Antonio
Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
Mensagem
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2022
Ainda com a minha cria literária em pauta...
quarta-feira, 2 de novembro de 2022
Lula Presidente para desespero dos fascistas...
Como se pode
chamar um indivíduo que adota o lema usado por Adolfo Hitler, que matou seis milhões
de judeus, como lema de seu mandato e campanha à reeleição? Fascista! Infelizmente
seus adoradores(as) são Analfabetos Políticos, como dizia Bertold Brecht.
Estamos diante do maior caos político que já vivemos, principalmente depois do golpe de 64, que durou pelo menos por 20 anos e do golpe que sequestrou o mandato da Presidenta Dilma para roubar os direitos da classe trabalhadora; pois saímos com as famílias divididas, pessoas que achávamos amigas defendendo o Senhor das Trevas com muito ódio e as igrejas rachadas, além de perseguições e violências policiais e seres (que nem sei se são humanos) entrincheirados protestando contra o resultado legítimo das eleições pedindo golpe militar.
Mandam-nos para
Cuba e para a Venezuela, enquanto isso deviam se mudar para o Afeganistão, pois
lá a única lei é a bala e não tem instituições democráticas como no Brasil.
Esse povo nem sabe o que é democracia e muito menos o que seja respeito, pois
dão as costas aos miseráveis que passam fome, apesar de viverem rezando ou
orando.
Eu voto em
Americana. Uma cidade direitosa e extremamente conservadora. Fizemos uma
carreata Lula-Haddad numerosa sábado e enfrentamos o ódio da trupe que
sequestrou o verde e amarelo e a Bandeira do Brasil, como se fossem propriedades
deles e delas. Queriam nos devorar, gritando que somos ladrões e fazendo gestos
obscenos. Devolvíamos com “rachadinhas”, “milicianos” e “pedófilos”. Quero parabenizar
os 32 por cento de pessoas que votaram em Lula. Isso mostra que ainda tem muito
a ser feito pela democracia.
Ou seja, declararam
uma guerra sem a menor necessidade. Querem uma raça pura no Brasil, sem
petistas, negros, índios, deficientes e principalmente pobres, como queria
Hitler. Querem matar quem é de esquerda, pensando que isso nos enterraria, mas esquecem
que somos sementes. Sempre iremos brotar nas lutas e organizações, para que a
luta continue.
A vitória de
Lula significa, entre tantas coisas: a paz, socorrer 33 milhões de miseráveis
que passam fome, lutar por emprego com carteira assinada e salário-mínimo com
aumento real, projeto Minha Casa Minha Vida, defesa intransigente do SUS, Saúde
e Educação de qualidade, além de inúmeros outros projetos, que já tivemos no
passado.
Enquanto o
Senhor das Trevas governava no casulo com seus asseclas, com o Brasil abandonado,
onde ninguém queria sequer falar com essa criatura do mal, Lula já recebeu
felicitações e convites de mais de 100 países, inclusive dos Estados Unidos.
São dois
Brasis. Um do ódio, da intolerância e da violência, que levou o Papa Francisco a
recorrer a Nossa Senhora Aparecida para nos proteger e outro apontando para a
esperança, para paz e para o amor ao próximo. Lula apesar de odiado, governará
para os dois.
Lula nunca
estará só, pois não tem adoradores ou só eleitores como o “mito” e sim militantes
de uma causa que nos une por direitos, liberdade e democracia. Como diz uma
frase nos grupos: Mito é para os fracos de alma e espírito. Lula é a Lenda...
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
quarta-feira, 26 de outubro de 2022
A Esperança é logo ali...
Ontem no Dia Nacional
da Democracia, completou quarenta e sete anos do assassinato de Vladimir Herzog,
torturado e morto nos porões da ditadura militar pelos agentes do DOPS/SP, com
uma simulação de suicídio. A data foi escolhida em função de sua morte.
Em 2013, como parte dos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade (CNV), a família conseguiu a retificação do atestado de óbito onde consta que a morte do jornalista se deu em função de "lesões e maus tratos sofridos durante os interrogatórios em dependência do II Exército (DOI-CODI)". (Agência Brasil, 25 de outubro de 2010)
Um triste fato entre centenas de outros
com centenas de mortos que fizeram parte desses tempos de trevas, sem contar as
mil ossadas humanas encontradas no governo de Luiza Erundina no cemitério de
Perus, que perambulam até hoje sem identificação. Um tempo comemorado pelo genocida
que desgoverna o país, que defende a ditadura de volta e a tortura como instrumento
de punição para os presos políticos.
Nós que defendemos uma sociedade livre,
justa, fraterna e igual para todos e todas com julgamento e prisão de todas as
pessoas que torturaram e mataram em nome de uma “Pátria Livre”, exatamente como
o inominável defende, temos na Democracia Direta e Participativa o principal
instrumento para uma efetiva mudança nessa sociedade de desiguais. Somos coletivos
e participação organizada desde crianças...
Porém, mesmo a Democracia
Representativa, que há tempo se encontra na UTI, por pouco representar, vide o
Congresso Nacional eleito, é por nos defendida, pois sua ausência é sinal de
ditadura e ditadura nunca mais! Vale salientar que isso ocorre devido a falta
de formação política, que facilite se saber quem representa o que e a quem.
Nossa antiga luta por mudanças na sociedade,
começa pela manutenção da Democracia, tão perseguida, que corre sérios riscos
se esse genocida for reeleito. Só há um democrata disputando a Presidência:
Luiz Inácio Lula da Silva.
Por isso, é importante ampliarmos a
discussão até domingo, mostrando para as pessoas que elas têm dois projetos a
escolher. Ser cumplice de um agente do mal que defende a morte e o desprezo humano
como aliados ou ser parceiro e parceira de um projeto pautado pela paz, amor e
investimento nas causas econômicas, sociais e humanistas.
Hoje pouco temos a comemorar, com a falta
de oportunidades, fome, desemprego e tantas outras desgraça e mentiras, onde
até o atentado de Paraisópolis com o turista que quer governar São Paulo foi
fake e o Bang Bang Tabajra não dando certo. Porém domingo poderá ser um lindo
dia da mais louca alegria que se possa imaginar.
Estarei a postos no Domingo e sei que
todas as pessoas que tornam a luta por uma nova sociedade de iguais uma missão
de vida, também estarão para que tenhamos uma eleição limpa e a noite podermos
comemorar juntos e juntas, nas ruas e parças do país o melhor que está por vir:
Lula Presidente para o Brasil sorrir novamente.
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
domingo, 16 de outubro de 2022
Vamos falar de candidaturas e mandatos coletivos?
Como explicar que algo tão relevante como as candidaturas coletivas, tenha tido um resultado tão pequeno nessas eleições de 2022? Não é de se estranhar, pois o resultado eleitoral foi o pior possível, compondo uma maioria sinistra, nos fazendo regredir por décadas.
Esse modelo de candidatura e mandato não é algo novo, pois já existe há algum tempo. Em 2018, por exemplo, 28 candidaturas coletivas foram eleitas, mas sem a devida importância e apoio que merecem, principalmente dos partidos, que fazem “vistas grossas”, com raras exceções, além da falta de experiências, boicotes e outras questões internas.
Já em 2022, apesar do grande número, que chegou a 235 grupos inscritos, apenas dois foram eleitos: A Bancada Feminista e o Movimento Pretas, ambas em São Paulo.
Em regras gerais, uma candidatura coletiva significa a pessoa eleita dividir sua parcela de poder e de mandato com um grupo de pessoas e compartilhar a gestão do mandato com instâncias ou órgãos consultivos e/ou deliberativos. A Justiça Eleitoral reconhece através de uma Resolução, mas o registro continua sendo individual. Um dos problemas é que se houver um afastamento da pessoa que cedeu seu CPF, quem assume é o primeiro suplente e não uma pessoa do coletivo. Quem sabe esse seja o principal motivo dos partidos não investirem.
Estamos falando de algo que requer amadurecimento político, compreensão e compromissos coletivos, além de um projeto criado e mantido a várias mãos. Por outro lado, necessita do entendimento também do eleitor e da eleitora, pois é algo novo, porém é um formato que convida quem vota a participar, desde que a pessoa vote por convicção e não por obrigação.
No centro desse debate para essa modalidade de candidatura e de mandato, está como enfrentar o carreirismo na política, os bons de votos, o personalismo e as “estrelas” que se acham maiores do que os partidos. Não é uma tarefa fácil, pois estamos falando de vaidades, altos salários e privilégios, entre outros comportamentos que o “poder” proporciona.
O desafio, é que ainda não existe, um modelo consolidado de mandato coletivo e de formas de compartilhamento. É a visão e o comprometimento político-ideológico do grupo que determina a forma de atuação, interação e participação, que requer pensamento coletivo. O que se observa segundo a pesquisa que desenvolvi, é um experimentalismo difuso, baseado na tentativa e no erro, no aprendizado proveniente de sucessos e insucessos nos vários formatos já adotados, sem um direcionamento e um estudo mais qualificado para a ação.
O que fazer para que não morra? Aprimorarmos cada vez mais o processo de organização, formação e participação, continuando com as lutas específicas de enfretamento, dentro de uma visão coletiva, onde a necessidade de representação nasça para pôr o grupo em evidência e não para promover quem quer que seja, pois as lideranças morrem e o que fica é o que as pessoas organizadas conseguiram abstrair e compartilhar para que a luta continue.
Apoiar as candidaturas coletivas é investir no processo de organização, na democracia direta e noutra forma de fazer política e participação eleitoral, além do que o próprio formato sugere uma verdadeira revolução. Eu apoio e incentivo, principalmente por se tratar de algo que aponta para um novo horizonte, onde o coletivo fala mais alto do que o individual.
Caso você tenha interesse em saber um pouco mais sobre o assunto, segue o link da apresentação da pesquisa que realizei.
https://drive.google.com/file/d/1rtNhnGu1epzEfqosEIXKshjzfYOxrD_x/view?usp=sharing
Saudações Socialistas!
Antonio Lopes
Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
sexta-feira, 7 de outubro de 2022
Que país é esse que surgiu das urnas?
Como fiscal do partido, pude visitar os locais de votação e
observar o comportamento desse estranho povo vestido de verde e amarelo votando
saltitante no inominável e seus representantes. Votando para alguém que
trabalhou o tempo todo à serviço da morte, armou seus asseclas para uma guerra e
seduziu eleitores e eleitoras, a partir do ódio, com falsas promessas e
sobretudo desejando o pior para Lula e para petistas.
Como é fácil enganar o povo sem formação política. Basta um
bom argumento religioso, demonizar o principal opositor e contar lero-lero o
tempo todo. Uma mamadeira de piroca aqui, um Kit-Gay acolá, ou um Lula é ladrão
a toda hora e a todo instante e de quebra dizer que ele é o chefe da quadrilha.
Pronto! O principal argumento está pronto.
Com isso, vão livrando a cara de um construtor de desavenças,
genocida, que desrespeita mulheres, crianças, negros e negras, jornalistas e
quem o desafiar, além de ser maçom e se esconder atrás das igrejas evangélicas.
Como explicar uma família que compra 105 imóveis, sendo algumas mansões e pagar
51 com dinheiro vivo? Quem sabe guardados nos colchões ou nas cuecas de
diversos “laranjas”. Um ser tão desprezível e repugnante e canibal, que até
declarou ter sentido vontade de comer carne de índio.
Essas eleições revelaram um Congresso Nacional e as
Assembleias Estaduais, compostos pela maioria da direita e da extrema direita, com
mais militares eleitos, mais de 700 milionários, poucas mulheres, como sempre
foi, vários empresários, principalmente do agronegócio e com poucos
representantes da classe trabalhadora, das políticas sociais, da agricultura
familiar e de quem ainda se sensibiliza com a miséria do povo.
O que podemos esperar é o avanço do caos, com o fim dos poucos
direitos trabalhistas ainda existentes, do SUS e dos direitos de servidores e
servidoras; o privilégio das empresas de saúde podendo escolher que doença faz
parte do convênio, sucateamento total da saúde, educação, meio ambiente e o fim
de tantas outras políticas públicas, além do aprofundamento da fome, do desemprego
e da miséria. Um país em trevas...
Na contramão de tudo isso e na defesa dos direitos, da
cidadania e da democracia, nos cabe eleger Lula Presidente, mesmo sabendo que
terá muitas dificuldades com um Congresso Nacional dessa magnitude, porém com
apoio popular das ruas e das instâncias sérias em nível nacional, além dos
nossos representantes eleitos e eleitas.
Sua maior tarefa será derrubar o tal do orçamento secreto, as
coisas secretas por cem anos da família do “mito”, o teto de gastos que precariza a educação, saúde, meio
ambiente e o resgate de todas as políticas sociais. Ou faz isso ou não
conseguirá avançar nesse cenário de trevas que Temer e o genocida deixaram até
o momento.
O impressionante é que essa trupe verde e amarela, é composta
majoritariamente por pobres e fazem vistas grossas para 33 milhões de famintos
e famintas, além de 60 milhões de pessoas ganhando até 1200 reais, trabalhando
por dia até nos grandes magazines, ou ainda as milhares de pessoas que moram
nas ruas pedindo esmolas.
Esse não é o país que lutamos para construir, contra as
desigualdades, discriminações, violências e todas as formas de preconceitos. É
o país deles e delas que se pintam de verde e amarelo para disfarçar as cores
sem vida que se tornaram. Nosso país é feito de amor, sem ódio, apenas com os
enfrentamentos necessários da luta de classes, mas com a convicção de que
poderemos ser um país para todos e todas que lutam por seus direitos e juntos
rumaremos para a construção de um novo mundo possível.
Quero deixar muito claro que sou de esquerda, que sempre tive
lado e meu lado é o lado das pessoas discriminadas, que sofrem preconceitos,
sem tetos, sem terra e sem perspectivas para o amanhã. Meu lado é o de quem
continua em luta para construção de uma sociedade justa, fraterna e igual para
todos e todas. Caso seja essa sua opção seguimos juntos e caso não seja nos
encontraremos como adversários nas lutas futuras.
terça-feira, 20 de setembro de 2022
♥️🇧🇷 Brasil mostra a sua independência 🇧🇷♥️
Jivaldo Oliveira*
Coordenador Pedagógico Rede Estadual.✍🏿🌻
domingo, 18 de setembro de 2022
As eleições das nossas vidas...
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
sexta-feira, 29 de julho de 2022
Como explicar os adoradores do “mito”?
Participei em
São Bernardo do Campo um pouquinho antes da pandemia, de uma roda de conversa
com professores e alunos de filosofia, para análise do Livro “A morte da
Verdade”, da escritora americana Michiko Kakutani, sobre as mentiras que
garantiram a vitória de Trump nos Estados Unidos. Para um grande contingente
dos americanos, naquele momento pós eleição, a verdade tal qual como a conhecemos
tinha morrido, golpeada pelas mentiras.
A vitória dessa
criatura genocida e do mal que desgoverna o país, ocorreu da mesma forma. Centrada
em Fake News, onde a palavra de ordem é matar quem se opuser a ele, ou por
falta de vacina, onde milhares de mortes podiam ter sido evitadas com vacina em
tempo. Nessa seara estão as mulheres, pobres, negros e negras, pessoas
homoafetivas, índios, petistas e tantos mais, pois a morte hoje em dia se
confunde com a vida, que continua valendo muito pouco.
Sinceramente o
que me assusta não é o processo eleitoral, pois nós da esquerda brasileira, lutamos
muito para que voltássemos a poder votar e elegermos diretamente quem nos
governa, mesmo contra a velha direita neoliberal que só defende a “Casa
Grande”, deixando a “Senzala” apenas com suas migalhas. Apesar dos pesares, esse
é o caminho natural, mesmo dessa frágil democracia representativa que é surrada
todos os dias pelos fascistas de plantão. Somos e defendemos a democracia
direta. Aquela que a população organizada defende seus direitos.
O que me
assusta de fato é quase um terço do eleitorado do país não conseguir identificar
o que há por trás dessa campanha do ódio e tampouco se sensibilizar com mais de
trinta milhões de pessoas passando fome e mais de sessenta milhões ganhando um
pouco mais de um salário mínimo, ou ainda sessenta mil pessoas morando nas ruas
da capital de São Paulo por não poder mais pagar aluguel, sem contar os preços
nos supermercados, que mudou o hábito de consumo.
Uma versão de
gente complicada e confusa. Odeiam Lula por só ter nove dedos, ser nordestino e
ter tirado o Brasil do mapa da fome da ONU, além de centenas de projetos que muitos
foram dizimados pelo genocida de plantão e endeusam um demônio mal evoluído que
tem a morte como grande aliada. Armar a população é coisa de golpista e de quem
quer desavença.
Onde estão seus
adoradores e adoradoras? Entre nós. Zombando da população pobre, odiando os
petistas e a esquerda e fazendo gestos de arminhas, como se a política fosse
uma grande brincadeira, que não é ou se nutrindo do nada ou das mentiras
contadas pelo seu ídolo.
Quero deixar
claro, que ser da esquerda é um estado de espírito, antes mesmo de ser uma
opção ideológica, pois lutamos até o fim da vida por liberdade plena, por justiça
social e contra todas as formas de opressão e discriminação, onde a cor da
pele, opção sexual, credo religioso e a cultura de cada um e uma é uma ação a
ser respeitada e não para ser atacada, como se Deus fosse propriedade de alguns
segmentos ou se macho significasse apenas ser hétero.
Deixo aqui
expresso minha solidariedade a quem está sendo perseguido ou atacado e atacada.
Somos da esquerda organizada e estou
alinhado a quem enxerga o país de todos e de todas e não de apenas de um
segmento que se acha dono da verdade, baseada na mentira. Para nós a verdade de
vocês é uma grande falácia, pois a nossa, apesar de golpeada todos os dias
sobreviverá das lutas, das trevas e com senso de organização popular e coletiva,
pois é centrada no amor ao próximo e no processo de integração que nos faz fortes
e sem medo de ser feliz.
No dia da
eleição proponho irmos armados de livros para votar, pois enquanto para nós se
trata de obras primas do conhecimento, fascistas os queimam para esconder as
verdades.
Até a vitória e
posse dia Primeiro de Janeiro de 2023, quando estaremos lá!
Antonio
Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
domingo, 12 de junho de 2022
Quem somos diante do que imaginamos ser?
Diante
da existência, existem leis universais, que mesmo sem notarmos, comandam nossa
forma de pensar e agir, o que sentimos, como sentimos e a forma como agimos e
reagimos com quem resolve caminhar ao nosso lado.
Uma delas é a Lei da Vibração, onde nada está em repouso. O próprio universo se move. Nossos pensamentos vivem em ebulição. Somos partículas do cosmo em eterno movimento. Hoje somos ou achamos ser e amanhã poderemos não ser mais. Uma ação contínua que envolve o cumprimento das etapas do que chamamos de vida.
O universo sente nossas vibrações de ódio, raiva, desprezo ou indiferença, mas também de carinho, gratidão e amor. Todas essas sensações estão ligadas às Leis da Ação e da Atração, onde para se atingir, alcançar e atrair o que se quer se deve primeiro agir em conformidade. Muitas vezes queremos tudo ao mesmo tempo, repleto do nada e o nada não existe. É apenas uma ilusão passageira.
A Lei da Causa e Efeito nos remete a que nada acontece por acaso e que para cada ação existe uma reação humana e universal, nos levando a entender que colheremos sempre o que tivemos capacidade de semear, regar e cuidar diariamente. As energias, ou as substâncias pensantes como chamou Wallace Wattles, estão por toda parte do nosso ser. Ao compomos uma vida com alguém, sem cumplicidade e reciprocidade, acaba se tornando apenas sonhos que se perderão pelos caminhos da vida.
A Lei do Retorno apenas nos induz a pensarmos nas consequências de nossas ações e isso nos leva a avaliar e reavaliar nossos pensamentos, estudar nossas emoções e rever principalmente o efeito de cada ação que planejamos ou aquelas que nascem dos nossos desejos não revelados. É um convite para avaliarmos nossas vidas e quem vamos deixando pelo caminho, por não termos mais vontade de irmos mais além.
E o que dizer da Lei da Unidade Divina, que nos sugere que tudo está interligado, o que pensamos, fazemos, dizemos, ou acreditamos como regra de vida. Tudo tem um efeito proporcional correspondente nas pessoas com quem vivemos e no próprio universo.
É uma ilusão pensamos ser seres individuais, que não precisamos de ninguém ou do amor como elemento universal, pois mesmo quando morremos nossa energia passa a ser do todo e o todo envolve vidas que nos ama, num processo contínuo, de vida, morte, existência e sobretudo com que coração e alma fizemos nossas histórias e como chegaremos ao outro lado do rio.
sexta-feira, 1 de abril de 2022
Educar para inspirar
Jivaldo Oliveira
Pedagogo/Uneb
Prof. Rede Municipal e Coordenador Rede Estadual
quarta-feira, 30 de março de 2022
Pingos de Chuva no Telhado
É alta noite. Os pingos de chuva no telhado escorrem telhas afora. Uma ventania completa o cenário. A mente em alerta com os perigos iminentes que nos rodeiam, que muitas vezes moram ao lado da nossa imaginação. O coração às vezes aperta e o sono que não vem.
A madrugada longa se movimenta devagar e com ela as inquietações brincam de roda em nossas cabeças. Procurando disfarçar e sairmos dessa situação, fugimos cavalgando num cavalo de pau imaginário para nos esconder do perigo, como fazíamos quando crianças com medo do bicho papão.
O dia amanhece com o sol dando o ar da graça e convidando os casais apaixonados ou os que ousam e se arriscam em amar, para se envolverem em seu calor e depois escolherem a melhor sombra para repousar.
A vida é isso. Uma busca diária e cotidiana para espantarmos o que nos assombram, disputarmos atenção e sorrisos, sermos incluídos e incluídas nas conversas caseiras ou coletivas, acolhermos com carinho o que nos fizer bem e irmos construindo um ranchinho acolhedor aonde queremos morar e ficar.
Ainda com sono é hora de seguirmos rio afora, remando nas canoas da vida, mesmo sem sabermos nadar, porém com a vontade de curtirmos a paisagem, pararmos no próximo porto para ver o por do sol e deixar a vida nos levar.
Antonio Lopes
Cordeiro (Toni)
Estatístico e
Pesquisador em Gestão Social
quarta-feira, 23 de março de 2022
Senhor dos Ares e dos Mares Rogai por nós!
Senhor da Vida, vivemos tempos complexos jamais vistos. Quem sabe algo criado pela própria humanidade e quiçá com o intuito da busca da regeneração, num mundo individualista, com ausência de amor e sem conexão com todas as divindades, que ora estão sendo negociadas no mercado e nos negócios da fé.
Senhor dos Ares, dai-nos sabedoria e discernimento para que não usemos as pessoas, sob qualquer hipótese, assim como não julguemos para não sermos julgados. Vivemos num mundo que nos avalia e nos exclui, pelas cifras que dispomos, pelo que comemos, pelas marcas que usamos, pela idade que temos, pela etnia, pelo estado que nascemos, pela opção sexual, se bebemos e sabemos o que beber e que tipos de conversa querem de nós, entre tantos outros.
Quem não se encontra no padrão determinado por uma sociedade elitizada e de pensamentos burgueses fica em segundo ou terceiro plano, ou no sinistro mundo do silêncio, onde só falamos com a nossa consciência e quem nada tem vai direto para o fosso da vida, onde a vida vale muito pouco ou nada vale.
Senhor dos Mares, ensina-nos a navegar pelos mares, lagoas e grotões da vida. Vencendo todas as ondas que querem nos levar antes do tempo e nos façam merecedores e merecedoras, de alguém que nos ame e nos eleja como par. Ajude-nos a mergulhar de forma segura nas profundezas das nossas incertezas, incapacidades e falta de merecimento ou ainda quando em êxtase, guiados e guiadas pelo álcool, aonde nossa capacidade de raciocínio vai a zero e nada parece nos abalar ou mexer com as nossas emoções ou com quem estiver conosco.
Senhor Guia do Mundo, toque nossos corações. Cuide das nossas almas. Dai-nos visão para enxergar o que possa nos trair. Una e que for para unir. Ligue o que for pra ligar. Mostre-nos o caminho para o paraíso em vida, que às vezes pode ser traduzido por apenas uma frase, um olhar, um momento de carinho e por um respeito incondicional comandado pelo ato de amar.
Dai-nos
por fim, Senhor da Vida, a leveza quando algo nos contrariar e façam-nos
pessoas sensíveis e sinceras que ame sem limites de amar a quem por opção pousar
em nossas vidas, quando podia estar voando para outros ares.
Amém!!!
Antonio
Lopes Cordeiro (Toni)
Pesquisador em Gestão Social
domingo, 6 de março de 2022
Uma tardezinha ao por do sol...
Uma
tardezinha ao por do sol...
Uma
leve brisa no rosto e uma areia branca convidando a andar meio sem compromisso
com o amanhã, apenas para molhar os pés em águas cristalinas, que mais parecia
um paraíso escondido da civilização.
Era
tempo de pensar o que havia a colher do que fora plantado, regado dia a dia e disputados
com ervas daninham que insistiam em se por no caminho. Era tempo de pensar também
que tipo de jardim poderia ser produzido com as plantas que sobreviveram ao
último verão.
O
que poderia ser? Quem sabe o encontro das águas de dois rios que caminham em
mundos opostos para o mar, ou um desaguar no oceano das nossas fantasias ou
ilusões. Quem sabe ainda um feixe de luz na escuridão que as noites mal
iluminadas ou sem lua produzem. Seja o que for veio para dizer que a vida é
bela, que a mente viaja pelo infinito dos nossos pensamentos e o coração pulsa
mais forte até quando recebe uma pequena dose de carinho.
O
que poderá ser o amanhã? Quem sabe o encontro dos meus possíveis desejos nada
secretos, com a minha vontade de ser o que gostaria de ser. Aprendi que bom
mesmo é quando podemos dizer ao mundo o que pensamos, pois tudo que é secreto
um dia será revelado e sobrará muito pouco depois da ventania que isso gera...
Quero mesmo é vive-los!
Antonio
Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
quinta-feira, 30 de dezembro de 2021
Um ano que desponta em meio ao caos...
Vejo o ano que se aproxima como uma
longa e complexa equação a ser resolvida, onde os interesses eleitorais estarão
na pauta nacional e nas pautas estaduais, comandadas ora pelo financeiro e ora
pelas emoções à flor da pele que levam o povo a votar pela emoção e não por um
programa ou projeto.
Cada um e uma de nós, que estamos no front das lutas diárias e temos conteúdo, somos capazes de fazer uma análise sobre o cenário político e que expectativa mínima temos para o ano que se inicia, além de desejarmos Lula Presidente novamente, porém não a qualquer custo, pois já sabemos o que ocorreu com a Presidenta Dilma em seu segundo mandato. O golpe foi construído no interior do Planalto.
A política eleitoral é um jogo de
interesses, quase sempre pessoais ou de grupos, que passam longe da base da
sociedade, principalmente das pessoas que mais precisam, além das combinações,
acordos, negociatas e conchavos, confundirem a cabeça de quem vota e isso
mostra o número de abstenções, brancos e nulos. Além disso, nosso ideário
ideológico aponta sempre à esquerda com candidaturas coletivas, participativas
e populares, pautadas por um conselho participativo e deliberativo de mandato.
No seio das disputas, fecharemos o ano
com algumas inquietações e dúvidas, entre elas a consolidação da tal Frente Ampla
como um instrumento criado para agradar gregos e troianos e um afago à direita.
Uma mistura complicada que indica mais problemas à frente como já vimos nesse
filme antes.
Além disso, vem ai a federação
partidária chamada pelo PSB, que agregará o PT e outros partidos incertos. Algo
que a meu ver é uma junção de interesses para salvar alguns partidos e com foco
eleitoral apoiado na visão de que o PT terá um bom resultado e isso, além de
salvar alguns beneficiará todos.
Não dá para endeusar como se fosse uma
Frente de Esquerda, que não é tampouco ir fazendo a defesa apaixonada, sem
esmiunçar o que isso significa na real. Necessita de um amplo debate interno
para que sejamos convencidos ou tenhamos a convicção de que o caminho seria à
esquerda, tanto para as alianças partidárias, como com os setores organizados e
movimentos.
Vale tudo no processo eleitoral? Como nos diferenciar? Qual o custo político disso? Quem pagará essa conta? O que sobraremos? O que dizer de uma aliança com Alckmin, um neoliberal convicto e agressor de professores. Algo que nós de São Paulo ficamos com azia só em pensar. Será esse o caminho? É o que nos resta? Ou é o conjunto do partido quem vai decidir?
Negamos o socialismo por mais de 20
anos. Fizemos alianças das mais inusitadas e chamamos de “companheiros” quem
nos traiu e nos golpeou. O que falta para aprendermos? Caso valha tudo era até
preferível um empresário ou empresaria como vice, pelo menos não teríamos que
convencer vários setores que o que era um demônio ontem, passou a “santo” dos
milagres para a eleição. Algo bem difícil de explicar...
O PT é um partido confiável, para quase
um terço de quem vota e não precisa de determinadas alianças que o exponha,
tampouco levar o companheiro Lula a se juntar com velhas raposas para chegar a
uma vitória. Existem outros caminhos, outras pessoas e outros valores em jogo.
Qualquer tipo de aliança na linha
programática indica que o que é combinado não é caro. O próprio Lula deu o tom.
É o PT quem vai discutir a questão do vice e se assim for entraremos o ano em
debates, lembrando que só teremos até o dia 31 de março.
Quando as crises políticas invadem meu
seu, recorro a Paulo Freire, vejo e revejo sua fantástica palestra, que indico:
“O simbólico e diabólico na política”. É uma viagem para nos alertar das
armadilhas do sistema, dos cantos da sereia e dos caminhos a seguir.
sábado, 18 de dezembro de 2021
Na ciranda do tempo eu plantei esperança...
Como se dá a passagem? O que leva à mudança? Que dança é essa que danças sós? Porque não me leva? Como arrumar mais tarefas se o fogão a lenha ainda não foi aceso? O tempo urge, o tempo voa. O tempo não se mede. O que pode se medir é a falta de tempo...
Tempo para abstrair. Tempo para se viver. Tempo para a troca. Tempo para se plantar. Tempo para a construção. Quando ficará pronta? Que cor a pintamos? Não se esqueça do fogão a lenha. É lá que podemos tomar um café torrado e moído na hora e termos uma boa prosa...
Preparei a terra. Adubei com amor. Separei as mudas e plantei uma a uma, como se planta a esperança no caminho à terra prometida. O que espero desse plantio? Um lindo jardim com flores diversas e um beija flor saudando a vida, o encontro e o néctar de cada flor...
Que venha! Que seja! Que aconteça! Te esperarei ao por do sol...
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
quarta-feira, 13 de outubro de 2021
Bem vindo amanhecer para o encontro com um novo dia...
Vida que te quero vida. Algo tão
doce e frágil ao mesmo tempo. Em tempos de ventanias propositais que tangem tantas
almas ao além, com sol ou com chuva paremos, oremos e miremos no infinito em
agradecimento a mais um dia de vida.
O tempo vai marcando o compasso, o
pulsar, o riso ou o choro e construindo os detalhes que vão compondo a nossa
vida. O que nos alimenta é o que consegue sair da mente e ganhar um cantinho num
coração alheio e a felicidade se completa quando se torna um terreno com duas
moradas. Uma de frente para a outra, com comunicação diária para que não haja
desconexão, nem ruídos. Algo mágico quando acontece.
Somos fragmentos de vidas passadas,
misturados com a vontade de viver essa nova vida e o somatório de momentos que ela
nos proporciona. Vamos deixando ao caminho nossos rastros ou marcas. Nosso amor
para quem dele se nutriu e a vontade que algo de extraordinário aconteça enquanto
tivermos tino para tocar e sentir a vida.
O velho e precioso Tempo que é o senhor
da razão, onde dele dependemos para viver, vai aos poucos moldando o que somos,
o que construímos, quem segue conosco estrada afora e o que deixaremos como
história de vida para as vidas futuras.
Há uma magia solta no ar que não é
a terceira dose que revela, pois dela só saem os impulsos momentâneos e sim um
suave aroma que se sente ao fecharmos os olhos e imaginarmos o melhor dos sons
combinando com o cheiro suave que vem do infinito.
Muitas vezes queremos tudo e nada ao
mesmo tempo e achamos que temos todas as respostas sobre o universo que nos
envolve. De repente vem o tempo e muda todas as perguntas e aí temos que admitir
com humildade que nada sabemos e temos que recomeçar por novos caminhos desconhecidos.
A quem recorremos nessas horas?
Somos vários personagens numa só
pessoa a bulirem com a nossa imaginação. Temos partes bem resolvidas e outras
estamos tão distantes disso. Um contraponto com a atenção para não usarmos quem
por convicção ou por descuido abriu a vida para entrarmos. Quem somos afinal?
Quem gostaríamos de ser? Quem seremos amanhã?
Que sejamos quem quisermos ser,
porém com os cuidados necessários de não pisarmos na semente que plantamos naquele
vaso com tantos desejos e que acabou de brotar se não matamos a plantinha novamente
e assim o jardim não prospera...
A vida é feita de ciclos, momento, ventanias,
tempestades e também calmaria. Sábios e sábias são as pessoas que conseguem entender
o próprio corpo, conterem o prazer excessivo, não usarem outras pessoas por
pura distração e enxergar a própria alma.
Quando tudo parece consumado e
imaginamos que pode se tratar de uma catarse necessária para expelir o que a
alma pede, nos deparamos com novas emoções, comandadas pela solidariedade, humanismo,
um pouco de sorte e todo espécie de amor que plantamos e a vida fez florescer
para nos dar luz. São pessoas em movimentos onde as amizades sinceras e sem
interesse nutrem um novo campo de ação que chamam de amor. Algo que requer apenas
o entendimento de que não se mistura esses sentimentos, pois poderemos ficar reféns
deles para o resto da vida.
Dizem que o Amor por outro ser pegou
uma carruagem encantada e desapareceu na linha do horizonte por falta de sintonia,
dando a vez a outras formas de sentimentos e de prazeres. Custo a acreditar, pois
quando ele chega é algo inconfundível e abala qualquer estrutura, mas se assim for me
nutrirei de cada ação de amor, de cada som, de cada estrela e revigorar-me-ei do sentir, do pulsar do coração em horas de pura beleza e da beleza das flores que plantei e rego todos os dias, com a esperança de virar um Belo Jardim a ser apreciado em par do alto de uma colina.
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
terça-feira, 21 de setembro de 2021
Olá futuro seja bem vindo!
Ainda
dá tempo? Quem vai comigo? Vai por amor? Com que roupa eu vou? Como está o
tempo? Que horas são? Vamos comemorar? Vai me convidar ao samba de quadra ou para aquela
festa regada por lírios e rosas na calada da noite? Vai me levar aos oásis que você conhece? Vai
me apresentar ao grupo seleto de nobres e nobreza? Conto o sonho que tive ontem sobre
o presente e o futuro?
Exerço
um diálogo permanente com a minha natureza, com meu outro eu e com a minha
essência em busca de muitas respostas que ainda não disponho e me inquietam muito a
essa altura da vida, mas com a lúcida convicção de que o melhor ainda está por vir
e isso acaba me deixando com certo conforto...
Sigo atenciosamente as batidas do relógio da vida, mas sem me preocupar com o tempo futuro de como vou estar daqui a dez ou vinte anos, pois nem mesmo sei se vou estar e se estiver estarei sonhando em viver mais e bem. Como rota sigo uma estrela guia, que nunca a imaginei se apagando ou caindo de forma cadente... Pra mim ela sempre estará viva...
O
que mais sonho hoje é em ajustar as velas do barco da vida e remar rio afora curtindo
a paisagem e sentindo a brisa, com quem não precise de um iate para estar
comigo, pois só tenho uma pequena canoa e dois remos, além de alguém que me
enxergue com o coração e com a alma e não com qualquer outra parte do corpo, pois células
morrem todos os dias e a aparência também vai se modificando...
Vou
deixando em alguns aspectos a vida me levar. Vou analisando caras e bocas e
algumas falas que me levam à reflexão e à introspecção. Muito vezes falo mais do que devia e vou ouvindo atentamente o que por descuido ou por intensão algumas
pessoas revelam o que pensam sobre a minha vida pessoal.
Depois
de dias intensos, mal dormidos e complexos, tive algumas ótimas notícias que me deixaram feliz e com vontade
de tocar em frente rumo ao futuro com quem vier comigo. Uma coisa é certa: Seguirei peitando as coisas tangíveis e
deixando ficar apenas as coisas findas, pois essas, muito mais que lindas são as
que vão compor a minha história de vida, como afirmava Drummond.
Na verdade eu quero
muito pouco, mas de qualidade, perto de quem quer tudo ao mesmo tempo, ou acha que já tem tudo e não precisa de mais nada. Será que o que eu quero é algo tão complexo ou distante da realidade? Vai saber... Porém, enquanto
houver uma luz acesa no caminho e uma fala carinhosa a ser ouvida, jamais me conformarei com a escuridão e com o silêncio imposto.
O
que eu quero? Uma dose de gentileza, acompanhada por duas doses de carinho
sincero e quem sabe ainda, como pretensão maior, sonhar com uma dose dupla de
amor em flor que me faça peitar a ilusão, deixar o coração pulsando mais forte e minha
alma em plena brisa.
Para
completar o cenário uma divina luz. Uma rede e um som suave e agradável para peitar os silêncios que me envolvem, pois irei acariciar as coisas findas e viver o que pode tangenciar minha forma de ser, sempre com a certeza de que habito em coração alheio que me escolheu em par. Aprendi ao
longo da vida que mais vale um tantinho assim especial de um estar real com alguém, do
que um tantão do apenas “ficar” com muita gente, como se fosse um prazer em
série, que acaba quando o fogo acaba.
Quando
tudo isso acontecer, eu conseguir sentir e uma noite estrelada com uma lua nova der o ar da graça, te convido
para uma dança, que mesmo que não saia do jeito que pudesse ser, pela minha
falta de ensaio e traquejo pra coisa, sairá com o sabor da verdade, a cor vermelha do coração e o jeito carinhoso e envolvente de ser que embala as fadas em dias de festa de gala. Que tal? Te espero para o amanhã...
Antonio
Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social