estrela. Contos, olhares, sabores e uma certa cautela para que tudo seja
especial e continue agradando todos os deuses.
Um toque de divindade no ar, prosas e um
cheiro bom de vida colorido por uma trilha carinhosa, com promessas de que o
melhor ainda está por vir.
Contaram suas proezas, os amores mal
resolvidos, a vontade de dar uma volta ao mundo e os perigos que isso possa
provocar.
No melhor da festa descobriram que a
vida continua e as tarefas também, para que o mundo dos deuses possa continuar
e muito a ser feito até o próximo encontro.
Nesse mundo imaginário salpicado de
carinho, uma leve dose de amor dá o tom do enredo, onde o Olimpo será o prêmio que
valerá cada segundo da vida que ainda virá.
Toni Cordeiro
segunda-feira, 28 de abril de 2025
Uma viagem pelas cores do arco-íris...
Tem coisa mais linda do que um arco-íris no horizonte? São
sete cores envolventes que vão nos conduzindo onde a nossa imaginação nos
levar. Um fenômeno que ocorre quase sempre depois de uma tempestade, como nos
avisando que o melhor ainda virá.
Fazendo uma analogia, tem pessoa que é sol, outras são luas
e diversas são estrelas, mas ser arco-íris na vida de alguém apenas pouquíssimas
conseguem ser. São seres iluminados que quando aparecem nos sentimos imortais...
Ontem quando eu atravessava um deserto e meus pés doíam em
contato com a areia quente, lembrei que é no calor da vida que as coisas
acontecem. Viver é assim...
Bom mesmo é saber que ao viajar pelas cores do arco-íris
nunca estaremos sós, pois seguem conosco os sonhos contidos, a esperança de que
a vida continua e quem sabe poderemos até encontrar nessa viagem um ser iluminado
para clarear a nossa caminhada futuro afora...
Toni Cordeiro
terça-feira, 22 de abril de 2025
Que canto é
esse?
O tempo
passou rápido e nem vi o tempo passar. Vários sóis e luas se passaram e eu em
pleno voo, como se fosse um pássaros em busca de um lugar para pousar.
Quando tudo
estava quieto no mundo das imaginações e eu ia navegando pelos rios da vida
depois da tempestade, veio um forte canto, como um encanto para me encantar.
Quem sabe era
o canto das divindades que cuidam de nós quando andamos distraídos e nos chamam
à razão, quando a ilusão quer ser maior. Veio e se foi deixando um doce tom em
pleno ar.
Seja o que
for, veio para eu ouvir ou mesmo para me avisar que o mundo das ilusões está
repleto do que imaginamos ser e nunca foi, mas por descuido fingimos não ver.
Vou pegar
meu violão e tirar um acorde que me acorde e tocar aquele canto para que seu
encanto jamais possa me encantar...
Toni
Cordeiro
quinta-feira, 27 de março de 2025
Suas ações vêm da sua natureza ou do coração?
Minha mãe sempre contava algo sobre a natureza, dizendo que meu avô tinha
encontrado um lindo coelhinho, que o tornou um bichinho de estimação. Alimentava,
enchia de mimos e o amava muito. Minha vó então fez um desafio ao meu avô. Que
ele soltasse o bichinho na vagem, que a natureza dele determinaria o que ia
acontecer.
Meu avô topou. Levou o bichinho cheio de carinho e muito amor
e o soltou no meio do capim alto, crente que ele não fugiria, por todo amor recebido.
Ele simplesmente correu e desapareceu, deixando meu avô muito triste, mas
entendendo que foi a natureza do coelhinho quem determinou a sua fuga...
No decorrer das nossas vidas, construímos lindas moradas com
alguém e muitas vezes nós mesmos destruímos, por medos do passado, egoísmo, ou
mesmo por não queremos assumir os vieses que uma relação duradoura determina, como
afirmava Baumann.
Normalmente quem habita essas moradas, além de cada um ou uma
de nós, é alguém que às vezes nos ajudou a construir, nos amou intensamente, nos
minou de forma incondicional e nós por vezes ignoramos, pois agimos apenas pela
natureza do que somos ou simplesmente por instinto e nem sentimos o coração, por ele estar fechado.
Caso eu fosse um sábio, eu diria para algumas pessoas que conheço e para
eu também ouvir, que a natureza, mesmo sendo um conjunto de características,
comportamentos e traços que definem os seres humanos, abrangendo aspectos como
maneiras de pensar, sentir e agir; quem nos oferece o melhor das nossas vidas é
quem age a partir do coração...
Bem-vindo seja o Amor verdadeiro à minha vida. Estarei sempre
de coração aberto para te receber...
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social
quinta-feira, 6 de março de 2025
Carta ao amanhã...
Carta ao amanhã...Ao pensar no amanhã, que é algo sem nenhum controle da nossa parte, pois dependemos de vários fatores, como: saúde, fé e principalmente da sorte para continuar em vida, resolvi então escrever uma pequena carta que simbolize a esperança em viver.
Salve querido amanhã! Que sejas belo o nosso
encontro de cada dia por anos a fio, para que eu possa festejar todos os “hoje”,
brindar a tua chegada e continuar a minha história de vida.
Saúdo a tua chegada pela minha vontade infinita
de viver e cercada por muito carinho vindo de uma fada que chegou sem avisar e
promete caminhar comigo por sóis, luas, serenos e até pelas tempestades, caso
aconteçam.
No campo da simbologia, simbolizas o presente
maior que é a vida, para que se possa contemplar o crepúsculo de um dia que se finda,
com a alegria da chegada de um novo dia que nasce apontando para o amanhã e para
que eu fique mais próximo das minhas utopias.
Ao mirar no futuro incerto, passo ligeiramente
pelo passado como um grande aprendizado de vida e foco especialmente no
presente, que é onde tudo acontece.
Sejas sempre bem-vindo, me dando diariamente a
possibilidade de me reinventar, me reconstruir se necessário for e fazer de
cada momento vivido um brinde pela minha existência.
Amanhã ao acordar e dar de cara com um novo
dia, vou focar em todas as minhas vitórias e chamar alguém que me enxergue com
os olhos da alma para comemorar comigo...
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
Sem Anistia para Golpistas...!
A junção do espólio da ditadura empresarial-militar, que durou vinte anos, com mortes, prisões arbitrárias e torturas, com os herdeiros do fascismo, trouxe para nós brasileiros na figura sinistra do inominável, uma nova onda de terror e da destruição da boa política.
Não por acaso, os defensores do sistema ensinaram logo cedo
algumas coisas que estão no imaginário de quem usa a política como ciência e
como um meio de libertar as pessoas que se encontram presas nelas mesmas ou em
falsos líderes, ouvindo suavemente o canto das sereias.
Tomar leite e chupar manga faz mal, que é mentira. Temos que levantar-nos
com o “pé direito”, como se o esquerdo fosse do mal. Política, religião e
futebol não se discutem, que é uma grande balela. Todo político rouba, que não
é verdade. “Não gosto de política”, mas o pastor adora.
Enfim, são conceitos ideológicos, milimetricamente trabalhados,
que vão moldando a cabeça do povo despolitizado, junto com tantas outras
coisas, que resultam num processo absurdo de alienação e no ódio de classes, estruturados
a partir do Consenso de Washington em 1989.
O ódio à esquerda aponta para dois mundos distintos. Um que
beneficia apenas um terço da população e o outro que se luta por igualdade,
justiça e contra todas as formas de violência. Para a manutenção desse mundo à
parte, só com golpes ao Estado, críticas ao Governo Lula, combate à organização
popular e ataque às instituições, como o STF e aos Direitos Humanos.
Ainda falta juntar à denúncia da PGR: A falsificação da
Carteira de Vacina, o roubo das joias, as rachadinhas e a morte de mais de 500
mil pessoas sem vacina.
Prisão para todos e todas que agiram contra o Estado de Direito
e contra a Democracia!
Antonio Lopes Cordeiro (Toni Cordeiro)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025
Em que mundo você habita?
Não é novidade para ninguém que vivemos em dois mundos distintos,
onde ambos reivindicam a verdade, mas caminham em direções opostas sobre
valores e princípios.
De um lado está o mundo do capital, com todos os seus agentes,
enfeitado de aparências, como uma laranja lisinha sem nenhuma marca, que para
isso leva dez tipos de agrotóxicos, com a maior parte deles proibida em vários
países.
Um mundo de mentiras (Fake News) que viraram elementos
políticos com a ajuda das redes sociais e com a nova invenção chamada de IA –
Inteligência Artificial, capaz de por uma pessoa falando o que não falou, como
foi o caso do Ministro Haddad.
Do outro a luta por um mundo utópico, justo fraterno e
igualitário para todos e todas. Um mundo muito distante, mas que consegue unir
boa parte das pessoas que lutam por uma causa, mesmo sabendo como é difícil desalienar,
pois se luta contra o invisível.
Sabemos que nesse mundo louco, nem Trump e muito menos o genocida
brasileiro agem de forma espontânea e individual. Ambos fazem parte de uma
estrutura política fascista, onde a maior causa é criar uma raça pura, como
fazia Hitler, excluindo negros e negras, pessoas homo afetivas, latinos e
nordestinos no caso do Brasil e principalmente atacando os direitos humanos e os
pobres de uma forma geral.
Isso é o que temos para o momento nas figuras de uma grande
parte dos eleitos e eleitas, onde a pauta principal já é as eleições de 2026,
querendo descaracterizar o Governo Lula.
Cabe a cada um e uma de nós escolher o caminho ideológico a
seguir, sabendo que cada escolha não é pessoal e sim o que defendemos enquanto
modelo de sociedade e de vida.
Antonio
Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social
terça-feira, 31 de dezembro de 2024
E lá vem o Ano Novo...
Vestido de
branco com um toque suave de vermelho para saudar as pessoas que lutam, que
independente como são vistas por quem não luta, continuam defendo suas utopias e
seguem de mãos dadas rumo ao olimpo, onde os deuses habitam.
Cá do meu
mundo já vi um pouco de tudo e participei dos melhores banquetes, degustando
ano a ano o que a vida me ofereceu. Já andei por esse mar afora, já brinquei de
pipar e já vi arco-íris que me fizeram viajar no tempo. Porém, já chorei muito me
despedindo de pessoas queridas que foram habitar nas constelações.
Fui compondo
a minha história por onde andei e levando no pensamento quem me quer bem. Fui
construindo novos momentos e desalojando do meu coração coisas que me fizeram e
me fazem mal.
Nunca odiei
alguém e apenas me divirto de quem tenta me odiar e vou logo avisando: Toma
cuidado, pois meu santo é forte e guerreiro e sempre me livra de tudo que é
sinistro!
Outro dia me
disseram que eu podia ser escritor e por pura ousadia eu acreditei e fiz das
pessoas que me incentivaram, personagens eternos da minha história de vida.
O que esperar
do Ano Novo? Eu espero viver até o final, realizando muitos sonhos, brincando muito
com o Heitor e tomando um porre de esquerdismo para inundar o mundo reacionário
que estamos enfrentando já há algum tempo.
Que a chuva
caia fininho molhando as plantas que conseguimos plantar e os jardins que
cuidamos esbanje o colorido que as flores produzem e seja abrigo de todos os
seres que vivem do pólem, do néctar e do que for mais sagrado que a natureza produz.
Feliz Ano
Novo!
segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Um Natal diferente à minha espera...
Dia 14 de
dezembro era aniversário do meu pai e dia 24 o da minha mãe. Durante muito
tempo esse período foi de muita festa com amigos e parentes, onde o principal
era o encontro para se comemorar a vida.
Depois
vieram grandes mudanças na família e pessoais, com casamento, separação, doenças
deles, viagens pela Fundação Perseu Abramo, um tour pela sociedade liquida do
Rio de Janeiro, nascimento do Heitor e um gostoso e rápido encontro com o
passado, onde o mais importante era agir a partir de uma missão que eu nem
sabia.
Ao juntar as
peças desse grande quebra cabeça que é a vida, tudo começa a fazer sentido,
pois viver é isso. Nascer, crescer, envelhecer, amar e viver até o final, com
muita gratidão. Somos feitos e feitas de momentos e de escolhas.
A partir das
rotas e dos resultados de tudo que aconteceu esse ano, será de fato um Natal
muito diferente. Passarei a ceia com pessoas muito especiais e o dia estarei em
casa feliz por estar bem e num processo de reflexão, refletindo como será o
amanhã.
Natal é família.
É encontro com as pessoas que amamos. É apreciar as luzes cintilantes da vida,
sem entrar na causa maior ou ainda de quem discorda dela. Natal é em sua
essência renascimento e é nesse renascimento que a vida se refaz.
Caso Papai
Noel existisse, eu ia pedir um presente. Que nesse Natal todas as pessoas que
amo e que de alguma forma também me amam, estejam bem e felizes para que
possamos estar com as nossas almas em Brisas quando o Ano Novo chegar.
Feliz Natal!
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social
quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
Uma viagem ao Universo dos Sonhos...
sábado, 16 de novembro de 2024
Precisamos de uma revolução?
Antes é preciso primeiro nos
revolucionar. Indignarmo-nos do que acontece. Vestirmos a causa da questão, revermos
nossos valores e princípios, analisarmos o presente mirando aonde queremos
chegar. Uma revolução de conceitos e principalmente no ato e nas formas do agir.
Vivemos numa sociedade doente de todos
os males divisionistas e discriminatórios, com o ódio determinando quem vai
viver ou morrer ou quem vai ganhar ou perder uma eleição. Aonde falsos profetas
e falsos pastores aliciam suas ovelhas alienas para um abate futuro, onde se
fala o que não se sabe e se ouve apenas o que se quer ouvir, além da existência
de várias tipos de esquerdas, confundindo até quem está na luta por uma causa.
É necessária uma revolução de valores,
de ética, de conceitos, de princípios e inclusive do ato de amar, que foi banalizado
pelas regras do ficar ao invés de se caminhar em par. É preciso uma revolução para
se combater o analfabetismo político, religioso e de ideias, antes da batalha
final.
Porém como se faz uma revolução tão
profunda onde o front pode estar dentro de casa, ao lado, na família, nas
amizades e principalmente nos rios que temos que atravessar?
Primeiro não esquecendo ou não
ignorando o ponto de partida, que foi onde os sonhos começaram por um novo
mundo e principalmente estando no meio onde tudo acontece, pois uma revolução para
uma nova sociedade não acontece de longe apenas analisando ou viajando nas
redes sociais, como se fossemos os sábios do amanhã.
Para mudar de fato essa sociedade
precisamos primeiro sair do individual para o coletivo, onde as pessoas andam
de mãos dadas e sonham por uma utopia comum.
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social
quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Onde será o meu próximo pôr do sol?
Hoje acordei
inquieto, mediante alguns acontecimentos dos últimos dias. Minha inquietação me
levou a esses resultados. Como não é possível voltar no tempo para refazer, o
que me resta é refletir e aprender para não se repita.
Revirando as
gavetas, me deparei com um texto do Mário de Andrade: “Minha alma está em brisa”.
Um texto enfático. Um verdadeiro testamento ou um depoimento para a própria alma.
Começa
lembrando que contou os anos e descobriu que tinha menos tempo para viver do
que já tinha vivido. Algo que não fazemos. Vamos deixando a vida nos levar.
Expressa não
ter mais tempo para reuniões intermináveis, onde são discutidos estatutos,
regras, procedimentos e regulamentos, assim como apoiar pessoas absurdas. Também
estou assim e vou ficar bem longe de uma amiga depois do que postou em seu Face.
Mário cita como
pretende viver: “Quero viver ao lado de pessoas humanas, que sabem rir dos seus
erros...”, além de tantas outras situações. Da minha parte pretendo deixar de
me preocupar com as coisas tangíveis e cuidar com zelo das coisas findas, pois são
essas que ficarão, como dizia Drummond.
Mário termina
o texto dizendo: “Nós temos duas vidas e a segunda começa quando você percebe
que você só tem uma…”. Algo que poucas pessoas se atem para esse detalhe. Para
muitos e muitas, são “imorríveis”, como disse o coisa ruim.
Me apropriando
do texto do Mário, faço um diálogo também com a minha alma e prometo refletir
muito, principalmente para que eu não mais desperdice nenhum mimo que ganhar,
nenhum momento feliz e sobretudo que eu faça feliz quem me deixa feliz, pois
quem sabe seja quem estará comigo no próximo pôr do sol.
Antonio
Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social
https://gestaopublicasocial.blogspot.com
sexta-feira, 1 de novembro de 2024
Os valores humanos em discussão...
Somos uma composição de valores mutáveis, a partir das nossas
vivências e experiências de vida e de princípios que se consolidam e se tornam
nossa forma de ser.
As mudanças de valores nos últimos anos, com a chegada do
fascismo, foram tão intensas com comportamentos estereotipados, que as mentiras
viraram verdades e as verdades pouca gente acredita. Isso seria impensável há
muito pouco tempo.
Ao analisar o momento, chego à conclusão de que estamos em perfeito
descontrole do ponto de vista de valores básicos, principalmente éticos e num
ritmo de vida extremamente contraditório, onde a destruição dos valores
passados caminha lado a lado, com quem se permite se anular enquanto pessoa e
se deixar ser dominado.
Ao trazermos o passado, onde o respeito era uma das pautas principais
e as questões políticas eram disputadas por adversários e não por inimigos,
somos taxados de saudosistas, como se o que vivemos na atualidade fosse a
recriação do passado com um toque dessa modernidade mórbida.
A meu ver, vivemos a banalização dos valores que aprendemos, que
foram profundamente alterados por uma série de comportamentos ditos normais e
acabam construindo novos princípios que nos separam distantes de quem pensa
assim.
O que fazer para mudar? Só temos dois caminhos. Calarmo-nos diante
da barbárie e acharmos que também fomos dominados ou disputar mentes e corações
de quem permitir que nos aproximemos e cantemos juntos e juntas os cânticos do
amanhã.
Eu prefiro continuar na caminhada com sonhadores e
sonhadoras, em luta por um novo mundo, do que ignorar que sou povo, comunidade,
sonhos e amorosidade, porém entendendo claramente que carrego minha parcela de
culpa pelo momento atual e isso me leva a seguir na luta. Vem comigo...!
Antonio
Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social
quarta-feira, 30 de outubro de 2024
Somos experiencias misturadas com vivências...
Incomodamos vive em outro mundo. O “fogo amigo” nos confunde,
a direita nos rastreia e nos classifica e a extrema direita quer nos intimidar,
afirmando ser o fim, mas nem sabem que somos sementes e brotamos a cada mão que
conseguimos segurar...
Trata-nos assim por termos lado, a partir da Revolução Francesa,
por sermos Paulo Freire ao educar, Lula da Silva na teima, Arns e Lancelotti no
processo religioso, Tchê na disposição de lutar e porque decidimos estar ao
lado do povo explorado, discriminado e segregado em comunidades, desrespeitadas
pelos agentes do sistema e sequestradas pelo fundamentalismo religioso.
Pagamos o preço por nos posicionar contra a barbárie e por
escolher nas eleições, quem constrói de forma coletiva as propostas de mudanças
dessa sociedade desigual e seguimos juntos com quem tem cor, ideologia definida
e segue em luta rumo ao futuro.
Como formador de opinião, consciente politicamente e tendo
lado, sempre defenderei o que penso, custe o que custar, assim como foi na
ditadura sangrenta empresarial-militar. Saímos em passeatas, ocupamos o que
tinha que ocupar, sonhamos juntos e deixaremos para a posteridade as nossas
histórias de vida e de lutas.
Só em nunca ter me vendido, poder olhar nos olhos de quem nos
acusa e saber que fomos, somos e poderemos ser, referências para o futuro, valeu
a pena ter nascido.
Algo que se transforma num ato de amor pela vida e de forma
fraterna vamos de mãos dadas subindo os morros e aguardando para eles desçam ao
asfalto e ocupem o que lhes foi tirado por essa sociedade injusta que se
beneficia de todas as suas mais valias.
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social
sábado, 26 de outubro de 2024
Uma viagem ao que nos ensinaram e ao que realmente é...
Antes de tudo, é urgente parar esse demônio de Israel, que
extermina principalmente mulheres e crianças, para que o caminho fique livre
para o gás e o petróleo.
Primeiro catequisaram os índios impondo um novo deus, como se
eles já não tivessem, depois que chupar manga e tomar leite fazia mal, que era
para os escravos ficarem longe das vacas e o que dizer que política, religião e
futebol não se discutem? E por que não?
Para completar, ensinaram que política é sinônimo de corrupção
e que todo político é ladrão. A questão central, é afastar o povo da
compreensão política, entregando sua sorte aos falsos líderes, além de que ser de
esquerda é uma coisa do mal.
Porém, o que é ser de esquerda? Segundo Pepe Mujica, ser de
esquerda: "É uma posição filosófica perante a vida, onde a
solidariedade prevalece sobre o egoísmo". Algo que transcende a parte
ideológica e se estabelece na forma de ser de cada pessoa.
É evidente que quem defende esse capitalismo selvagem, que
adultera o que vende, envenena os alimentos, põe solvente na gasolina e água no
álcool para aumentar seus lucros, além de pregar o medo usando as religiões como
utopia, nunca vai entender.
Ser de esquerda é pensar de forma coletiva e lutar de mãos
dadas pela libertação do povo explorado. É enfrentar qualquer tipo de violência
e discriminação e acreditar na possibilidade de um novo mundo, onde ninguém
passe fome.
Em sua essência ser de esquerda é tornar o ato de amar num
ato revolucionário, num momento em que uma grande parte da população apenas
finge sentimentos e torna seus encontros casuais numa opção para saciar o
insaciável.
Antonio
Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social
segunda-feira, 21 de outubro de 2024
Dizem que a esquerda morreu... Será???
Com a vitória da direita e da extrema direita na maioria das cidades, dizem por aí que a esquerda morreu. O Consenso de Washington já previa essa movimentação. Contam que o Consenso foi um conjunto de recomendações econômicas para conter a crise da época e a promoção do crescimento dos países da América Latina.
Foi na verdade um encontro de países em 1989, promovido pelo Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, com o objetivo de implantar o neoliberalismo na América Latina e no Caribe, que tinha dez metas, desde privatizar tudo que é público até o controle fiscal para que empresários e investidores tivessem mais lucros. Até os golpes estavam previstos e o tal Terceiro Setor para cuidar dos pobres que o Estado não desse conta.
O que há de novo, mas no ideário do Consenso? O domínio das
Igrejas Pentecostais, aliadas com a ala conservadora da igreja católica e uma
parte de outras igrejas, que enebriaram o povo cristão e se chegou ao caos
político. Para manter só precisam de eleitores doutrinados e não cidadãos e cidadãs
que defendam seus direitos.
Vende-se a ideia de que poderão ter seus negócios e que quem
votar na esquerda vai para o inferno. Com isso, seus inimigos passaram a ser
Paulo Freire, a esquerda e quem luta por uma nova sociedade.
Por outro lado, a esquerda continua com a incapacidade de se
unificar e de se renovar, abrindo uma clareira para que o fascismo e seus
agentes trabalhem sem parar.
Uma coisa é certa. Podem dependurar seus ódios e suas falsas ilusões
nas cercas do fascismo, porque a esquerda tem longas raízes e logo começarão a
brotar...
Antonio
Lopes Cordeiro (Toni
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social
domingo, 13 de outubro de 2024
Que tipo de sentimento envolve as pessoas nas eleições?
Ao analisar que 30,46% do eleitorado se absteve ou votou em
branco ou nulo e 34% não votariam se o voto não fosse obrigatório, a pergunta
é: Por que a maioria das pessoas vota em seus algozes e não em quem poderia
lhes defender?
O voto é uma conquista democrática, por isso deveria ser
livre. Quem sabe assim algumas pessoas não precisassem pegar do chão em quem
votar, que chega a ser deprimente.
A partir da ignorância política e outros fatores, o
envolvimento das pessoas no processo eleitoral só se dá por alguma motivação e
comportamento.
Algo que vai de uma paixão cega pelo
candidato ou candidata, sem ao menos saber o que essa pessoa defende ou a quem está
intimamente ligada, passando pela venda descarada do voto por uma “vaguinha”,
uma ajuda ou outra espécie de barganha.
Existe ainda os chamados currais eleitorais,
que vai do coronelismo ao fanatismo e fundamentalismo religioso, envolvendo grande
parte do setor evangélico e católico. Algo iniciado no Consenso de Washington e
que teve forte ampliação na bolha infernal chamada bolsonarismo, mantido por
Fake News e pelo ódio.
Apenas uma pequena parte estabelece seus apoios a partir da convicção
política. Vão à campo por uma causa e mudanças profundas nessa sociedade
injusta e desigual.
O que fazer diante desse cenário? Quem sabe um trabalho de
base melhorando a comunicação, formação e organização em busca de direitos,
pois se a direita aposta apenas na democracia representativa e sabemos
claramente os porquês, nós temos a democracia participativa como elemento
principal e ela incomoda quem engana, justamente por nascer a várias mãos e saber
que o voto é apenas um caminho para as mudanças necessárias que terão que
acontecer.
Antonio
Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social
terça-feira, 8 de outubro de 2024
Quanto vale seu voto? O voto tem preço?
As eleições do Domingo revelaram claramente que temos vários Brasis,
a partir do comportamento da maioria do eleitorado, se espelhando nas sombras sinistras
de velhas e novas raposas políticas que aguardam ansiosas para o banquete final.
O que
assusta é saber que regredimos muito nos últimos 20 anos. O crescimento da
direita e a invasão da extrema direita acabou dando um tom político de plena loucura
e alienação, onde a mentira virou verdade e o ódio comandou o cenário eleitoral.
Ainda vivemos numa cultura onde o voto está à venda, seja por
uma camiseta, por uma cesta básica, por pequenos valores segurando uma bandeira
sem vida, pelas palavras de ódio de um pastor rico ou remediado negociante da
fé, que determina quem é santo e quem é demônio nas eleições ou ainda através de
aberrações como vimos em São Paulo de um bandido enganador vendendo a ideia de
que todo mundo pode ficar rico e que foi cria do genocida, que hoje está em
guerra pelo controle do ovo da serpente em 2026.
Existe uma máxima que se aplica perfeitamente no mundo da
política e que define o que restou do voto da maioria do povo brasileiro, seja
pela ausência deliberada de não ir votar, por deboche, por paixão, por desprezo ou pelo ódio,
não sabendo sequer em quem está votando ou o que defende quem votou: “Diz com
quem anda que direi quem tu és”.
O resultado serão gestores com compromisso apenas com quem os
bancou financeiramente e Câmaras Municipais onde a maioria continuará aprovando
a esculhambação da boa política e a continuidade de raposas como esse prefeito
de SBC que pintou as áreas nobres e vendeu os espaços públicos a seus melhores
amigos.
Enfim o que sobra de tudo isso? Sobra a dignidade de quem não
se vende nunca. Sobra a felicidade da escolha de que caminho devemos seguir.
Sobram os sonhos que nos movem e a certeza de que deixaremos uma história de
vida, onde fizemos com muita dignidade a nossa parte. Bom mesmo é poder dizer e
ter orgulho em quem votamos, independente do resultado...
Antonio
Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, escritor e pesquisador em Gestão Social
www.gestaopublicasocial.blogspot.com
sexta-feira, 4 de outubro de 2024
Armadilha...
Tem momentos da vida que achamos que nunca vai passar, que
por mais que você lute, que você tente, não passa. Em um desses momentos eu
escrevi muito, sobre a situação, sobre os sentimentos vividos e sentidos, e
sobre o passar.
Senti vontade de compartilhar um apanhado de frases soltas
que se conectam e que me fizeram e fazem refletir e ressignificar os
sentimentos, enfim, sem mais delongas:
_Está no limbo, num lugar que nunca imaginou estar, empurrada
por quem você nunca imaginou que pudesse te machucar, e sem conseguir sair, sem
conseguir ao menos respirar. E ainda se sentir culpada.
Culpada, por quê? Afinal você não é forte o suficiente
pra esquecer, deixar pra lá, ou até suportar o insuportável?
Culpada por permitir que toda construção de uma vida na
sua autoestima, na sua pessoa sendo colocada a prova e te trazendo dúvidas,
mesmo sabendo que não depende de ninguém, ainda sente.
Pensa, onde foi que errou, como pode falhar, não ver,
não sentir e não se proteger. E sente muito.
Pensa e sente muito ultimamente, numa proporção de um
vazio tão grande, pedindo socorro pra uma fortaleza que tem medo de levantar
novamente, ou pra uma versão sua tão perigosa que tem medo de acordá-la. Chega
a ser engraçado que a fortaleza foi derrubada por quem te obriga a
reconstrui-la.
Sente culpa, por ver seu brilho que outrora ofuscava
qualquer possibilidade de escuridão se esvaindo, lenta e doloridamente.
Mas ainda se sente culpada por erros e ações que não
são suas, por escolhas e impulsos que não são seus, sente vergonha.
Culpada por permitir que te exponham a situação de
constrangimento e humilhação. E ainda assim, pelos olhares dos que pouco ou
nada sabem, vem as impressões: dramática, mal-humorada, possessiva, rabugenta
ou a melhor de todas, louca.
Culpada, por não sentir culpa pelos seus próprios
fantasmas - hipócrita e egoísta, mas mesmo assim, ainda sente muito.
No fundo, você sabe que vai passar, mas tem medo do que vai levar consigo, do que vai perder aí dentro e o quanto é triste saber que pra ser forte, precisará matar algo bom e ingênuo.
Débora Machado