Franca é uma cidade
que - desde pequeno - sempre tive carinho e que em muito me desperta atenção.
Principalmente pelas pessoas hospitaleiras, clima ameno e dinamismo. A cidade é
economicamente estratégica devido seu pólo calçadista. É referência em diferentes aspectos.
De um tempo para cá tenho procurado compreender melhor o
dinamismo da cidade, suas relações políticas, de governo e as demandas da
população. Do ponto-de-vista analítico tem sido um enorme laboratório.
Entretanto, referente ao humanismo: a experiência é de lamento, choque,
sentimento de impotência. Já li em muitos livros sobre a barbárie que pode
chegar o ser humano em condições extremamente precárias. Quando este sente que
não tem mais vez e nem voz. Nem mesmo o necessário.
O conceito de anarquismo é o fim do Estado. Ou seja, a
sociedade que se "regulamenta" por si só. E é exatamente a situação
que Franca vive e enfrenta hoje. Um (des)governo ausente. Mas não ausente
apenas por não fazer. E sim uma ausência que destrói, preocupa e vitimiza. Não
são casos pontuais. É uma sequência de erros. São pessoas nas filas dos
hospitais com mau atendimento, um número desumano de óbitos na pasta da saúde
com famílias enlutadas. É a relação enrijecida e esgotada com a ACIF -
Associação do Comércio e Indústria de Franca: com um contato que
amplia gargalos ao invés de pensar alternativas conjuntas. São servidores (pais
de família, trabalhadores, mulheres lutadoras) sendo tratados com desrespeito e
nenhuma valorização.
Quando embolam tantas crises ao mesmo tempo se estabelece um caos. A população perde direção. O resultado é o cidadão contra o servidor e vice-versa. Perde-se o controle e os limites. O vídeo deste blog (segue) me faz refletir mais e mais sobre a cidade, gestão pública com eficiência/efetividade e, principalmente, muita valorização e compromisso com as pessoas. Resumindo, é somente para isto que deve servir a política: focar e valorizar as pessoas. O resto é o que vemos acontecendo por aí: irresponsabilidade, inconsequência e muita dor. No fundo, quem verdadeiramente sabe é quem sente.
Quando embolam tantas crises ao mesmo tempo se estabelece um caos. A população perde direção. O resultado é o cidadão contra o servidor e vice-versa. Perde-se o controle e os limites. O vídeo deste blog (segue) me faz refletir mais e mais sobre a cidade, gestão pública com eficiência/efetividade e, principalmente, muita valorização e compromisso com as pessoas. Resumindo, é somente para isto que deve servir a política: focar e valorizar as pessoas. O resto é o que vemos acontecendo por aí: irresponsabilidade, inconsequência e muita dor. No fundo, quem verdadeiramente sabe é quem sente.
No link abaixo o Programa Alerta Geral registra um “quebra
pau” no Pronto Socorro.
Bruno Santana
Ativista, Militante e Colaborador Político e Social
brunolsantana@yahoo.com.br
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