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domingo, 22 de janeiro de 2023

O sonho de um mundo possível...

 

Como pesquisador e sonhador, busco sempre um insight que aponte para a criação de um novo mundo. Um mundo justo, fraterno e igual para todos e todas. Uma estrutura de vivência, onde o direito de existir com dignidade seja maior do que o resultado da conta bancária, de que carro possuímos ou de que tipo de casa e bairro moramos. Porém, longe disso acontecer, para uma parte da sociedade é assim que somos julgados e que acaba determinando qual é o nosso lugar na sociedade de desiguais.

É a tal da meritocracia, como se afortunada não fosse, a culpa seria só da pessoa que não se esforçou ou não se adaptou ao sistema e merece ser tratado ou tratada como cidadão e cidadã de segunda ou terceira categoria. São os efeitos do capitalismo, que do ponto de vista humanitário, vem provando ao longo dos tempos que não deu certo.

Assumir uma postura política defendendo de forma clara contra o golpismo e a favor da democracia não é fácil, pois as punições chegam, ora via mensagens e ora em atitudes, como aconteceu recentemente, na recusa de um trabalho que sempre faço anualmente para uma empresa de São Paulo, com a desculpa que não fará o serviço esse ano.

É bom que se diga que sempre foi assim, apenas o momento que vivemos está mais claro e direto, pois estamos divididos em dois mundos, desde as eleições de 2018 e por certo continuaremos, pois o fascismo entra nas entranhas de quem se deixa levar e só sai se a pessoa acordar e quiser, ou pior viverá achando ser esse o mundo ideal.

Do outro lado da ponte mora um monstro chamado “mercado”, que para que fique bem tranquilo e saudável, qualquer governo deve desprezar as pessoas pobres, pois representam apenas gastos e fazer todas as suas vontades, caso contrário o dólar sobe e a bolsa de valores fica em queda. Ou seja, menos lucros para os capitalistas selvagens.

Assim é a vida na real. Há quem tenha vindo ao mundo à passeio e há quem veio ao mundo à trabalho, no sentido de deixar sua contribuição a um mundo possível, onde a solidariedade seja pauta e o amor fraterno o caminho para todas as formas de amar.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social

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