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sábado, 16 de novembro de 2024

Precisamos de uma revolução?

 

Antes é preciso primeiro nos revolucionar. Indignarmo-nos do que acontece. Vestirmos a causa da questão, revermos nossos valores e princípios, analisarmos o presente mirando aonde queremos chegar. Uma revolução de conceitos e principalmente no ato e nas formas do agir.

Vivemos numa sociedade doente de todos os males divisionistas e discriminatórios, com o ódio determinando quem vai viver ou morrer ou quem vai ganhar ou perder uma eleição. Aonde falsos profetas e falsos pastores aliciam suas ovelhas alienas para um abate futuro, onde se fala o que não se sabe e se ouve apenas o que se quer ouvir, além da existência de várias tipos de esquerdas, confundindo até quem está na luta por uma causa.

É necessária uma revolução de valores, de ética, de conceitos, de princípios e inclusive do ato de amar, que foi banalizado pelas regras do ficar ao invés de se caminhar em par. É preciso uma revolução para se combater o analfabetismo político, religioso e de ideias, antes da batalha final.

Porém como se faz uma revolução tão profunda onde o front pode estar dentro de casa, ao lado, na família, nas amizades e principalmente nos rios que temos que atravessar?

Primeiro não esquecendo ou não ignorando o ponto de partida, que foi onde os sonhos começaram por um novo mundo e principalmente estando no meio onde tudo acontece, pois uma revolução para uma nova sociedade não acontece de longe apenas analisando ou viajando nas redes sociais, como se fossemos os sábios do amanhã.

Para mudar de fato essa sociedade precisamos primeiro sair do individual para o coletivo, onde as pessoas andam de mãos dadas e sonham por uma utopia comum.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Onde será o meu próximo pôr do sol?

 

Hoje acordei inquieto, mediante alguns acontecimentos dos últimos dias. Minha inquietação me levou a esses resultados. Como não é possível voltar no tempo para refazer, o que me resta é refletir e aprender para não se repita.

Revirando as gavetas, me deparei com um texto do Mário de Andrade: “Minha alma está em brisa”. Um texto enfático. Um verdadeiro testamento ou um depoimento para a própria alma.

Começa lembrando que contou os anos e descobriu que tinha menos tempo para viver do que já tinha vivido. Algo que não fazemos. Vamos deixando a vida nos levar.

Expressa não ter mais tempo para reuniões intermináveis, onde são discutidos estatutos, regras, procedimentos e regulamentos, assim como apoiar pessoas absurdas. Também estou assim e vou ficar bem longe de uma amiga depois do que postou em seu Face.

Mário cita como pretende viver: “Quero viver ao lado de pessoas humanas, que sabem rir dos seus erros...”, além de tantas outras situações. Da minha parte pretendo deixar de me preocupar com as coisas tangíveis e cuidar com zelo das coisas findas, pois são essas que ficarão, como dizia Drummond.

Mário termina o texto dizendo: “Nós temos duas vidas e a segunda começa quando você percebe que você só tem uma…”. Algo que poucas pessoas se atem para esse detalhe. Para muitos e muitas, são “imorríveis”, como disse o coisa ruim.

Me apropriando do texto do Mário, faço um diálogo também com a minha alma e prometo refletir muito, principalmente para que eu não mais desperdice nenhum mimo que ganhar, nenhum momento feliz e sobretudo que eu faça feliz quem me deixa feliz, pois quem sabe seja quem estará comigo no próximo pôr do sol.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social
https://gestaopublicasocial.blogspot.com


sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Os valores humanos em discussão...

 

Somos uma composição de valores mutáveis, a partir das nossas vivências e experiências de vida e de princípios que se consolidam e se tornam nossa forma de ser.

As mudanças de valores nos últimos anos, com a chegada do fascismo, foram tão intensas com comportamentos estereotipados, que as mentiras viraram verdades e as verdades pouca gente acredita. Isso seria impensável há muito pouco tempo.

Ao analisar o momento, chego à conclusão de que estamos em perfeito descontrole do ponto de vista de valores básicos, principalmente éticos e num ritmo de vida extremamente contraditório, onde a destruição dos valores passados caminha lado a lado, com quem se permite se anular enquanto pessoa e se deixar ser dominado.

Ao trazermos o passado, onde o respeito era uma das pautas principais e as questões políticas eram disputadas por adversários e não por inimigos, somos taxados de saudosistas, como se o que vivemos na atualidade fosse a recriação do passado com um toque dessa modernidade mórbida.

A meu ver, vivemos a banalização dos valores que aprendemos, que foram profundamente alterados por uma série de comportamentos ditos normais e acabam construindo novos princípios que nos separam distantes de quem pensa assim.

O que fazer para mudar? Só temos dois caminhos. Calarmo-nos diante da barbárie e acharmos que também fomos dominados ou disputar mentes e corações de quem permitir que nos aproximemos e cantemos juntos e juntas os cânticos do amanhã.

Eu prefiro continuar na caminhada com sonhadores e sonhadoras, em luta por um novo mundo, do que ignorar que sou povo, comunidade, sonhos e amorosidade, porém entendendo claramente que carrego minha parcela de culpa pelo momento atual e isso me leva a seguir na luta. Vem comigo...!

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social


quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Somos experiencias misturadas com vivências...

 

Incomodamos vive em outro mundo. O “fogo amigo” nos confunde, a direita nos rastreia e nos classifica e a extrema direita quer nos intimidar, afirmando ser o fim, mas nem sabem que somos sementes e brotamos a cada mão que conseguimos segurar...

Trata-nos assim por termos lado, a partir da Revolução Francesa, por sermos Paulo Freire ao educar, Lula da Silva na teima, Arns e Lancelotti no processo religioso, Tchê na disposição de lutar e porque decidimos estar ao lado do povo explorado, discriminado e segregado em comunidades, desrespeitadas pelos agentes do sistema e sequestradas pelo fundamentalismo religioso.

Pagamos o preço por nos posicionar contra a barbárie e por escolher nas eleições, quem constrói de forma coletiva as propostas de mudanças dessa sociedade desigual e seguimos juntos com quem tem cor, ideologia definida e segue em luta rumo ao futuro.

Como formador de opinião, consciente politicamente e tendo lado, sempre defenderei o que penso, custe o que custar, assim como foi na ditadura sangrenta empresarial-militar. Saímos em passeatas, ocupamos o que tinha que ocupar, sonhamos juntos e deixaremos para a posteridade as nossas histórias de vida e de lutas.

Só em nunca ter me vendido, poder olhar nos olhos de quem nos acusa e saber que fomos, somos e poderemos ser, referências para o futuro, valeu a pena ter nascido.

Algo que se transforma num ato de amor pela vida e de forma fraterna vamos de mãos dadas subindo os morros e aguardando para eles desçam ao asfalto e ocupem o que lhes foi tirado por essa sociedade injusta que se beneficia de todas as suas mais valias.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social

sábado, 26 de outubro de 2024

Uma viagem ao que nos ensinaram e ao que realmente é...

 

Antes de tudo, é urgente parar esse demônio de Israel, que extermina principalmente mulheres e crianças, para que o caminho fique livre para o gás e o petróleo.

Primeiro catequisaram os índios impondo um novo deus, como se eles já não tivessem, depois que chupar manga e tomar leite fazia mal, que era para os escravos ficarem longe das vacas e o que dizer que política, religião e futebol não se discutem? E por que não?

Para completar, ensinaram que política é sinônimo de corrupção e que todo político é ladrão. A questão central, é afastar o povo da compreensão política, entregando sua sorte aos falsos líderes, além de que ser de esquerda é uma coisa do mal.

Porém, o que é ser de esquerda? Segundo Pepe Mujica, ser de esquerda:  "É uma posição filosófica perante a vida, onde a solidariedade prevalece sobre o egoísmo". Algo que transcende a parte ideológica e se estabelece na forma de ser de cada pessoa.

É evidente que quem defende esse capitalismo selvagem, que adultera o que vende, envenena os alimentos, põe solvente na gasolina e água no álcool para aumentar seus lucros, além de pregar o medo usando as religiões como utopia, nunca vai entender.

Ser de esquerda é pensar de forma coletiva e lutar de mãos dadas pela libertação do povo explorado. É enfrentar qualquer tipo de violência e discriminação e acreditar na possibilidade de um novo mundo, onde ninguém passe fome.

Em sua essência ser de esquerda é tornar o ato de amar num ato revolucionário, num momento em que uma grande parte da população apenas finge sentimentos e torna seus encontros casuais numa opção para saciar o insaciável.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social


segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Dizem que a esquerda morreu... Será???

 

Com a vitória da direita e da extrema direita na maioria das cidades, dizem por aí que a esquerda morreu. O Consenso de Washington já previa essa movimentação. Contam que o Consenso foi um conjunto de recomendações econômicas para conter a crise da época e a promoção do crescimento dos países da América Latina. 

Foi na verdade um encontro de países em 1989, promovido pelo Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, com o objetivo de implantar o neoliberalismo na América Latina e no Caribe, que tinha dez metas, desde privatizar tudo que é público até o controle fiscal para que empresários e investidores tivessem mais lucros. Até os golpes estavam previstos e o tal Terceiro Setor para cuidar dos pobres que o Estado não desse conta.

O que há de novo, mas no ideário do Consenso? O domínio das Igrejas Pentecostais, aliadas com a ala conservadora da igreja católica e uma parte de outras igrejas, que enebriaram o povo cristão e se chegou ao caos político. Para manter só precisam de eleitores doutrinados e não cidadãos e cidadãs que defendam seus direitos.

Vende-se a ideia de que poderão ter seus negócios e que quem votar na esquerda vai para o inferno. Com isso, seus inimigos passaram a ser Paulo Freire, a esquerda e quem luta por uma nova sociedade.

Por outro lado, a esquerda continua com a incapacidade de se unificar e de se renovar, abrindo uma clareira para que o fascismo e seus agentes trabalhem sem parar.

Uma coisa é certa. Podem dependurar seus ódios e suas falsas ilusões nas cercas do fascismo, porque a esquerda tem longas raízes e logo começarão a brotar...

Antonio Lopes Cordeiro (Toni
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social


domingo, 13 de outubro de 2024

Que tipo de sentimento envolve as pessoas nas eleições?

 


Ao analisar que 30,46% do eleitorado se absteve ou votou em branco ou nulo e 34% não votariam se o voto não fosse obrigatório, a pergunta é: Por que a maioria das pessoas vota em seus algozes e não em quem poderia lhes defender?

O voto é uma conquista democrática, por isso deveria ser livre. Quem sabe assim algumas pessoas não precisassem pegar do chão em quem votar, que chega a ser deprimente.

A partir da ignorância política e outros fatores, o envolvimento das pessoas no processo eleitoral só se dá por alguma motivação e comportamento.

Algo que vai de uma paixão cega pelo candidato ou candidata, sem ao menos saber o que essa pessoa defende ou a quem está intimamente ligada, passando pela venda descarada do voto por uma “vaguinha”, uma ajuda ou outra espécie de barganha.

Existe ainda os chamados currais eleitorais, que vai do coronelismo ao fanatismo e fundamentalismo religioso, envolvendo grande parte do setor evangélico e católico. Algo iniciado no Consenso de Washington e que teve forte ampliação na bolha infernal chamada bolsonarismo, mantido por Fake News e pelo ódio.

Apenas uma pequena parte estabelece seus apoios a partir da convicção política. Vão à campo por uma causa e mudanças profundas nessa sociedade injusta e desigual.

O que fazer diante desse cenário? Quem sabe um trabalho de base melhorando a comunicação, formação e organização em busca de direitos, pois se a direita aposta apenas na democracia representativa e sabemos claramente os porquês, nós temos a democracia participativa como elemento principal e ela incomoda quem engana, justamente por nascer a várias mãos e saber que o voto é apenas um caminho para as mudanças necessárias que terão que acontecer.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social


terça-feira, 8 de outubro de 2024

Quanto vale seu voto? O voto tem preço?

 

As eleições do Domingo revelaram claramente que temos vários Brasis, a partir do comportamento da maioria do eleitorado, se espelhando nas sombras sinistras de velhas e novas raposas políticas que aguardam ansiosas para o banquete final.

O que assusta é saber que regredimos muito nos últimos 20 anos. O crescimento da direita e a invasão da extrema direita acabou dando um tom político de plena loucura e alienação, onde a mentira virou verdade e o ódio comandou o cenário eleitoral.

Ainda vivemos numa cultura onde o voto está à venda, seja por uma camiseta, por uma cesta básica, por pequenos valores segurando uma bandeira sem vida, pelas palavras de ódio de um pastor rico ou remediado negociante da fé, que determina quem é santo e quem é demônio nas eleições ou ainda através de aberrações como vimos em São Paulo de um bandido enganador vendendo a ideia de que todo mundo pode ficar rico e que foi cria do genocida, que hoje está em guerra pelo controle do ovo da serpente em 2026.

Existe uma máxima que se aplica perfeitamente no mundo da política e que define o que restou do voto da maioria do povo brasileiro, seja pela ausência deliberada de não ir votar, por deboche, por paixão, por desprezo ou pelo ódio, não sabendo sequer em quem está votando ou o que defende quem votou: “Diz com quem anda que direi quem tu és”.

O resultado serão gestores com compromisso apenas com quem os bancou financeiramente e Câmaras Municipais onde a maioria continuará aprovando a esculhambação da boa política e a continuidade de raposas como esse prefeito de SBC que pintou as áreas nobres e vendeu os espaços públicos a seus melhores amigos.

Enfim o que sobra de tudo isso? Sobra a dignidade de quem não se vende nunca. Sobra a felicidade da escolha de que caminho devemos seguir. Sobram os sonhos que nos movem e a certeza de que deixaremos uma história de vida, onde fizemos com muita dignidade a nossa parte. Bom mesmo é poder dizer e ter orgulho em quem votamos, independente do resultado...

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, escritor e pesquisador em Gestão Social
www.gestaopublicasocial.blogspot.com


sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Armadilha...

 

Tem momentos da vida que achamos que nunca vai passar, que por mais que você lute, que você tente, não passa. Em um desses momentos eu escrevi muito, sobre a situação, sobre os sentimentos vividos e sentidos, e sobre o passar.

Senti vontade de compartilhar um apanhado de frases soltas que se conectam e que me fizeram e fazem refletir e ressignificar os sentimentos, enfim, sem mais delongas:

_Está no limbo, num lugar que nunca imaginou estar, empurrada por quem você nunca imaginou que pudesse te machucar, e sem conseguir sair, sem conseguir ao menos respirar. E ainda se sentir culpada.

 Culpada, por quê? Afinal você não é forte o suficiente pra esquecer, deixar pra lá, ou até suportar o insuportável?

 Culpada por permitir que toda construção de uma vida na sua autoestima, na sua pessoa sendo colocada a prova e te trazendo dúvidas, mesmo sabendo que não depende de ninguém, ainda sente. 

 Pensa, onde foi que errou, como pode falhar, não ver, não sentir e não se proteger. E sente muito.  

 Pensa e sente muito ultimamente, numa proporção de um vazio tão grande, pedindo socorro pra uma fortaleza que tem medo de levantar novamente, ou pra uma versão sua tão perigosa que tem medo de acordá-la. Chega a ser engraçado que a fortaleza foi derrubada por quem te obriga a reconstrui-la.

 Sente culpa, por ver seu brilho que outrora ofuscava qualquer possibilidade de escuridão se esvaindo, lenta e doloridamente.

 Mas ainda se sente culpada por erros e ações que não são suas, por escolhas e impulsos que não são seus, sente vergonha.

 Culpada por permitir que te exponham a situação de constrangimento e humilhação. E ainda assim, pelos olhares dos que pouco ou nada sabem, vem as impressões: dramática, mal-humorada, possessiva, rabugenta ou a melhor de todas, louca.

 Culpada, por não sentir culpa pelos seus próprios fantasmas - hipócrita e egoísta, mas mesmo assim, ainda sente muito.

No fundo, você sabe que vai passar, mas tem medo do que vai levar consigo, do que vai perder aí dentro e o quanto é triste saber que pra ser forte, precisará matar algo bom e ingênuo.

Débora Machado

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

A alienação comprometendo o resultado eleitoral...


Existe uma diferença política-ideológica entre comunidade e sociedade, sendo a comunidade esquecida e atacada com violência em todos os seus direitos. Uma sociedade divisionista, machista e discriminatória não me representa. Sou mais Comunidade, onde se vive numa luta diária pela sobrevivência, mas de mãos dadas.

O que aconteceu com a humanidade ou ao menos com uma grande parte dela? A impressão é que alguma coisa não deu certo com o projeto do Criador. O poder, a fama, o dinheiro e os mil interesses em jogo, corroeram o princípio ativo e deu no que deu...

Ao ver os debates dos candidatos e candidatas para a prefeitura de São Paulo e analisar atentamente, chego à conclusão de que estamos vivendo um dos piores momentos da vida política do país, com uma alienação extrema, pouco conteúdo e a direita tentando vender a ideia de que a esquerda é o monstro e ela tem a salvação para a humanidade.

Já tivemos cadeirada, agressão física por um assessor de quem está de olho no ovo da serpente, uma socialite tentando enganar a classe trabalhadora, gente que mostra o que jamais será, alguém que se diz amigo do Lula e do Desgovernador e o enganador mor atual prefeito, envolvido em mil falcatruas, mas com cara de paisagem. Sobrou o Boulos, que apanha muito, mas consegue mostrar a que veio. Não é um debate é um desastre.

A piora do cenário político se deu com o surgimento do bolsonarismo. Uma síndrome do mal pautada apenas por Fake News. Criaram um mundo paralelo de pura enganação.

O que sobra de tudo isso? Sobra o caos e os cacos a serem administrados, dependendo dos eleitos e eleitas; mais dinheiro para os falsos líderes, tanto políticos como os enganadores da fé e por último muita luta por quem tem consciência política e não se vendeu e nem se venderá jamais.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social
www.gestaopublicasocial.blogspot.com

terça-feira, 24 de setembro de 2024

A direita e a ultradireita no carrossel político...

 

Falar de direita, ultradireita, centro, esquerda e extrema esquerda, é um assunto que pouca gente domina, nem sabem do que se trata. Sabem apenas a partir da Imprensa Golpista.

Como seres pensantes, somos resultado dos livros que lemos, da educação que recebemos e de muita vivência para entendermos quem somos, o que defendemos como valores e como usamos o que aprendemos nas decisões políticas, como no caso das eleições a cada dois anos.

O capitalismo nos classificou, as religiões nos separaram e a política nos distanciou, criando dois mundos distintos. Um que enfrenta e segue com quem tem um projeto que nos cabe e o outro um vale tudo, onde qualquer criatura violenta serve como representante.

Ouvi no último debate de uma tipa candidata a prefeita em São Paulo, do time do genocida ladrão de joias, que adotar o projeto Paulo Freire de Educação, que o Boulos defende, seria um absurdo. Bom mesmo era a escola cívico-militar, onde estudantes ficarão refém do pensamento dessa trupe do mal.

Essa conversa vem de longe. A ditadura empresarial-militar expulsou Paulo Freire com seu método e criou o Mobral. Uma coisa que escondia fatos e deseducava. Paulo Freire não estudou em Harvard. É Harvard que estuda Paulo Freire. Essa é a verdadeira motivação de rejeitá-lo como patrono da educação brasileira.

A boa Política é uma coisa séria e as eleições também. Vai definir a vida da população brasileira nas 5571 cidades, porém como ocorrem as escolhas: as pessoas escolhem seus representantes, primeiro por interesses, segundo por uma paixão cega e por último. Uma pequena parte, por quem tem convicção política para votar em projetos e não em pessoas.

Quem você é nessa ciranda política?

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social


sábado, 14 de setembro de 2024

Aí vem mais uma eleição...

 

Eleição é uma coisa boa? Do ponto democrático tão odiada pela ultradireita, é evidente que sim, até porque já ficamos, em vários momentos, proibidos de votar.

Porém, vejam em que se transformou o processo eleitoral: falsas promessas, Fake News, pessoas votando em quem seus pastores e padres reacionários determinam, votando pelo ódio e candidatos e candidatas inimigos da classe trabalhadora, que se apresentam como seus defensores e defensoras, mas na prática irão vender e rifar suas almas.

Ficamos de 1964 a 1984 sem podermos votar. Um sonho roubado pela ditadura empresarial-militar, que destruiu sonhos, matou pessoas inocentes, fechou o Congresso, torturou por prazer e vendia a ilusão que eram contra o comunismo, que mais de 90 por cento da população nem imagina o que seja. Repetem seus algozes...

Estamos vivenciando um dos piores momentos da história do Brasil, que oficialmente é uma história mentirosa. Pegando por exemplo São Paulo, onde um carioca que forjou o endereço e miliciano está a desgovernar, foi criada uma plataforma oficial para denúncias. Uma professora da escola de frente à minha casa foi achincalhada com os piores pronomes e até o momento quem provocou tudo isso ainda não foi punido.

Esses seres do mal fazem parte do time do genocida que matou milhares de pessoas, ladrão de joias e matadores das carpas do Planalto para pegarem as moedas. É o time que está incendiando o mundo, apenas para pôr a culpa no Governo Lula. Estão fazendo como Nero que incendiou Roma e ainda pôs a culpa nos cristãos.

Pensar que uma grande parte da população idolatra figuras como essas, só me faz imaginar que algo deu errado com a raça humana ou estamos bem próximos do seu fim.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social


segunda-feira, 2 de setembro de 2024

A Natureza pede passagem...

Há 20 dias da chegada da Primavera a natureza pede passagem. Foi assim nesse cenário do ano passado, quando a vida pulsava e queria mais e será outras vezes até que essas árvores esmoreçam.

Para que se complete mais um ciclo da vida, aí vai um pedido: “Mãe natureza trazei o sol novamente para aquecer os nossos corpos e através de sua beleza e esplendor se aquece também a alma, que segue em vida para que fique novamente em brisa”.

No cenário particular flores amarelas ao chão formando um lindo tapete e beirando a cerca novas flores que se abrem, colorindo um passeio imaginário de plena cor.

De manhã gotas de orvalho nas plantas rasteiras, que nos faziam molhar os pés, que hoje caminham rumo à imaginação, nos fazendo refletir que a vida pulsa em qualquer canto ou recanto onde exista um toque sutil de amor pelo ato de viver.

Ao fechar os olhos, vem à lembrança: “Por onde andam os viajantes que outrora se faziam presentes?” Quem sabe estejam na caminhada em busca de luzes para se viver, ou partiram para um novo mundo, onde a luz se faz permanente...

As flores sutilmente revelam que para se formar um jardim, não basta só plantar. É preciso regar, adubar e cuidar todos os dias, num processo de simbiose de troca de amorosidade, pois quem não cuida em detalhes de um jardim físico de casa, ou despreza o que foi plantado, jamais cuidará ou manterá um Jardim da Alma.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social



 

terça-feira, 23 de julho de 2024

Quando a vida se movimenta e deixa a alma em brisa...

 

Era um sábado bem de manhã quando cheguei ao Rio, saído de São Bernardo do Campo na noite anterior, cidade que amo muito, além de Belo Jardim. Tomei café fui ver livros e segui caminho para chegar aonde à felicidade habita, perto das oito horas.
Na bagagem uma mala cheia de mimos, comprados em três meses para Iara, Igor e Heitor, pois a pediatra proibiu o Heitor de ter visitas antes da segunda dose das vacinas. Ao subir fui recebido na porta pelas minha crias: Filha e Neto, com sorrisos à vista e eu com o coração batendo mais forte ao descobrir que ali moram a felicidade, a vontade de viver muitos anos e muitos sonhos, pois Deus permitirá que a vida continue além de nós.
Foram três dias de muitas brincadeiras, muitas conversas, um almoço com a Teresa, amiga de longas datas e um passeio à Niterói, cidade que eu pouco conhecia e que tivemos o prazer de passar lindos momentos: Eu, Iara, Igor e o dono da festa Heitor.
Perto de completar sete décadas de vida e ainda querendo muito mais dela, apesar de momentos tristes que passei nos últimos quatro, pela ida de algumas pessoas que amava, é vida que segue e tenho recebido em sonhos ou em mensagens subliminares, sinais que estão em paz e isso é tudo para quem acredita que existe outra vida além desta.
Ser pai para quem assume é pura emoção e ser avô então é viver uma volta aos tempos de criança novamente. É viver de amor, de muitas emoções e de manter os sonhos vivos. É sentir o coração batendo mais forte a cada foto, vídeo, conversa ou quando estamos presentes frente â frente com o resultado do que geramos e somos protagonistas.
Meu querido Heitor, obrigado por você existir e ter escolhido como mãe a Iara e como pai o Igor e nós Silvana e Toni como avôs. Seremos eternamente gratos. Da minha parte farei tudo que estiver ao meu alcance para que você seja uma pessoa simples, bem-sucedida, alegre como já é, do bem e que eleja o Amor para ser o que lhe conduzirá pelas veredas e caminhos da vida.
Viva a vida que lhe trouxe até nós e no futuro quem sabe de verde e branco!
Antonio Lopes Cordeiro (Toni Cordeiro)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social
tonicordeiro1608@gmail.com

Antonio Lopes Cordeiro (Toni Cordeiro)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social
tonicordeiro1608@gmail.com


quinta-feira, 11 de julho de 2024

A beleza da maturidade e os preconceitos com a idade...

 

Maturidade é um processo contínuo de desenvolvimento pessoal que envolve um amplo conhecimento sobre a vida, o equilíbrio com as emoções, a responsabilidade com o que se faz e com quem faz, além do deleite da sabedoria, que é o acúmulo de todas as demais etapas do desenvolvimento, onde o ouvir se torna mais importante do que o falar...

A maturidade acaba virando um fenômeno por estar muito além do número de anos que se têm. Faz parte da junção dos anos, aliados às experiencias e a forma de como se lida com o ato de viver. Como resultado contos para se contar e muitas histórias para se ouvir, como se fosse um ponto de encontro com o que foi e com o que será.

Na contramão da maturidade vem os preconceitos, como com as pessoas idosas, além das desconfianças veladas ou não. Ser velho ou velha na cabeça de muita gente é uma forma de degradação da espécie humana, como se a vida preservasse quem vive de preconceitos, enquanto as desconfianças minam todas as relações. Envelhecer bem é a gratidão da existência dando sua contribuição para as nossas histórias de vida.

As pessoas guardam seus preconceitos no olhar, nas caras e bocas e nas falas que saem ao vento e suas desconfianças, principalmente nas atitudes. Enfim, o preconceito mesmo debaixo de uma forte armadura revela as desigualdades e machuca corações e mentes de pessoas que querem apenas viver...

Independente da idade, viver bem é estar em paz, com o coração pulsando forte e quem sabe ser convidado ou convidada por alguém que ainda acredita que amar vale a pena, para atravessar aquela ponte num pôr do sol, pois do outro lado do rio há um mundo colorido com um lindo jardim para se apreciar e andar de mãos dadas...

Antonio Lopes Cordeiro (Toni Cordeiro)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social


quinta-feira, 6 de junho de 2024

Bem-vinda senhora velhice...!

 

Ontem fui criança, jovem e de meia idade e depois o tempo voou em direção ao futuro, de forma tão veloz que nem vi ele passar. Hoje perto de completar sete décadas de existência me deparo contigo frente a frente e me preparo de todas as formas para que a nossa convivência seja a melhor que eu mereça ter...

Como te definir? Quem sabe como um tempo de descida da escada da vida, onde para muitas pessoas se torna um tempo de puro sofrimento, porém, quando tudo caminha a contento dentro da lógica da vida, tu és um grande presente antes da partida final.

És temida por muita gente, pois geras grandes mudanças na aparência visual, sendo que muita gente só vive disso, além de necessitares de atenção especial com a saúde, o que faz com que os convênios médicos escrotos, nem queiram pessoas com mais de sessenta anos ou cobram um valor fora da realidade, além de pagarem seus representantes gestores ou legisladores para precarizarem cada vez mais a saúde pública.

Vamos combinar? Chegues calma e me faças viver e reviver as coisas que aprendi a gostar, assim como me fortaleças para que eu continue lutando contra todas as formas de discriminação, violência, mentiras e descasos que assolam esse Brasil de meu Deus.

Sentindo a tua presença, passa um longo filme pela minha cabeça, me fazendo lembrar dos diversos erros e acertos, pelos quais passei, num desfile de atos, fatos e lembranças, como se houvesse uma vitrine guardando toda a minha história de vida até aqui.

Depois de tantas perdas de quem não conseguiu conviver contigo, fecho os olhos e agradeço todos os dias por continuar em vida e bem, compartilhando o meu tempo de agora com as pessoas que amo e esperando ansioso para pegar na mão do Heitor e sair em brincadeiras por horas a fio, onde nem veremos o tempo passar...

Antonio Lopes Cordeiro (Toni Cordeiro)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social


Tempo...Tempo...Tempo... Ainda dá tempo?

 

Tempo de que? Tempo para que?

Tempos de criança com brincadeiras que não voltam mais. Sobraram as lembranças que o tempo levou e as crianças de hoje viraram a alma dos negócios. Tempo de se contar histórias, de um tempo que parecia não passar e a dona felicidade nos visitava todo dia.
Tempo de idas e vindas, de amores e de sabores, onde o ato de se comemorar a vida, com tanta gente que já se foi, soa como uma canção de ninar, daquelas que ficam em nossas mentes nos dizendo que o melhor ainda está por vir.
Tempo de maldade, de calamidade e de novas maldades impulsionadas por uma parte dos seres humanos que as criou. Tempos de guerra, tempo da verdade que morre a cada dia, mas tempo também de se andar de mãos dadas, com outras pessoas que vieram para completar as nossas histórias de vida.
Tempo que foi, tempo que é e tempo ainda para se cuidar das flores plantadas no jardim da alma que é preciso regar. Tempo de vida. Tempo de lida. Tempo para se lidar com a vida e tempo para se viver enquanto a vida nos brindar...
Fecho os olhos e me permito viajar a um outro tempo. Tempo no campo, água de rio, fogão a lenha, cheiro de terra molhada em dias de chuva e antes que a chuva se fosse banho num terreiro de terra batida, onde o coração batia mais forte...
O que é mesmo o tempo? Eu o sinto como uma linha imaginária que vai definindo quem somos, o que somos e para que viemos e por mais que tenhamos tempo, o fim é uma radicalidade que transgride a nossa forma de pensar e de agir.
Em plena linha do tempo, eu vivo, tu vives e nós vivemos, pois a vida só tem mesmo graça se tudo que fizermos tiver uma mão amiga que afaga, um coração valente que enfrenta junto e uma alma buscando companhia com jeito de felicidade onde possamos ancorar o nosso barquinho nas viagens aos rios da vida.
Antonio Lopes Cordeiro (Toni Cordeiro)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social

segunda-feira, 22 de abril de 2024

Um toque de divindade no ar...

 

Uma plantinha. Um lugar. Um toque no ar. Uma mensagem. Uma história. Uma pequena conexão sugerindo que dois mundos se uniram para compor um novo cenário, nos avisando que a natureza relata o que sente em pequenos gestos ou em mudanças de cor.

Em seu respiro a natureza vai dando seu tom.O verde é vida. O amarelo é atenção e a cor marrom nas folhas diz que chegou ao fim. Entre uma cor e outra a possibilidade de se mudar, de se cuidar e principalmente de se fazer vida, onde a vida perdure até seu último respiro.

Que mensagem essas plantinhas juntas nos trouxeram se juntando num espaço cuidado há anos? Quem sabe um pequeno aviso de que a paz reina nas vidas que se somaram em flor e que um segundo encontro pode ter ocorrido além das nuvens onde não podemos tocar.

É algo subliminar diante dos nossos conhecimentos, gerando suposições de que algo inusitado aconteceu, porém nos pondo em alerta de que há vida, além da vida, onde os pontos se encontram e nas sublinhas estão as respostas de muitas das nossas dúvidas.

Dizem que por trás dos verdes montes moram as incertezas, mas ao pôr do sol ou quando ele nasce anunciando um novo dia, moram nossos sonhos, onde tudo é permitido, até mesmo achar que somos imortais por um instante e desejarmos que só coisas boas nos aconteçam.

Assim, amanhã quando o dia raiar vou correndo saudar o que não se esperava acontecer, onde o verde dá o tom com um ar de recepção e nossas almas vão vivenciando o que nossas mentes projetam e as nossas crenças as mantém vivas...

Antonio Lopes Cordeiro (Toni Cordeiro) Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social











sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Que brilho é aquele no céu?


É uma estrela? Há rumores que sim. Contam os espíritos de luz que uma linda estrela acabou de chegar no plano superior e juntou-se às estrelas próximas a ela formando uma nova constelação, onde o fim da vida física se mistura com a continuidade de uma nova vida.

De quem se trata? De alguém com luz própria, capaz de iluminar uma vida inteira. Viveu com toda intensidade, uma vida de cores, de sabores e de muita arrumação, onde uma vírgula significava apenas o intervalo entre duas formas de construção do cenário que a agradasse.

Foi vida. Foi carinho. Foi resultado do que cuidou em seus inúmeros detalhes, onde o real misturava-se com as preocupações de tornar belo o que era visível, passando a ser algo que pudéssemos enxergar e aprendêssemos todos os dias e isso a fez mestra em tudo que tocou.

Foi amada por muitas pessoas e amou infinitamente a quem fazia parte de sua vida e a quem dela se aproximou. Ausentou-se do cenário cotidiano por muito tempo e foi cuidar da terra, das plantas, das flores, do espaço de leitura público que servia meninos e meninas do bairro, do espaço infantil que construiu e do jardim da alma, onde tudo floresce quando se trata com amor. Como resultado, um cenário incrível, onde cada detalhe conta um pouco de sua história.

Ações misturadas com inquietudes. Tom firme ao falar de coisas reais e defendia que viemos ao mundo para servir e serviu. Tudo em tempo antes de se tornar mais uma estrela no céu, onde habita o que não temos ainda capacidade de entender de forma plena.

Ao seguir viagem para o outro plano deixou nossos corações batendo em descompasso e em nossas mentes suas várias lembranças e seu bonito legado de vida.

Dizem que a terra treme e o céu se ilumina quando alguém de muita luz parte para o plano superior. Por certo tudo isso aconteceu na manhã de segunda feira e nós nem percebemos, pois estávamos envolvidos com a dor da partida.

Obrigado Verângela Raposo Grazioli por tudo. Foi um grande aprendizado amoroso o que conseguimos viver juntos. Quem sabe essas eram as nossas missões...

Antonio Lopes Cordeiro (Toni Cordeiro)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social

domingo, 31 de dezembro de 2023

O que esperar do novo ano?

Saímos das trevas, sentindo de perto o calor infernal como era e renascemos para uma nova vida nesse ano que está para terminar, vindos de uma terra arrasada, bombardeada por Fake News, com mil descasos e com o luto de mais de 700 mil pessoas que nos deixaram, sendo a maioria por desprezo do infeliz genocida, quem sabe bem antes de suas horas de vida.

Distanciamo-nos de algumas pessoas pelas nossas diferenças políticas e de outras porque já não fazem mais parte do nosso universo diário e juntamos os cacos que sobrou do lamaçal que o país se encontrava. Sacudimos a poeira e seguimos viagem rumo aos nossos sonhos.

Subimos nos melhores pontos das cidades para ver a multidão vermelha passar, lutamos muito para que a nossa conquista pudesse acontecer e ao olhar nos espelhos da vida contando os dias que já se passaram, nos sentimos orgulhosos de nunca termos mudado de lado ou de posição.

O que esperar do novo ano? Continuar em luta contra o ódio, construir novos relacionamentos, degustar todas as conquistas que estamos tendo e saudar todas as manhãs dos dias vindouros, celebrando o encontro entre os sonhos e a realidade, saudando principalmente o ato de viver.

Continuaremos caminhando em direções diferentes de muita gente, pois sonhamos com um novo mundo, onde caibam as nossas esperanças e a igualdade, a solidariedade e a fraternidade sejam de fato o que nos une e não fragmentos do que apenas algumas pessoas desfrutam.

Pintaremos o ano novo com gestos, afetos, amizades sinceras e estaremos envolvidos e envolvidas com todas as mudanças que vierem a ocorrer, representadas nesse momento por um forte abraço, dizendo para quem está à nossa frente de que o melhor que sonhávamos está em curso, vinda numa noite épica, onde o vermelho deu o tom da conversa e dos cenários e o céu azul ficou estrelado apontando para um novo amanhã.

Bem-vindo 2024!

Antonio Lopes Cordeiro
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Era uma tarde de sol...

 

Perto do sol se por. O céu avermelhado, com ondas nas nuvens. Um belo cenário para se viver e absorver tudo que a natureza nos oferecia gratuitamente.

Do lado esquerdo uma bela paisagem, com uma mistura de verde em várias tonalidades. De repente um sagui apressado subiu numa das árvores para se defender e ficou o momento em que bicho e humanos se cruzaram com o olhar, mas a uma distância segura.

Um acorde no violão rascunhando o que poderia ser o som de uma música e como não saia, o jeito foi cantarolar. Algo que fizesse bem aos ouvidos e ao mesmo tempo pudesse levar quem ouvisse a um mundo onde a razão de viver se confundisse com os sonhos contidos.

Um momento, uma voz, um clarão e logo veio a chuva. Uma tempestade lavou o chão, molhou as árvores e lavou junto nossas almas que andam inquietas por não saber o que será o amanhã.

Logo veio a noite e com ela a vontade de se deitar e descansar, mas antes havia um acordo de recitar uma poesia, que acalmasse a mente e fizesse o coração bater mais forte.

Depois de listar tudo que se conhecia, veio Neruda que dizia: “A vida esconde nos lugares mais simples sua grande beleza, que revela qual o significado de por que persistimos em continuar vivendo”. Neruda passando um importante recado ao ato de viver.

Assim foi e assim será. Um dia, uma noite e logo ali bem perto de nós pode estar o segredo de uma vida simples e confortável, onde o pôr do sol faça parte do fim do dia e o raiar de um novo dia nos leve ao mundo das fantasias, onde viver, brincar, amar se confunda com o tempo de vida e de se viver...           

Antonio Lopes Cordeiro (Toni Cordeiro)
Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social


quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Eu choro por ti Argentina...

A vitória de mais um fascista como presidente, põe o mundo da democracia em alerta e precisamos entender o que levou a extrema direita ressurgir dos sarcófagos, liderar movimentos e governar alguns países. Algo tão absurdo como o canto das sereias.

Uma mistura de nacionalismo, que sequestra os símbolos nacionais, moralismo religioso centrado nas igrejas neopentecostais, setores das igrejas tradicionais e uma parte da igreja católica e uma economia ultraliberal, com a destruição de direitos e a privatização de tudo que é público ou no falso combate à corrupção, como fazia o ladrão de joias.

O que foi preciso para tudo isso acontecer? Bons discursos de “salvadores da pátria”, pastores e padres conservadores enganando seus fiéis e uma imprensa golpista dando todo apoio, mesmo sendo tratada com todo desprezo, como no tempo do genocida.

Assim foi com Trump, que fez com que parte dos americanos achasse que a verdade tinha morrido, com o inominável brasileiro, que matou milhares de pessoas por falta de vacina, com a Bolívia depois da renúncia de Evo Morales com sua vice e o crescimento dos ultraconservadores na Espanha, Suécia, Alemanha, Chile e em outros países.

O ocorrido na Argentina, não foi diferente de São Paulo com o carioca eleito Governador. Um povo movido a ódio e sem noção política, refém de seus falsos líderes.

Segundo Aldo Fornazieri, doutor em Ciência Política, a extrema direita cresce no vácuo da incapacidade dos liberais e dos partidos de centro esquerda de resolver problemas básicos das sociedades, que foi o ocorreu na Argentina. Além disso, a esquerda historicamente, não consegue se unir em torno de uma frente e de pautas comuns.

Para nós que pensamos, agimos, lemos Paulo Freire, gostamos de sociologia, filosofia e história, além de lutarmos por uma sociedade justa, fraterna e igual para todos e todas, embora hoje achando ser uma longe utopia, vemos o fascismo como uma doença social e política, nascida da ignorância política, alienação e o fundamentalismo religioso.

O povo sofrido é enganado com falsas promessas e abduzido para um mundo paralelo, onde só seus algozes ganham e eles os mantém com seus pobres salários.

Fico feliz de ter escolhido um lado da história onde não tenho receio de me envergonhar e junto com sonhadores e sonhadoras vamos escrevendo uma nova história de vida.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni Cordeiro)
Estatístico, escritor e pesquisador em Gestão Social

 

terça-feira, 14 de novembro de 2023

Vida e morte na corte do mal

Que mundo é esse que não se abala pelo extermínio diário, num diário que registra apenas enquanto há vida?

Inocentes dizimados como praga, em nome de uma raça pura. Por pura ganância de quem quer seus bens.
Senhores da morte, por Covid, por bala ou por explosões. Agentes do mal. O Céu aberto recebendo almas inocentes e o inferno à espera de seus algozes, enquanto quem os seguem apenas vagam na vida em nome de um deus, bem distante do Deus Maior.
Que seja, que veja, que esteja onde estiver. Vou seguindo a intuição e sempre na luta por um mundo melhor, onde a razão de viver seja maior que o medo da morte antes do tempo previsto para cada ser...

Antonio Lopes Cordeiro (Toni Cordeiro) Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social

domingo, 29 de outubro de 2023

Vamos Prosear?



Um dia me disseram que eu podia ser um escritor e eu acreditando nisso me pus a escrever. No início sem muitos critérios, apenas com o prazer de expor o que penso e mexer com a imaginação de quem se atreve a me ler.

Com o passar do tempo, aprendi a escrever como leitor e convidar as pessoas a caminharem comigo no Mundo das Palavras pelo Jardim da Alma. Uma viagem ao infinito das minhas emoções.
Críticas e elogios. Pessoas acreditando ser possível e outras fazendo caras de paisagens. Assim se passaram dez anos. Alguns livros em parceira, centenas de textos escritos para o Blog e esse como primeiro livro solo, com incentivo e coordenação dos meus amigos jornalistas Ana Valim e Elder Cruz, pela Editora Coopacesso, além do Editorial de Pedro Tierra, Contracapas de Verângela Grazioli e Ana Valim e depoimentos de vários companheiros e companheiras dos recantos do Brasil.
Hoje, quem sabe para completar esse sonho da escrita, além da obra física, que está sendo lançada em Feiras Literárias e Saraus, ela também está em e-book na Amazon, com fácil acesso e baixo custo.
Quem quiser me ver mais feliz do que já estou, me ajude a divulgar.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni) Estatístico, Escritor e Pesquisador em Gestão Social