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segunda-feira, 30 de janeiro de 2023
Chegaremos maiores do que éramos...
quinta-feira, 26 de janeiro de 2023
É possível uma desintoxicação em quem só votou no Inominável?
Faz-se necessário separar quem só
votou no genocida, mesmo sabendo de forma clara de todos os seus atos desumanos
e o que ele defendia como projeto, portanto, concordando com eles e as pessoas
que se tornaram adeptas, seguidoras e militantes de suas loucuras
fascistas-golpistas, mesmo que seja difícil entender mulheres, negros e negras
e pobres votando nesse elemento.
Encaro tudo que ocorreu e vem ocorrendo a partir do inominável e seus
seguidores e seguidoras, culminando com os atos terroristas do dia 8 de
janeiro, do genocídio indígena escancarado ao mundo e de tudo que ocorreu nos
quatro anos de desgoverno, como uma grave doença mental, associada ao caráter,
alma e espírito, tamanho é o absurdo contido nesse filme de horrores. Com toda
certeza não somos do mesmo mundo, como nem mesmo da mesma matéria.
Estamos falando de algo cruel que invadiu as igrejas de todas as fés,
arrastando padres e pastores reacionários para um fundamentalismo religioso e
tentando criar uma espécie de deus jagunço que aprova a matança de quem se
puser contra essa trupe do mal. Algo muito distante do Deus da fé, do amor e da
solidariedade, que nos acostumamos a respeitar. Na real esse povo precisa mesmo
é estudar história, pois se tornaram ignorantes políticos, como bem descrevia
Bertolt Brecht.
Como professor de Gestão Pública, não conhecia duas dessas anomalias como
elementos políticos que pudessem decidir uma eleição ou ser elementos diários
na vida dessas pessoas que se deixaram seduzir pelo canto do mal desse
inominável: A mentira, chamada de Fakenews e o ódio mortal ao que chamam de
esquerda e comunismo, que nem mesmo sabem, do que se trata. A ignorância
política não os deixa saber, pois sucumbiram e morreram como seres pensantes.
São apenas pobres criaturas que transitam pela vida chamuscadas de ódio.
Creio que ainda ser possível resgatar desse mundo de trevas, uma pequena parte
dessas criaturas, porém apenas as que votaram e hoje se escondem por vergonha
ou mesmo votaram para não votar em Lula, ao qual declaram ser ladrão. Que bom
seria se o inominável fosse apenas ladrão. Com a quebra do sigilo vergonhoso de
100 anos descobriremos muito mais sobre ele, além do que já sabemos, que do
ponto de vista humano é deplorável.
Para quem me conhece a partir das minhas prosas, no momento, ainda abalado com
tudo que vivemos, ando fazendo pequenas análises, principalmente para por para
fora o que a mente transborda, mas num futuro próximo, baseado em tudo de bom
que venho acompanhando de mudanças, voltarei às minhas prosas, onde coração e
alma darão conta de um novo enredo.
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
domingo, 22 de janeiro de 2023
O sonho de um mundo possível...
Como pesquisador e sonhador, busco sempre um insight que
aponte para a criação de um novo mundo. Um mundo justo, fraterno e igual para
todos e todas. Uma estrutura de vivência, onde o direito de existir com
dignidade seja maior do que o resultado da conta bancária, de que carro possuímos
ou de que tipo de casa e bairro moramos. Porém, longe disso acontecer, para uma
parte da sociedade é assim que somos julgados e que acaba determinando qual é o
nosso lugar na sociedade de desiguais.
É a tal da meritocracia, como se afortunada não fosse, a
culpa seria só da pessoa que não se esforçou ou não se adaptou ao sistema e
merece ser tratado ou tratada como cidadão e cidadã de segunda ou terceira categoria.
São os efeitos do capitalismo, que do ponto de vista humanitário, vem provando
ao longo dos tempos que não deu certo.
Assumir uma postura política defendendo de forma clara contra
o golpismo e a favor da democracia não é fácil, pois as punições chegam, ora
via mensagens e ora em atitudes, como aconteceu recentemente, na recusa de um trabalho
que sempre faço anualmente para uma empresa de São Paulo, com a desculpa que
não fará o serviço esse ano.
É bom que se diga que sempre foi assim, apenas o momento que
vivemos está mais claro e direto, pois estamos divididos em dois mundos, desde
as eleições de 2018 e por certo continuaremos, pois o fascismo entra nas entranhas
de quem se deixa levar e só sai se a pessoa acordar e quiser, ou pior viverá
achando ser esse o mundo ideal.
Do outro lado da ponte mora um monstro chamado “mercado”, que
para que fique bem tranquilo e saudável, qualquer governo deve desprezar as pessoas
pobres, pois representam apenas gastos e fazer todas as suas vontades, caso
contrário o dólar sobe e a bolsa de valores fica em queda. Ou seja, menos lucros
para os capitalistas selvagens.
Assim é a vida na real. Há quem tenha vindo ao mundo à
passeio e há quem veio ao mundo à trabalho, no sentido de deixar sua contribuição
a um mundo possível, onde a solidariedade seja pauta e o amor fraterno o
caminho para todas as formas de amar.
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
quinta-feira, 19 de janeiro de 2023
O poder destruidor de uma mente doentia...
Um
pouco antes da pandemia, eu participei de uma conversa filosófica com base no
livro da escritora americana Michiko
Kakutani: “A morte da verdade”, onde ela desenha com palavras, o mundo
sombrio dos bastidores da eleição do Trump, pois a partir de então, com tantas
manobras, mentiras (Fakenews) e depois golpismo na invasão do Capitólio, para
uma grande parte dos americanos a verdade como a conhecemos tinha morrido.
Mal sabíamos nós que iriamos passar pela mesma
situação. A eleição do inominável Senhor das Trevas, seguindo esse mesmo
roteiro de Trump, nos deixou órfãos de atitudes, vendo parte da população submissa
a um ser sem nenhum escrúpulo, nos dando a entender que ou seria um processo de
alienação em massa ou ainda pior, estamos diante de uma nova geração incapaz de
pensar, comandada por um genocida, fascista que cultua a morte, principalmente
de índios, negros e negras e petistas. No mínimo é de se lamentar e torcer para
a história no futuro contar a verdade.
O que existe na real por trás disso é um ódio
mortal, misturado com preconceitos e muita discriminação, encarnado na figura
de Lula, um nordestino de origem pobre, com nove dedos e que teve a coragem de
governar o país e sair com mais de 80 por cento de aprovação, sob a tutela de
ser ladrão. Alguém que ficou 580 dias preso, sem provas e os petistas não mataram
ninguém, tampouco tentaram um golpe como essa trupe do mal.
Com muita tranquilidade eu hoje tenho muito claro
que votaria mil vezes num ladrão, que até hoje não acharam o que ele roubou em
nenhuma parte do mundo e jamais votaria em alguém genocida, fascista, pedófilo
e principalmente golpista que desclassificou e adulterou a verdadeira política.
Assim caminhamos por dois mundos.
O bom de tudo isso é que acabamos descobrindo num
processo eleitoral, quem é quem no mundo das ideias e atitudes. Eles e elas
acham que somos o joio, mas nós achamos mesmo que somos pessoas normais que
sempre lutamos por um mundo justo, fraterno e igual para todos e todas, onde o
ato de amar o próximo não é uma mera ilusão disfarçada no fanatismo religioso e
sim uma prática saudável de amor fraterno.
Caso eu pudesse dar um conselho a esse povo,
diria que se tratem, pois estão com uma
grave doença, onde o ódio invadiu seus corações e mentes e levaram todos vocês
para um submundo das trevas, onde a felicidade não existe, pois ela é um estado
de espírito para uma alma em brisa que jamais combina com quem vive de ódio.
Deus me livre das pessoas de bem. Aquelas que se
enrolam na Bandeira do Brasil e se acham “patriotas”, que vão às igrejas todos
os domingos e desejam a morte de Lula e de petistas. Prefiro como Raul, ser
essa metamorfose ambulante que se cria e se recria sempre a partir de novos
valores, do que aquela velha opinião formada sobre tudo.
Como gente doente de ódio não gosta nem mesmo
de poesia, quem sabe o antídoto para tudo isso seja a prática de continuarmos
amando como se não houvesse amanhã e irmos escrevendo nossos contos, prosas e
relatos de forma poética, porque viver bem e amar de verdade já é a poesia em
si. Ousar amar como princípio, meio e fim...
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
segunda-feira, 16 de janeiro de 2023
O que se enxerga pelas frestas da história...
Estamos tão tomados ainda pelos últimos acontecimentos, que acaba
nos levando a comentar de forma angustiada ou tentar entender como tudo isso
caminhará daqui para frente. Além disso se faz necessário entendermos qual
poderia ser a nossa contribuição no trato com o golpismo, que continua vivo
lardeado por gente bem próxima de cada de um e uma de nós.
Como início de conversa, precisamos entender que o fato de
Lula ter virado Presidente não significa que ele chegou ao poder, até porque segundo
Marx, num país capitalista quem determina o tom da conjuntura diária é o econômico,
que o diga Josué Alencar presidente da FIESP, que pode ser destituído do cargo apenas
porque defende a Democracia. É a Bolsa de Valores e o Dólar que media o clima
político, apoiados por setores da imprensa golpista.
Porém o fato do fascismo ter governado por quatro anos e o
fanatismo planejado ter chegado ao terrorismo do dia 8 último, pôs nas pautas
diárias a partir de então, a necessidade da defesa intransigente da Democracia,
mesmo que seja a burguesa baseada apenas numa representação falida, onde as
pessoas votam por paixão ou por indicação e não por entendimento político em
quem está votando. Um fenômeno de “massa” a ser usada.
Um alerta que precisa ser vigiado, vem dos corredores do
Congresso, por parte da oposição ao Governo Lula com um discurso por anistia.
Aquela mesma oposição que foi conivente o tempo todo com o golpismo,
negacionismo e toda sacanagem do genocida fascista. Sem anistia a essa trupe do
mal. Lula ficou 580 dias preso, mesmo sem provas do que poderia ter feito.
Claro que não é atoa que os tubarões do golpe voaram para os
EUA para se encontrarem com o capetão, sabemos que estão tramando algo, quem
sabe o próximo golpe. A Flórida é governada por um direitoso o que lhes garante
ficarem ilesos, nem que seja por enquanto.
A prisão de parte do rebanho, a desmontagem das
concentrações golpistas e o cerco aos financiadores, por certo enfraquece por
ora o movimento golpista, porém tem que se chegar aos mentores intelectuais do
golpe, que vai desde os militares omissos até o capetão. Vê-lo preso não é revanchismo
e sim um ato de justiça para que pague pelos crimes cometidos contra a
humanidade, como mortes, descaso e fome, além do rombo aos cofres públicos.
Estaremos vigilantes no acompanhamento e sabemos que ações estão
sendo tomadas, porém não se pode vacilar. O momento é agora de desfazer os
planos até então e punir severamente quem atentou contra a Democracia e contra
o destino popular do resultado das eleições.
Viva a Democracia
Participativa!
Antonio Lopes Cordeiro
(Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
sexta-feira, 13 de janeiro de 2023
Uma breve análise possível...
Acredito que mesmo o mais sábio ou sábia analista não conseguirá
fazer uma análise com precisão do que poderá ocorrer, nem mesmo até o final do
dia, tamanha é a velocidade com que os fatos políticos estão ocorrendo. Apenas traçar
um pequeno cenário das ações e ir alimentando as redes com tudo que está
ocorrendo.
A percepção que tenho é que o Presidente Lula sairá politicamente
mais forte desse processo, porém pisando em campo minado. O fato de as três
casas terem sido destruídas pelos fascistas acabou unindo os poderes por pura necessidade
e a repercussão e apoio internacional deram o tom político da necessidade de medidas
emergenciais que deverão ser tomadas urgentes.
Algo que pôs o governo brasileiro no centro das atenções
mundiais e o escroto genocida fujão como uma persona non grata em vários
países. Segundo a ONU e a OEA, depois da invasão do Capitólio, tentativa recente
de golpe na Alemanha, o fascismo chegou ao Brasil e poderá estar presente em qualquer
país do contexto mundial. A extrema direita fascista e golpista cresceu
mundialmente, se organizou e hoje é uma ameaça real.
Vivemos uma tentativa de golpe que não aconteceu como
previsto, mas como se fala: “A cadela do fascismo está no cio” e todo cuidado
ainda será pouco para que Lula governe em paz e com alguma segurança. Como
confiar ele nos estados? É temerário.
Defendemos a imediata prisão do escroto genocida, junto com
todos e todas que financiaram, agiram e arquitetaram o golpe, sem nenhum direito
a anistia, pelo menos pelo tempo que pague pela morte de milhares de pessoas,
além das mortes cometidas por sua trupe do mal. Ainda bem que a barbárie
ocorreu alguns dias após a posse.
Chegamos a esse processo eleitoral divididos e divididas em
dois mundos e continuaremos assim. Um que vale tudo para se chegar ao poder num
processo surreal de desrespeito e ignorância política e o outro no mundo que
sempre lutamos, sonhamos e organizamos, rumo a uma sociedade justa, fraterna e igual
para todos e todas, menos com todas as pessoas que compactuam com o fascismo e
com o golpe de estado.
A grande pergunta é o que fazer daqui para frente. Para a
militância política o momento requer um processo de formação na base dos
movimentos e com algumas pessoas que se sentem incomodadas e não sabem o que fazer
daqui para a frente, lembrando que logo mais teremos mais uma eleição, com
muita gente querendo nos representar e grande parte delas sem ter a menor noção
de suas tarefas e do partido que representa.
Creio ser essa a grande tarefa. Formar e ajudar no processo
de organização da sociedade por direitos, onde seja possível irmos plantando
flores nos jardins da vida e deixando as nossas marcas por onde passarmos para
que continuemos de mãos dadas rumo a um futuro em que o amor fraterno e a
solidariedade sejam as palavras de ordem.
Caminhemos juntos e juntas na defesa do que plantamos, para
enfrentarmos as ervas daninhas que nasceram no caminho.
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
quarta-feira, 11 de janeiro de 2023
Um recado aos golpistas e apoiadores de plantão...
Já passei da fase de ficar chocado vendo pessoas que foram
escrachadas como: mulheres, negros e negras, índios, pessoas homo afetivas e
principalmente pobres votando e apoiando um delinquente, genocida que zomba da
morte e traz consigo a desavença, a mentira, a morte e a tortura como símbolos.
Hoje depois da barbárie de domingo, onde um grupo organizado dessa
turma, financiados por empresários conhecidos e seguidores do capetão e por
certo, apoiados pelos seus eleitores e eleitoras que torciam e assistiam do
sofá o desmonte dos organismos da democracia, me pergunto: Será que vocês acham
mesmo que ia ficar tudo tranquilo depois disso? Ou ainda que íamos prestar
continência para um golpe?
Envergonho-me muito ao ver professores e professoras e tanta
gente que passou pela escola e não se deu conta do que está em jogo. Não se
trata de não respeitar um “ladrão de nove dedos”, como chamam ser eleito pela
maioria do povo e sim vocês pensarem como fascistas e agirem como fascistas. O
fascismo é a chama do mal. Não respeita nada e nem ninguém. Respeita apenas seus
líderes insanos, que nem de louco devem ser chamados, pois a loucura é uma
doença. Eles são possuídos pelas forças do mal.
Politicamente falando, vocês perderam as eleições e perderão até
o rumo de casa ao apoiarem todos os atos criminosos e golpistas que foram e
vierem a ser praticados, pois a democracia é e será defendida até as últimas consequências
como a última ponte entre o bom senso e a barbárie. Nós sempre estaremos do
lado da Democracia.
Uma coisa é certa. Os novos moradores da Papuda e tantos
outros presídios aprenderão na marra o que são Direitos Humanos, pois mesmo sem
merecerem os terão por parte do governo Lula e quem sabe terão tempo de pensar
que estarão marcados e marcadas para o resto da vida como golpistas que
delapidaram o patrimônio público por um golpe e vão pagar muito caro por isso, sejam
pelos bolsos ou ainda pela história.
Nós sonhadores e sonhadoras de um novo mundo, seguiremos
juntos e juntas, de mãos dadas em luta rumo a uma sociedade justa, fraterna e
igual para todos e todas, menos com vocês golpistas e apoiadores do genocida
das trevas. Com vocês não!!!
Viva a Democracia!
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
sexta-feira, 6 de janeiro de 2023
O dia em que Brasília parou para ver a felicidade passar...
O dia em que Brasília parou para ver a felicidade passar...
Um mar vermelho apontando para
o infinito. Um banho de povo com ar de quem encontra com a felicidade e um
calor humano que há muito não se via. De repente Brasília foi tomada por uma
alegria composta por gente feliz dos 27 estados, vindas de todas as formas e
dispostas a pagar o preço por um grande momento de emoção.
O ato de posse do Presidente
Luiz Inácio Lula da Silva foi um daqueles momentos lindos e marcantes que
ficará para a história, como o dia em que Brasília parou para ver a posse do
único Presidente da República eleito por três vezes, num cenário de plena paz e
um colorido de deixar o coração em plena brisa.
Lula chega cuidadoso, peitando
o fascismo, se comprometendo perante uma multidão avaliada em 300 mil pessoas e
prometendo apesar dos pesares, governar para todos e todas. Além disso, dizendo
em alto e bom tom que cuidará do povo pobre e que não haverá trégua na luta
contra o fascismo, a mentira e a intolerância. Todos os desmandos do senhor das
trevas fujão serão apurados e postos a público.
Porém, o ponto alto do evento
foi a subida da rampa com quem os fascistas odeiam junto com a cachorrinha
Resistência e a entrega da faixa de forma coletiva, finalizada por uma mulher
negra e catadora, simbolizando o povo brasileiro de bem e que sabe o que quer.
Um grupo de invisíveis que juntos fizeram história e hoje estão nas lentes do
mundo.
Foi um dia especial para ficar
nas nossas mentes e corações, deixando um estadista empossado, que terá que
quebrar os muros deixados pelo agente do mal, que até as chaves do Palácio do
Planalto levou e com a certeza de que teremos uma nova forma de governar, além
da revelação esperada do que o inominável quis esconder por 100 anos.
Que chorem os perdedores
fascistas, que neguem o inegável, que sucumbam em seu ódio, que morram de
inveja, que nos chamem de ladrões, mas, porém, contudo, por quatro anos verão
que ser patriotas não é sequestrar a Bandeira e o Hino Nacional, lutar contra a
Democracia e tampouco perseguir petistas. Ser patriota é lutar contra todas as
desigualdades, preconceitos, discriminações e ter a coragem de construir um país
onde a fome não exista, além de caber todas as pessoas de bem rumo ao futuro.
Caso fosse escolher uma música
para dar conta do que aconteceu em Brasília, escolheria a do Caetano: “A minha
alegria atravessou o mar e ancorou na passarela. Fez um desembarque fascinante
no maior show da terra...”.
A ida à posse de Lula me trouxe uma certeza. Caso eu volte na próxima encarnação, continuarei a ser de esquerda na luta contra todas as injustiças e construindo um caminho de liberdade, além de continuar plantando flores no Jardim da Alma e caminhando de mãos dadas com os sonhadores e as sonhadoras na construção de um novo mundo, onde o humanismo se faça presente e amor fraterno seja a palavra universal.
Salve o futuro que nos espera!
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
terça-feira, 27 de dezembro de 2022
Um tic tac. Um tic toc...
segunda-feira, 5 de dezembro de 2022
Em que mundo você vive?
A vida vai nos
ensinando que vivemos em mundos diferentes de muita gente que apenas nos
rodeiam, mas não fazem parte do mesmo mundo que sonhamos e lutamos para que um
dia as nossas utopias deem conta de criar, junto com sonhadores e sonhadoras
que caminham conosco.
Existe uma
sabedoria popular que afirma que, tirando as pessoas que vieram para tumultuar
o ambiente, como vemos essa geração que nos chama de ladrões, mas cultua um genocida,
machista, racista, pedófilo e fascista, a população se divide em quem veio ao
mundo a passeio e quem veio a trabalho. Entendendo passeio quem não tem
compromisso com nada e trabalho como quem se dedica a uma causa e vai compondo
uma história a ser contada no futuro.
Essas variáveis
acabam definindo nossas personalidades, compostas por valores e princípios, assim
como as nossas formas de pensar e agir. Sejam no trato com as pessoas e suas
vivências e principalmente na relação a dois. Amor não se inventa. Assim como
uma flor, quem não ama não cuida e tudo acaba morrendo por falta de trato e
zelo. Na verdade, quem não consegue amar uma flor, não ama nem a si mesmo ou
mesma. Jamais saberá o que seja o Jardim da Alma.
Há muito tempo
venho desenhando meu mundo, colorindo a partir da minha forma de ser. Riscando
em paredes, desenhando em árvores e espetando pequenos marcos na terra onde
piso, sempre com o cuidado de não repetir velhos erros cometidos e que tem um
alto preço.
Qual seria esse
mundo? Um mundo de paz de espírito para que eu possa continuar lutando pelo que
acredito ser um mundo melhor. Apostando nas diversas formas de amar e entendendo
que o vamos deixando pelo caminho, só servirão para quem consegue nos enxergar,
além da cor, porte físico, conta bancária e que bens possuímos ou queremos
possuir.
Um mundo com
jeito de hoje, onde se acumula o tempo de vida com suas diversas experiências, com
luares, sóis e algumas tempestades, porém com a disposição de procurar após
cada uma delas, um arco-íris para colorir o meu dia e cantar uma cantiga
acompanhado à espera de um belo pôr do sol.
Tenho certeza
de que esse seja um mundo possível de ser vivido. Basta apenas que eu não perca
a vontade de continuar sonhando e continue acreditando que o melhor ainda virá...
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
sexta-feira, 2 de dezembro de 2022
Ainda com a minha cria literária em pauta...
Antonio
Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
quarta-feira, 2 de novembro de 2022
Lula Presidente para desespero dos fascistas...
Como se pode
chamar um indivíduo que adota o lema usado por Adolfo Hitler, que matou seis milhões
de judeus, como lema de seu mandato e campanha à reeleição? Fascista! Infelizmente
seus adoradores(as) são Analfabetos Políticos, como dizia Bertold Brecht.
Estamos diante do maior caos político que já vivemos, principalmente depois do golpe de 64, que durou pelo menos por 20 anos e do golpe que sequestrou o mandato da Presidenta Dilma para roubar os direitos da classe trabalhadora; pois saímos com as famílias divididas, pessoas que achávamos amigas defendendo o Senhor das Trevas com muito ódio e as igrejas rachadas, além de perseguições e violências policiais e seres (que nem sei se são humanos) entrincheirados protestando contra o resultado legítimo das eleições pedindo golpe militar.
Mandam-nos para
Cuba e para a Venezuela, enquanto isso deviam se mudar para o Afeganistão, pois
lá a única lei é a bala e não tem instituições democráticas como no Brasil.
Esse povo nem sabe o que é democracia e muito menos o que seja respeito, pois
dão as costas aos miseráveis que passam fome, apesar de viverem rezando ou
orando.
Eu voto em
Americana. Uma cidade direitosa e extremamente conservadora. Fizemos uma
carreata Lula-Haddad numerosa sábado e enfrentamos o ódio da trupe que
sequestrou o verde e amarelo e a Bandeira do Brasil, como se fossem propriedades
deles e delas. Queriam nos devorar, gritando que somos ladrões e fazendo gestos
obscenos. Devolvíamos com “rachadinhas”, “milicianos” e “pedófilos”. Quero parabenizar
os 32 por cento de pessoas que votaram em Lula. Isso mostra que ainda tem muito
a ser feito pela democracia.
Ou seja, declararam
uma guerra sem a menor necessidade. Querem uma raça pura no Brasil, sem
petistas, negros, índios, deficientes e principalmente pobres, como queria
Hitler. Querem matar quem é de esquerda, pensando que isso nos enterraria, mas esquecem
que somos sementes. Sempre iremos brotar nas lutas e organizações, para que a
luta continue.
A vitória de
Lula significa, entre tantas coisas: a paz, socorrer 33 milhões de miseráveis
que passam fome, lutar por emprego com carteira assinada e salário-mínimo com
aumento real, projeto Minha Casa Minha Vida, defesa intransigente do SUS, Saúde
e Educação de qualidade, além de inúmeros outros projetos, que já tivemos no
passado.
Enquanto o
Senhor das Trevas governava no casulo com seus asseclas, com o Brasil abandonado,
onde ninguém queria sequer falar com essa criatura do mal, Lula já recebeu
felicitações e convites de mais de 100 países, inclusive dos Estados Unidos.
São dois
Brasis. Um do ódio, da intolerância e da violência, que levou o Papa Francisco a
recorrer a Nossa Senhora Aparecida para nos proteger e outro apontando para a
esperança, para paz e para o amor ao próximo. Lula apesar de odiado, governará
para os dois.
Lula nunca
estará só, pois não tem adoradores ou só eleitores como o “mito” e sim militantes
de uma causa que nos une por direitos, liberdade e democracia. Como diz uma
frase nos grupos: Mito é para os fracos de alma e espírito. Lula é a Lenda...
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
quarta-feira, 26 de outubro de 2022
A Esperança é logo ali...
Ontem no Dia Nacional
da Democracia, completou quarenta e sete anos do assassinato de Vladimir Herzog,
torturado e morto nos porões da ditadura militar pelos agentes do DOPS/SP, com
uma simulação de suicídio. A data foi escolhida em função de sua morte.
Em 2013, como parte dos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade (CNV), a família conseguiu a retificação do atestado de óbito onde consta que a morte do jornalista se deu em função de "lesões e maus tratos sofridos durante os interrogatórios em dependência do II Exército (DOI-CODI)". (Agência Brasil, 25 de outubro de 2010)
Um triste fato entre centenas de outros
com centenas de mortos que fizeram parte desses tempos de trevas, sem contar as
mil ossadas humanas encontradas no governo de Luiza Erundina no cemitério de
Perus, que perambulam até hoje sem identificação. Um tempo comemorado pelo genocida
que desgoverna o país, que defende a ditadura de volta e a tortura como instrumento
de punição para os presos políticos.
Nós que defendemos uma sociedade livre,
justa, fraterna e igual para todos e todas com julgamento e prisão de todas as
pessoas que torturaram e mataram em nome de uma “Pátria Livre”, exatamente como
o inominável defende, temos na Democracia Direta e Participativa o principal
instrumento para uma efetiva mudança nessa sociedade de desiguais. Somos coletivos
e participação organizada desde crianças...
Porém, mesmo a Democracia
Representativa, que há tempo se encontra na UTI, por pouco representar, vide o
Congresso Nacional eleito, é por nos defendida, pois sua ausência é sinal de
ditadura e ditadura nunca mais! Vale salientar que isso ocorre devido a falta
de formação política, que facilite se saber quem representa o que e a quem.
Nossa antiga luta por mudanças na sociedade,
começa pela manutenção da Democracia, tão perseguida, que corre sérios riscos
se esse genocida for reeleito. Só há um democrata disputando a Presidência:
Luiz Inácio Lula da Silva.
Por isso, é importante ampliarmos a
discussão até domingo, mostrando para as pessoas que elas têm dois projetos a
escolher. Ser cumplice de um agente do mal que defende a morte e o desprezo humano
como aliados ou ser parceiro e parceira de um projeto pautado pela paz, amor e
investimento nas causas econômicas, sociais e humanistas.
Hoje pouco temos a comemorar, com a falta
de oportunidades, fome, desemprego e tantas outras desgraça e mentiras, onde
até o atentado de Paraisópolis com o turista que quer governar São Paulo foi
fake e o Bang Bang Tabajra não dando certo. Porém domingo poderá ser um lindo
dia da mais louca alegria que se possa imaginar.
Estarei a postos no Domingo e sei que
todas as pessoas que tornam a luta por uma nova sociedade de iguais uma missão
de vida, também estarão para que tenhamos uma eleição limpa e a noite podermos
comemorar juntos e juntas, nas ruas e parças do país o melhor que está por vir:
Lula Presidente para o Brasil sorrir novamente.
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
domingo, 16 de outubro de 2022
Vamos falar de candidaturas e mandatos coletivos?
Como explicar que algo tão relevante como as candidaturas coletivas, tenha tido um resultado tão pequeno nessas eleições de 2022? Não é de se estranhar, pois o resultado eleitoral foi o pior possível, compondo uma maioria sinistra, nos fazendo regredir por décadas.
Esse modelo de candidatura e mandato não é algo novo, pois já existe há algum tempo. Em 2018, por exemplo, 28 candidaturas coletivas foram eleitas, mas sem a devida importância e apoio que merecem, principalmente dos partidos, que fazem “vistas grossas”, com raras exceções, além da falta de experiências, boicotes e outras questões internas.
Já em 2022, apesar do grande número, que chegou a 235 grupos inscritos, apenas dois foram eleitos: A Bancada Feminista e o Movimento Pretas, ambas em São Paulo.
Em regras gerais, uma candidatura coletiva significa a pessoa eleita dividir sua parcela de poder e de mandato com um grupo de pessoas e compartilhar a gestão do mandato com instâncias ou órgãos consultivos e/ou deliberativos. A Justiça Eleitoral reconhece através de uma Resolução, mas o registro continua sendo individual. Um dos problemas é que se houver um afastamento da pessoa que cedeu seu CPF, quem assume é o primeiro suplente e não uma pessoa do coletivo. Quem sabe esse seja o principal motivo dos partidos não investirem.
Estamos falando de algo que requer amadurecimento político, compreensão e compromissos coletivos, além de um projeto criado e mantido a várias mãos. Por outro lado, necessita do entendimento também do eleitor e da eleitora, pois é algo novo, porém é um formato que convida quem vota a participar, desde que a pessoa vote por convicção e não por obrigação.
No centro desse debate para essa modalidade de candidatura e de mandato, está como enfrentar o carreirismo na política, os bons de votos, o personalismo e as “estrelas” que se acham maiores do que os partidos. Não é uma tarefa fácil, pois estamos falando de vaidades, altos salários e privilégios, entre outros comportamentos que o “poder” proporciona.
O desafio, é que ainda não existe, um modelo consolidado de mandato coletivo e de formas de compartilhamento. É a visão e o comprometimento político-ideológico do grupo que determina a forma de atuação, interação e participação, que requer pensamento coletivo. O que se observa segundo a pesquisa que desenvolvi, é um experimentalismo difuso, baseado na tentativa e no erro, no aprendizado proveniente de sucessos e insucessos nos vários formatos já adotados, sem um direcionamento e um estudo mais qualificado para a ação.
O que fazer para que não morra? Aprimorarmos cada vez mais o processo de organização, formação e participação, continuando com as lutas específicas de enfretamento, dentro de uma visão coletiva, onde a necessidade de representação nasça para pôr o grupo em evidência e não para promover quem quer que seja, pois as lideranças morrem e o que fica é o que as pessoas organizadas conseguiram abstrair e compartilhar para que a luta continue.
Apoiar as candidaturas coletivas é investir no processo de organização, na democracia direta e noutra forma de fazer política e participação eleitoral, além do que o próprio formato sugere uma verdadeira revolução. Eu apoio e incentivo, principalmente por se tratar de algo que aponta para um novo horizonte, onde o coletivo fala mais alto do que o individual.
Caso você tenha interesse em saber um pouco mais sobre o assunto, segue o link da apresentação da pesquisa que realizei.
https://drive.google.com/file/d/1rtNhnGu1epzEfqosEIXKshjzfYOxrD_x/view?usp=sharing
Saudações Socialistas!
Antonio Lopes
Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
sexta-feira, 7 de outubro de 2022
Que país é esse que surgiu das urnas?
Como fiscal do partido, pude visitar os locais de votação e
observar o comportamento desse estranho povo vestido de verde e amarelo votando
saltitante no inominável e seus representantes. Votando para alguém que
trabalhou o tempo todo à serviço da morte, armou seus asseclas para uma guerra e
seduziu eleitores e eleitoras, a partir do ódio, com falsas promessas e
sobretudo desejando o pior para Lula e para petistas.
Como é fácil enganar o povo sem formação política. Basta um
bom argumento religioso, demonizar o principal opositor e contar lero-lero o
tempo todo. Uma mamadeira de piroca aqui, um Kit-Gay acolá, ou um Lula é ladrão
a toda hora e a todo instante e de quebra dizer que ele é o chefe da quadrilha.
Pronto! O principal argumento está pronto.
Com isso, vão livrando a cara de um construtor de desavenças,
genocida, que desrespeita mulheres, crianças, negros e negras, jornalistas e
quem o desafiar, além de ser maçom e se esconder atrás das igrejas evangélicas.
Como explicar uma família que compra 105 imóveis, sendo algumas mansões e pagar
51 com dinheiro vivo? Quem sabe guardados nos colchões ou nas cuecas de
diversos “laranjas”. Um ser tão desprezível e repugnante e canibal, que até
declarou ter sentido vontade de comer carne de índio.
Essas eleições revelaram um Congresso Nacional e as
Assembleias Estaduais, compostos pela maioria da direita e da extrema direita, com
mais militares eleitos, mais de 700 milionários, poucas mulheres, como sempre
foi, vários empresários, principalmente do agronegócio e com poucos
representantes da classe trabalhadora, das políticas sociais, da agricultura
familiar e de quem ainda se sensibiliza com a miséria do povo.
O que podemos esperar é o avanço do caos, com o fim dos poucos
direitos trabalhistas ainda existentes, do SUS e dos direitos de servidores e
servidoras; o privilégio das empresas de saúde podendo escolher que doença faz
parte do convênio, sucateamento total da saúde, educação, meio ambiente e o fim
de tantas outras políticas públicas, além do aprofundamento da fome, do desemprego
e da miséria. Um país em trevas...
Na contramão de tudo isso e na defesa dos direitos, da
cidadania e da democracia, nos cabe eleger Lula Presidente, mesmo sabendo que
terá muitas dificuldades com um Congresso Nacional dessa magnitude, porém com
apoio popular das ruas e das instâncias sérias em nível nacional, além dos
nossos representantes eleitos e eleitas.
Sua maior tarefa será derrubar o tal do orçamento secreto, as
coisas secretas por cem anos da família do “mito”, o teto de gastos que precariza a educação, saúde, meio
ambiente e o resgate de todas as políticas sociais. Ou faz isso ou não
conseguirá avançar nesse cenário de trevas que Temer e o genocida deixaram até
o momento.
O impressionante é que essa trupe verde e amarela, é composta
majoritariamente por pobres e fazem vistas grossas para 33 milhões de famintos
e famintas, além de 60 milhões de pessoas ganhando até 1200 reais, trabalhando
por dia até nos grandes magazines, ou ainda as milhares de pessoas que moram
nas ruas pedindo esmolas.
Esse não é o país que lutamos para construir, contra as
desigualdades, discriminações, violências e todas as formas de preconceitos. É
o país deles e delas que se pintam de verde e amarelo para disfarçar as cores
sem vida que se tornaram. Nosso país é feito de amor, sem ódio, apenas com os
enfrentamentos necessários da luta de classes, mas com a convicção de que
poderemos ser um país para todos e todas que lutam por seus direitos e juntos
rumaremos para a construção de um novo mundo possível.
Quero deixar muito claro que sou de esquerda, que sempre tive
lado e meu lado é o lado das pessoas discriminadas, que sofrem preconceitos,
sem tetos, sem terra e sem perspectivas para o amanhã. Meu lado é o de quem
continua em luta para construção de uma sociedade justa, fraterna e igual para
todos e todas. Caso seja essa sua opção seguimos juntos e caso não seja nos
encontraremos como adversários nas lutas futuras.
terça-feira, 20 de setembro de 2022
♥️🇧🇷 Brasil mostra a sua independência 🇧🇷♥️
Jivaldo Oliveira*
Coordenador Pedagógico Rede Estadual.✍🏿🌻
domingo, 18 de setembro de 2022
As eleições das nossas vidas...
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social
sexta-feira, 29 de julho de 2022
Como explicar os adoradores do “mito”?
Participei em
São Bernardo do Campo um pouquinho antes da pandemia, de uma roda de conversa
com professores e alunos de filosofia, para análise do Livro “A morte da
Verdade”, da escritora americana Michiko Kakutani, sobre as mentiras que
garantiram a vitória de Trump nos Estados Unidos. Para um grande contingente
dos americanos, naquele momento pós eleição, a verdade tal qual como a conhecemos
tinha morrido, golpeada pelas mentiras.
A vitória dessa
criatura genocida e do mal que desgoverna o país, ocorreu da mesma forma. Centrada
em Fake News, onde a palavra de ordem é matar quem se opuser a ele, ou por
falta de vacina, onde milhares de mortes podiam ter sido evitadas com vacina em
tempo. Nessa seara estão as mulheres, pobres, negros e negras, pessoas
homoafetivas, índios, petistas e tantos mais, pois a morte hoje em dia se
confunde com a vida, que continua valendo muito pouco.
Sinceramente o
que me assusta não é o processo eleitoral, pois nós da esquerda brasileira, lutamos
muito para que voltássemos a poder votar e elegermos diretamente quem nos
governa, mesmo contra a velha direita neoliberal que só defende a “Casa
Grande”, deixando a “Senzala” apenas com suas migalhas. Apesar dos pesares, esse
é o caminho natural, mesmo dessa frágil democracia representativa que é surrada
todos os dias pelos fascistas de plantão. Somos e defendemos a democracia
direta. Aquela que a população organizada defende seus direitos.
O que me
assusta de fato é quase um terço do eleitorado do país não conseguir identificar
o que há por trás dessa campanha do ódio e tampouco se sensibilizar com mais de
trinta milhões de pessoas passando fome e mais de sessenta milhões ganhando um
pouco mais de um salário mínimo, ou ainda sessenta mil pessoas morando nas ruas
da capital de São Paulo por não poder mais pagar aluguel, sem contar os preços
nos supermercados, que mudou o hábito de consumo.
Uma versão de
gente complicada e confusa. Odeiam Lula por só ter nove dedos, ser nordestino e
ter tirado o Brasil do mapa da fome da ONU, além de centenas de projetos que muitos
foram dizimados pelo genocida de plantão e endeusam um demônio mal evoluído que
tem a morte como grande aliada. Armar a população é coisa de golpista e de quem
quer desavença.
Onde estão seus
adoradores e adoradoras? Entre nós. Zombando da população pobre, odiando os
petistas e a esquerda e fazendo gestos de arminhas, como se a política fosse
uma grande brincadeira, que não é ou se nutrindo do nada ou das mentiras
contadas pelo seu ídolo.
Quero deixar
claro, que ser da esquerda é um estado de espírito, antes mesmo de ser uma
opção ideológica, pois lutamos até o fim da vida por liberdade plena, por justiça
social e contra todas as formas de opressão e discriminação, onde a cor da
pele, opção sexual, credo religioso e a cultura de cada um e uma é uma ação a
ser respeitada e não para ser atacada, como se Deus fosse propriedade de alguns
segmentos ou se macho significasse apenas ser hétero.
Deixo aqui
expresso minha solidariedade a quem está sendo perseguido ou atacado e atacada.
Somos da esquerda organizada e estou
alinhado a quem enxerga o país de todos e de todas e não de apenas de um
segmento que se acha dono da verdade, baseada na mentira. Para nós a verdade de
vocês é uma grande falácia, pois a nossa, apesar de golpeada todos os dias
sobreviverá das lutas, das trevas e com senso de organização popular e coletiva,
pois é centrada no amor ao próximo e no processo de integração que nos faz fortes
e sem medo de ser feliz.
No dia da
eleição proponho irmos armados de livros para votar, pois enquanto para nós se
trata de obras primas do conhecimento, fascistas os queimam para esconder as
verdades.
Até a vitória e
posse dia Primeiro de Janeiro de 2023, quando estaremos lá!
Antonio
Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social