Estamos tão tomados ainda pelos últimos acontecimentos, que acaba
nos levando a comentar de forma angustiada ou tentar entender como tudo isso
caminhará daqui para frente. Além disso se faz necessário entendermos qual
poderia ser a nossa contribuição no trato com o golpismo, que continua vivo
lardeado por gente bem próxima de cada de um e uma de nós.
Como início de conversa, precisamos entender que o fato de
Lula ter virado Presidente não significa que ele chegou ao poder, até porque segundo
Marx, num país capitalista quem determina o tom da conjuntura diária é o econômico,
que o diga Josué Alencar presidente da FIESP, que pode ser destituído do cargo apenas
porque defende a Democracia. É a Bolsa de Valores e o Dólar que media o clima
político, apoiados por setores da imprensa golpista.
Porém o fato do fascismo ter governado por quatro anos e o
fanatismo planejado ter chegado ao terrorismo do dia 8 último, pôs nas pautas
diárias a partir de então, a necessidade da defesa intransigente da Democracia,
mesmo que seja a burguesa baseada apenas numa representação falida, onde as
pessoas votam por paixão ou por indicação e não por entendimento político em
quem está votando. Um fenômeno de “massa” a ser usada.
Um alerta que precisa ser vigiado, vem dos corredores do
Congresso, por parte da oposição ao Governo Lula com um discurso por anistia.
Aquela mesma oposição que foi conivente o tempo todo com o golpismo,
negacionismo e toda sacanagem do genocida fascista. Sem anistia a essa trupe do
mal. Lula ficou 580 dias preso, mesmo sem provas do que poderia ter feito.
Claro que não é atoa que os tubarões do golpe voaram para os
EUA para se encontrarem com o capetão, sabemos que estão tramando algo, quem
sabe o próximo golpe. A Flórida é governada por um direitoso o que lhes garante
ficarem ilesos, nem que seja por enquanto.
A prisão de parte do rebanho, a desmontagem das
concentrações golpistas e o cerco aos financiadores, por certo enfraquece por
ora o movimento golpista, porém tem que se chegar aos mentores intelectuais do
golpe, que vai desde os militares omissos até o capetão. Vê-lo preso não é revanchismo
e sim um ato de justiça para que pague pelos crimes cometidos contra a
humanidade, como mortes, descaso e fome, além do rombo aos cofres públicos.
Estaremos vigilantes no acompanhamento e sabemos que ações estão
sendo tomadas, porém não se pode vacilar. O momento é agora de desfazer os
planos até então e punir severamente quem atentou contra a Democracia e contra
o destino popular do resultado das eleições.
Viva a Democracia
Participativa!
Antonio Lopes Cordeiro
(Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
Oi! Me chamo Andréa e estou estudando gestão social. Muito bom seu bog! Vou ler.
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