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sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

O dia em que Brasília parou para ver a felicidade passar...

 

O dia em que Brasília parou para ver a felicidade passar...

Um mar vermelho apontando para o infinito. Um banho de povo com ar de quem encontra com a felicidade e um calor humano que há muito não se via. De repente Brasília foi tomada por uma alegria composta por gente feliz dos 27 estados, vindas de todas as formas e dispostas a pagar o preço por um grande momento de emoção.

O ato de posse do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um daqueles momentos lindos e marcantes que ficará para a história, como o dia em que Brasília parou para ver a posse do único Presidente da República eleito por três vezes, num cenário de plena paz e um colorido de deixar o coração em plena brisa.

Lula chega cuidadoso, peitando o fascismo, se comprometendo perante uma multidão avaliada em 300 mil pessoas e prometendo apesar dos pesares, governar para todos e todas. Além disso, dizendo em alto e bom tom que cuidará do povo pobre e que não haverá trégua na luta contra o fascismo, a mentira e a intolerância. Todos os desmandos do senhor das trevas fujão serão apurados e postos a público.

Porém, o ponto alto do evento foi a subida da rampa com quem os fascistas odeiam junto com a cachorrinha Resistência e a entrega da faixa de forma coletiva, finalizada por uma mulher negra e catadora, simbolizando o povo brasileiro de bem e que sabe o que quer. Um grupo de invisíveis que juntos fizeram história e hoje estão nas lentes do mundo.

Foi um dia especial para ficar nas nossas mentes e corações, deixando um estadista empossado, que terá que quebrar os muros deixados pelo agente do mal, que até as chaves do Palácio do Planalto levou e com a certeza de que teremos uma nova forma de governar, além da revelação esperada do que o inominável quis esconder por 100 anos.

Que chorem os perdedores fascistas, que neguem o inegável, que sucumbam em seu ódio, que morram de inveja, que nos chamem de ladrões, mas, porém, contudo, por quatro anos verão que ser patriotas não é sequestrar a Bandeira e o Hino Nacional, lutar contra a Democracia e tampouco perseguir petistas. Ser patriota é lutar contra todas as desigualdades, preconceitos, discriminações e ter a coragem de construir um país onde a fome não exista, além de caber todas as pessoas de bem rumo ao futuro.

Caso fosse escolher uma música para dar conta do que aconteceu em Brasília, escolheria a do Caetano: “A minha alegria atravessou o mar e ancorou na passarela. Fez um desembarque fascinante no maior show da terra...”.

A ida à posse de Lula me trouxe uma certeza. Caso eu volte na próxima encarnação, continuarei a ser de esquerda na luta contra todas as injustiças e construindo um caminho de liberdade, além de continuar plantando flores no Jardim da Alma e caminhando de mãos dadas com os sonhadores e as sonhadoras na construção de um novo mundo, onde o humanismo se faça presente e amor fraterno seja a palavra universal. 

Salve o futuro que nos espera!

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social


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