Faz-se necessário separar quem só
votou no genocida, mesmo sabendo de forma clara de todos os seus atos desumanos
e o que ele defendia como projeto, portanto, concordando com eles e as pessoas
que se tornaram adeptas, seguidoras e militantes de suas loucuras
fascistas-golpistas, mesmo que seja difícil entender mulheres, negros e negras
e pobres votando nesse elemento.
Encaro tudo que ocorreu e vem ocorrendo a partir do inominável e seus
seguidores e seguidoras, culminando com os atos terroristas do dia 8 de
janeiro, do genocídio indígena escancarado ao mundo e de tudo que ocorreu nos
quatro anos de desgoverno, como uma grave doença mental, associada ao caráter,
alma e espírito, tamanho é o absurdo contido nesse filme de horrores. Com toda
certeza não somos do mesmo mundo, como nem mesmo da mesma matéria.
Estamos falando de algo cruel que invadiu as igrejas de todas as fés,
arrastando padres e pastores reacionários para um fundamentalismo religioso e
tentando criar uma espécie de deus jagunço que aprova a matança de quem se
puser contra essa trupe do mal. Algo muito distante do Deus da fé, do amor e da
solidariedade, que nos acostumamos a respeitar. Na real esse povo precisa mesmo
é estudar história, pois se tornaram ignorantes políticos, como bem descrevia
Bertolt Brecht.
Como professor de Gestão Pública, não conhecia duas dessas anomalias como
elementos políticos que pudessem decidir uma eleição ou ser elementos diários
na vida dessas pessoas que se deixaram seduzir pelo canto do mal desse
inominável: A mentira, chamada de Fakenews e o ódio mortal ao que chamam de
esquerda e comunismo, que nem mesmo sabem, do que se trata. A ignorância
política não os deixa saber, pois sucumbiram e morreram como seres pensantes.
São apenas pobres criaturas que transitam pela vida chamuscadas de ódio.
Creio que ainda ser possível resgatar desse mundo de trevas, uma pequena parte
dessas criaturas, porém apenas as que votaram e hoje se escondem por vergonha
ou mesmo votaram para não votar em Lula, ao qual declaram ser ladrão. Que bom
seria se o inominável fosse apenas ladrão. Com a quebra do sigilo vergonhoso de
100 anos descobriremos muito mais sobre ele, além do que já sabemos, que do
ponto de vista humano é deplorável.
Para quem me conhece a partir das minhas prosas, no momento, ainda abalado com
tudo que vivemos, ando fazendo pequenas análises, principalmente para por para
fora o que a mente transborda, mas num futuro próximo, baseado em tudo de bom
que venho acompanhando de mudanças, voltarei às minhas prosas, onde coração e
alma darão conta de um novo enredo.
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
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