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sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Uma breve análise possível...

 

Acredito que mesmo o mais sábio ou sábia analista não conseguirá fazer uma análise com precisão do que poderá ocorrer, nem mesmo até o final do dia, tamanha é a velocidade com que os fatos políticos estão ocorrendo. Apenas traçar um pequeno cenário das ações e ir alimentando as redes com tudo que está ocorrendo. 

A percepção que tenho é que o Presidente Lula sairá politicamente mais forte desse processo, porém pisando em campo minado. O fato de as três casas terem sido destruídas pelos fascistas acabou unindo os poderes por pura necessidade e a repercussão e apoio internacional deram o tom político da necessidade de medidas emergenciais que deverão ser tomadas urgentes.

Algo que pôs o governo brasileiro no centro das atenções mundiais e o escroto genocida fujão como uma persona non grata em vários países. Segundo a ONU e a OEA, depois da invasão do Capitólio, tentativa recente de golpe na Alemanha, o fascismo chegou ao Brasil e poderá estar presente em qualquer país do contexto mundial. A extrema direita fascista e golpista cresceu mundialmente, se organizou e hoje é uma ameaça real.

Vivemos uma tentativa de golpe que não aconteceu como previsto, mas como se fala: “A cadela do fascismo está no cio” e todo cuidado ainda será pouco para que Lula governe em paz e com alguma segurança. Como confiar ele nos estados? É temerário.

Defendemos a imediata prisão do escroto genocida, junto com todos e todas que financiaram, agiram e arquitetaram o golpe, sem nenhum direito a anistia, pelo menos pelo tempo que pague pela morte de milhares de pessoas, além das mortes cometidas por sua trupe do mal. Ainda bem que a barbárie ocorreu alguns dias após a posse.

Chegamos a esse processo eleitoral divididos e divididas em dois mundos e continuaremos assim. Um que vale tudo para se chegar ao poder num processo surreal de desrespeito e ignorância política e o outro no mundo que sempre lutamos, sonhamos e organizamos, rumo a uma sociedade justa, fraterna e igual para todos e todas, menos com todas as pessoas que compactuam com o fascismo e com o golpe de estado.

A grande pergunta é o que fazer daqui para frente. Para a militância política o momento requer um processo de formação na base dos movimentos e com algumas pessoas que se sentem incomodadas e não sabem o que fazer daqui para a frente, lembrando que logo mais teremos mais uma eleição, com muita gente querendo nos representar e grande parte delas sem ter a menor noção de suas tarefas e do partido que representa.

Creio ser essa a grande tarefa. Formar e ajudar no processo de organização da sociedade por direitos, onde seja possível irmos plantando flores nos jardins da vida e deixando as nossas marcas por onde passarmos para que continuemos de mãos dadas rumo a um futuro em que o amor fraterno e a solidariedade sejam as palavras de ordem.

Caminhemos juntos e juntas na defesa do que plantamos, para enfrentarmos as ervas daninhas que nasceram no caminho.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social


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