Figura: http://eloacossa.blogspot.com.br
Triste Bônus da Secretaria
Estadual da Educação do Estado de São Paulo.
Triste ver professores,
trabalhadores a espera de algumas migalhas, que pode vir ou não. Só depende da
sorte.
Sorte sim, receber o Bônus
não expressa a capacidade do profissional, ou mesmo mede a aprendizagem de seus
alunos.
Quantos professores
competentes deixam de receber estes valores desde a sua implantação?
Mesmo todos sabendo que
aquele cara é um professor nato, competente, carismática criativo e
merecedor de reconhecimento da sociedade e de seus pares.
Triste ver todo um potencial
humano a mercê de um dinheiro inserto, que com certeza fará falta no bolso de
qualquer um dentro deste sistema de “valorização de resultados”.
Tenho a impressão de esmola. .........E
o dia seguinte a divulgação dos resultados............ Ninguém fica feliz,
apesar de ter na sua conta um valor significativo. A tristeza impera, a
cobrança é cruel e dolorosa com aqueles que não tiveram a sorte de seu nome ter
sido premiado.
A dor de ver seu amigo, seu
companheiro do dia-a-dia, de cabeça baixa, com sua auto-estima ao chão é
desumano.
A dor só é comparada a sua
própria, afinal qualquer um pode não ter sido sorteado.
E naquele instante o que
pensar, o que sentir?
Se sentir um professor
incompetente, injustiçado, ou se conformar em ser mas apenas um trabalhador que
depende da sorte e não do seu trabalho para cobrir seu cheque especial ou
comprar alguma coisa para sua família.
Silvana Barboza Cordeiro
Mestranda em Políticas Pública pela Fundação Perseu Abramo
silvana_barboza@ig.com.br
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