O dia em que Brasília parou para ver a felicidade passar...
Um mar vermelho apontando para
o infinito. Um banho de povo com ar de quem encontra com a felicidade e um
calor humano que há muito não se via. De repente Brasília foi tomada por uma
alegria composta por gente feliz dos 27 estados, vindas de todas as formas e
dispostas a pagar o preço por um grande momento de emoção.
O ato de posse do Presidente
Luiz Inácio Lula da Silva foi um daqueles momentos lindos e marcantes que
ficará para a história, como o dia em que Brasília parou para ver a posse do
único Presidente da República eleito por três vezes, num cenário de plena paz e
um colorido de deixar o coração em plena brisa.
Lula chega cuidadoso, peitando
o fascismo, se comprometendo perante uma multidão avaliada em 300 mil pessoas e
prometendo apesar dos pesares, governar para todos e todas. Além disso, dizendo
em alto e bom tom que cuidará do povo pobre e que não haverá trégua na luta
contra o fascismo, a mentira e a intolerância. Todos os desmandos do senhor das
trevas fujão serão apurados e postos a público.
Porém, o ponto alto do evento
foi a subida da rampa com quem os fascistas odeiam junto com a cachorrinha
Resistência e a entrega da faixa de forma coletiva, finalizada por uma mulher
negra e catadora, simbolizando o povo brasileiro de bem e que sabe o que quer.
Um grupo de invisíveis que juntos fizeram história e hoje estão nas lentes do
mundo.
Foi um dia especial para ficar
nas nossas mentes e corações, deixando um estadista empossado, que terá que
quebrar os muros deixados pelo agente do mal, que até as chaves do Palácio do
Planalto levou e com a certeza de que teremos uma nova forma de governar, além
da revelação esperada do que o inominável quis esconder por 100 anos.
Que chorem os perdedores
fascistas, que neguem o inegável, que sucumbam em seu ódio, que morram de
inveja, que nos chamem de ladrões, mas, porém, contudo, por quatro anos verão
que ser patriotas não é sequestrar a Bandeira e o Hino Nacional, lutar contra a
Democracia e tampouco perseguir petistas. Ser patriota é lutar contra todas as
desigualdades, preconceitos, discriminações e ter a coragem de construir um país
onde a fome não exista, além de caber todas as pessoas de bem rumo ao futuro.
Caso fosse escolher uma música
para dar conta do que aconteceu em Brasília, escolheria a do Caetano: “A minha
alegria atravessou o mar e ancorou na passarela. Fez um desembarque fascinante
no maior show da terra...”.
A ida à posse de Lula me trouxe uma certeza. Caso eu volte na próxima encarnação, continuarei a ser de esquerda na luta contra todas as injustiças e construindo um caminho de liberdade, além de continuar plantando flores no Jardim da Alma e caminhando de mãos dadas com os sonhadores e as sonhadoras na construção de um novo mundo, onde o humanismo se faça presente e amor fraterno seja a palavra universal.
Salve o futuro que nos espera!
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
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