Acredito que mesmo o mais sábio ou sábia analista não conseguirá
fazer uma análise com precisão do que poderá ocorrer, nem mesmo até o final do
dia, tamanha é a velocidade com que os fatos políticos estão ocorrendo. Apenas traçar
um pequeno cenário das ações e ir alimentando as redes com tudo que está
ocorrendo.
A percepção que tenho é que o Presidente Lula sairá politicamente
mais forte desse processo, porém pisando em campo minado. O fato de as três
casas terem sido destruídas pelos fascistas acabou unindo os poderes por pura necessidade
e a repercussão e apoio internacional deram o tom político da necessidade de medidas
emergenciais que deverão ser tomadas urgentes.
Algo que pôs o governo brasileiro no centro das atenções
mundiais e o escroto genocida fujão como uma persona non grata em vários
países. Segundo a ONU e a OEA, depois da invasão do Capitólio, tentativa recente
de golpe na Alemanha, o fascismo chegou ao Brasil e poderá estar presente em qualquer
país do contexto mundial. A extrema direita fascista e golpista cresceu
mundialmente, se organizou e hoje é uma ameaça real.
Vivemos uma tentativa de golpe que não aconteceu como
previsto, mas como se fala: “A cadela do fascismo está no cio” e todo cuidado
ainda será pouco para que Lula governe em paz e com alguma segurança. Como
confiar ele nos estados? É temerário.
Defendemos a imediata prisão do escroto genocida, junto com
todos e todas que financiaram, agiram e arquitetaram o golpe, sem nenhum direito
a anistia, pelo menos pelo tempo que pague pela morte de milhares de pessoas,
além das mortes cometidas por sua trupe do mal. Ainda bem que a barbárie
ocorreu alguns dias após a posse.
Chegamos a esse processo eleitoral divididos e divididas em
dois mundos e continuaremos assim. Um que vale tudo para se chegar ao poder num
processo surreal de desrespeito e ignorância política e o outro no mundo que
sempre lutamos, sonhamos e organizamos, rumo a uma sociedade justa, fraterna e igual
para todos e todas, menos com todas as pessoas que compactuam com o fascismo e
com o golpe de estado.
A grande pergunta é o que fazer daqui para frente. Para a
militância política o momento requer um processo de formação na base dos
movimentos e com algumas pessoas que se sentem incomodadas e não sabem o que fazer
daqui para a frente, lembrando que logo mais teremos mais uma eleição, com
muita gente querendo nos representar e grande parte delas sem ter a menor noção
de suas tarefas e do partido que representa.
Creio ser essa a grande tarefa. Formar e ajudar no processo
de organização da sociedade por direitos, onde seja possível irmos plantando
flores nos jardins da vida e deixando as nossas marcas por onde passarmos para
que continuemos de mãos dadas rumo a um futuro em que o amor fraterno e a
solidariedade sejam as palavras de ordem.
Caminhemos juntos e juntas na defesa do que plantamos, para
enfrentarmos as ervas daninhas que nasceram no caminho.
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
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