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segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

O que se enxerga pelas frestas da história...

 

Estamos tão tomados ainda pelos últimos acontecimentos, que acaba nos levando a comentar de forma angustiada ou tentar entender como tudo isso caminhará daqui para frente. Além disso se faz necessário entendermos qual poderia ser a nossa contribuição no trato com o golpismo, que continua vivo lardeado por gente bem próxima de cada de um e uma de nós.

Como início de conversa, precisamos entender que o fato de Lula ter virado Presidente não significa que ele chegou ao poder, até porque segundo Marx, num país capitalista quem determina o tom da conjuntura diária é o econômico, que o diga Josué Alencar presidente da FIESP, que pode ser destituído do cargo apenas porque defende a Democracia. É a Bolsa de Valores e o Dólar que media o clima político, apoiados por setores da imprensa golpista.

Porém o fato do fascismo ter governado por quatro anos e o fanatismo planejado ter chegado ao terrorismo do dia 8 último, pôs nas pautas diárias a partir de então, a necessidade da defesa intransigente da Democracia, mesmo que seja a burguesa baseada apenas numa representação falida, onde as pessoas votam por paixão ou por indicação e não por entendimento político em quem está votando. Um fenômeno de “massa” a ser usada.

Um alerta que precisa ser vigiado, vem dos corredores do Congresso, por parte da oposição ao Governo Lula com um discurso por anistia. Aquela mesma oposição que foi conivente o tempo todo com o golpismo, negacionismo e toda sacanagem do genocida fascista. Sem anistia a essa trupe do mal. Lula ficou 580 dias preso, mesmo sem provas do que poderia ter feito.

Claro que não é atoa que os tubarões do golpe voaram para os EUA para se encontrarem com o capetão, sabemos que estão tramando algo, quem sabe o próximo golpe. A Flórida é governada por um direitoso o que lhes garante ficarem ilesos, nem que seja por enquanto.

A prisão de parte do rebanho, a desmontagem das concentrações golpistas e o cerco aos financiadores, por certo enfraquece por ora o movimento golpista, porém tem que se chegar aos mentores intelectuais do golpe, que vai desde os militares omissos até o capetão. Vê-lo preso não é revanchismo e sim um ato de justiça para que pague pelos crimes cometidos contra a humanidade, como mortes, descaso e fome, além do rombo aos cofres públicos.

Estaremos vigilantes no acompanhamento e sabemos que ações estão sendo tomadas, porém não se pode vacilar. O momento é agora de desfazer os planos até então e punir severamente quem atentou contra a Democracia e contra o destino popular do resultado das eleições.

Viva a Democracia Participativa!                             

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social


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