Após o trabalho que fizemos na cidade de Artur Nogueira, como Secretário de Planejamento Estratégico e com o Grupo Gestor de Integração e Planejamento, que pode ser entendido como uma nova forma de governar, onde mais de 100 funcionários públicos se envolveram, realizamos 71 eventos, além de resultados expressivos na formulação de Políticas Públicas, fico me perguntando o que restou no imaginário dos participantes que permaneceram no governo e da população envolvida no processo de gestão, que sirva de elemento de mudança de comportamento e interesse na continuidade do processo participativo.
Será que um trabalho nesse porte, consegue influenciar na tomada de decisões, mesmo diante de uma gestão totalmente contrária a que estava no comando? Será que é capaz de mudar a visão de alguns servidores de carreira, que ainda enxergam a máquina pública como uma "terra de ninguém"? Os cidadãos que participaram dos eventos e outras ações cobrarão dos atuais gestores participação nas Políticas Públicas ou não entenderam o processo e apenas ficarão esperando por seus novos representantes? Será que o governo como todo tinha de fato uma identidade com a população que justificasse a continuidade do modelo de gestão adotado?
São respostas que talvez nem o tempo dirá, mas o que importa nessa reflexão é procurarmos entender porque um governo bem avaliado não é reeleito ou não faz a sucessão e muito mais ainda se a população agirá ou reagirá para que o que foi bom permaneça e haja melhoria contínua na qualidade dos serviços prestados por seus representantes.
Algumas hipóteses a serem estudadas:
- A falta de comunicação e a linguagem estabelecida pelo governo impediram que servidores públicos e a população se aproximassem do núcleo central de poder e da formulação das Políticas Públicas;
- A gestão participativa foi tímida, com governo centralizado no gabinete e sem envolvimento direto com a população ou ainda sem encaminhamentos concretos nas decisões aprovadas;
- Os representantes da sociedade, quando nas instâncias de poder, governam e legislam para si, distantes dos partidos e principalmente da população;
- A cultura da representatividade afasta a possibilidade de participação, com medo de competitividade.
Seja quais forem as respostas obtidas a partir de uma pesquisa elaborada com os atores envolvidos, nunca saberemos ao certo o que impera na hora do voto, principalmente pelo fato da cultura da cobrança ou o pior, da cultura da conivência com a promiscuidade, em troca de pequenos favores, que no fundo não passam de um estágio inicial de corrupção, por ação ou por omissão.
No meu entendimento só será possível avaliar o capital social gerado a partir de um governo, se houver transparência no governo, se os servidores públicos forem tratados como profissionais e entenderem a missão e principalmente se população for preparada para a participação e para o controle social e elegerem seus representantes a partir de referenciais participativos.
BOM DIA, ACHEI MUITO INTERESSANTE O DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO DA GESTÃO PÚBLICA. NOSSA EMPRESA EASY PARTNERS FOCA A CONSULTORIA E ASSESSORIA EXATAMENTE NA ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO PÚBLICA.
ResponderExcluirPARABENS PELO TRABALHO.
48 99800.4477
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ResponderExcluirPARABENS PELO TRABALHO.
LUÍS CARLOS ZAIA
48 99800.4477