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sábado, 18 de fevereiro de 2023

O que é o carnaval?

 

Imagem: 
Acadêmicos do Salgueiro no Carnaval 2023 : samba-enredo “Vermelha paixão salgueirense” - Carnaval no Brasil

Para muitos e muitas apenas uma festa pagã. Para tantas outras pessoas um momento de pura descontração e também de protestos nos enredos de algumas escolas de samba. Uma mistura de sentimentos, fantasias e de ver o povo extravasar suas neuras.

Porém existe algo no ar além dos aviões de carreira, como dizia o Barão de Itararé, quem banca ou quem financia a estrutura das escolas de samba? Esse é um tópico que merece um estudo especial, pois nele está contido dinheiro de toda ordem e origem, sem contar que algumas escolas ainda têm “dono”, como já foi no passado com o jogo do bicho...

Conta a história que o evento das escolas de samba começou na década de 1920 com a popularização do carnaval e do samba e os desfiles oficiais começaram em 1932, idealizado por Saturnino Gonçalves, sambista e primeiro presidente da Escola Estação Primeira de Mangueira.

Quem criou o evento como concurso foi Mário Filho, jornalista e dono de um jornal de esportes o “Mundo Esportivo”. O primeiro concurso teve 19 blocos e teve a Mangueira em primeiro, Vai como Pode e Linha do Estácio em segundo e Unidos da Tijuca em Terceiro. Daí em diante foi criado o universo, com algumas mudanças como vemos hoje.

Voltando ao assunto dos diversos universos que divide esse mundo da alegria, temos alguns eventos de fundamentais importância para que ele ocorra, o papel das comunidades organizadas como conteúdo e os blocos populares, que acaba pondo o povo pobre em contato com o samba e com esse momento de descontração.

A música “Visual" de Beth Carvalho, já em sua primeira parte, conta um pouco do que aconteceu com essa festa popular, onde o dinheiro interveio diretamente:

“Depois que o visual virou quesito. Na concepção desses sambeiros. O samba perdeu sua pujança, ao curvar-se à circunstancia imposta pelo dinheiro. E o samba que nasceu menino pobre, agora se veste de nobre no desfile principal. Onde o mercenarismo impõe sua gana e o sambista que não tem grana, não brinca mais o carnaval...”.

Assim como tudo no universo do capitalismo, foram criados cenários ou faixas de participação, onde na classe especial e primeiro grupo desfila um tipo de gente e nos demais a população pobre, que acaba ou fazendo sacrifício para estar entre a “nobreza do carnaval” ou vai com todo amor e carinho para as escolas menores e para os grupos.

Veja mais sobre "Escolas de Samba" em: https://brasilescola.uol.com.br/carnaval/escolas-de-samba.htm

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social


segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Chegaremos maiores do que éramos...

Quando eu era criança morando no sítio da família, meu único sonho que lembro era do meu pai nos buscando para a vida em São Paulo e isso me fazia prisioneiro do tempo, sem mesmo saber do que se tratava. Na verdade, eu viria a ser um retirante futuro de uma selva de pedra.
Quando chegou o tão esperado dia e uma viagem precária de quase três dias de ônibus, estávamos em São Bernardo do Campo morando em dois cômodos, num bairro com pessoas de origem europeia, tipo classe média baixa e aí em vim a descobrir o que era preconceito, além de outras violências que eu e minha família passávamos. Porém tudo isso me serviu de iniciação na vida política e mais tarde me permitir classificar seus efeitos como a divisão de classe sociais.
É fundamente minha volta ao passado para valorizar ainda mais a vida presente, a vitória de Lula Presidente contra um genocida tacanho de origem fascista, estar alinhado com as pessoas que enfrentaram e enfrentam o mal e lutam por um outro mundo possível e colher alguns frutos plantados desde o tempo de infância, além das vitórias pessoais num mundo dividido e pobre.
Só em eu ter ficado durante todo o meu tempo de vida política ativa, do lado certo da história já valeu a pena ter nascido e ainda poder ir adiante por pequenas conquistas coletivas me deixará cidadão do mundo junto com sonhadores e sonhadoras que de mãos dadas caminhamos ao futuro.
Quem sabe seja esse o legado que deixarei à minha filha, marcado pela revisão diária dos meus erros, busca de conhecimentos para a luta contra a ignorância política e a missão de construção de um mundo justo, fraterno e igual para todos e todas, onde as pessoas consigam viver bem entendendo política a partir de um projeto, mas principalmente que se sintam gente de verdade.
Não tenho dúvidas que chegaremos maiores do outro lado da ponte do que chegamos até aqui, a partir da participação onde requer nossas presenças e se houver tempo, poderemos até compor uma canção que fale de vida, de amor fraterno e de diversas formas de amar.
Como penso meu futuro? Algo simples, como viver em paz até o último instante com pessoas que me amam de verdade e deixar uma história de vida, onde as pessoas se sintam identificadas, sempre plantando, regando e colhendo o que o jardim da alma se dispuser em me compensar.
Meu jardim particular tem à frente Lágrima de Cristo, a planta preferida da minha mãe e junto a ela diversas outras a começar por dez pés de morango e uma Rosa de Pedra completamente florida, que veio em viagem para compor meu jardim, onde a única tarefa é cuidar todos os dias.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni) Estatístico e Pesquisador em Gestão Social


 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

É possível uma desintoxicação em quem só votou no Inominável?

 


Faz-se necessário separar quem só votou no genocida, mesmo sabendo de forma clara de todos os seus atos desumanos e o que ele defendia como projeto, portanto, concordando com eles e as pessoas que se tornaram adeptas, seguidoras e militantes de suas loucuras fascistas-golpistas, mesmo que seja difícil entender mulheres, negros e negras e pobres votando nesse elemento.

Encaro tudo que ocorreu e vem ocorrendo a partir do inominável e seus seguidores e seguidoras, culminando com os atos terroristas do dia 8 de janeiro, do genocídio indígena escancarado ao mundo e de tudo que ocorreu nos quatro anos de desgoverno, como uma grave doença mental, associada ao caráter, alma e espírito, tamanho é o absurdo contido nesse filme de horrores. Com toda certeza não somos do mesmo mundo, como nem mesmo da mesma matéria.

Estamos falando de algo cruel que invadiu as igrejas de todas as fés, arrastando padres e pastores reacionários para um fundamentalismo religioso e tentando criar uma espécie de deus jagunço que aprova a matança de quem se puser contra essa trupe do mal. Algo muito distante do Deus da fé, do amor e da solidariedade, que nos acostumamos a respeitar. Na real esse povo precisa mesmo é estudar história, pois se tornaram ignorantes políticos, como bem descrevia Bertolt Brecht.

Como professor de Gestão Pública, não conhecia duas dessas anomalias como elementos políticos que pudessem decidir uma eleição ou ser elementos diários na vida dessas pessoas que se deixaram seduzir pelo canto do mal desse inominável: A mentira, chamada de Fakenews e o ódio mortal ao que chamam de esquerda e comunismo, que nem mesmo sabem, do que se trata. A ignorância política não os deixa saber, pois sucumbiram e morreram como seres pensantes. São apenas pobres criaturas que transitam pela vida chamuscadas de ódio.

Creio que ainda ser possível resgatar desse mundo de trevas, uma pequena parte dessas criaturas, porém apenas as que votaram e hoje se escondem por vergonha ou mesmo votaram para não votar em Lula, ao qual declaram ser ladrão. Que bom seria se o inominável fosse apenas ladrão. Com a quebra do sigilo vergonhoso de 100 anos descobriremos muito mais sobre ele, além do que já sabemos, que do ponto de vista humano é deplorável.

Para quem me conhece a partir das minhas prosas, no momento, ainda abalado com tudo que vivemos, ando fazendo pequenas análises, principalmente para por para fora o que a mente transborda, mas num futuro próximo, baseado em tudo de bom que venho acompanhando de mudanças, voltarei às minhas prosas, onde coração e alma darão conta de um novo enredo.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social


domingo, 22 de janeiro de 2023

O sonho de um mundo possível...

 

Como pesquisador e sonhador, busco sempre um insight que aponte para a criação de um novo mundo. Um mundo justo, fraterno e igual para todos e todas. Uma estrutura de vivência, onde o direito de existir com dignidade seja maior do que o resultado da conta bancária, de que carro possuímos ou de que tipo de casa e bairro moramos. Porém, longe disso acontecer, para uma parte da sociedade é assim que somos julgados e que acaba determinando qual é o nosso lugar na sociedade de desiguais.

É a tal da meritocracia, como se afortunada não fosse, a culpa seria só da pessoa que não se esforçou ou não se adaptou ao sistema e merece ser tratado ou tratada como cidadão e cidadã de segunda ou terceira categoria. São os efeitos do capitalismo, que do ponto de vista humanitário, vem provando ao longo dos tempos que não deu certo.

Assumir uma postura política defendendo de forma clara contra o golpismo e a favor da democracia não é fácil, pois as punições chegam, ora via mensagens e ora em atitudes, como aconteceu recentemente, na recusa de um trabalho que sempre faço anualmente para uma empresa de São Paulo, com a desculpa que não fará o serviço esse ano.

É bom que se diga que sempre foi assim, apenas o momento que vivemos está mais claro e direto, pois estamos divididos em dois mundos, desde as eleições de 2018 e por certo continuaremos, pois o fascismo entra nas entranhas de quem se deixa levar e só sai se a pessoa acordar e quiser, ou pior viverá achando ser esse o mundo ideal.

Do outro lado da ponte mora um monstro chamado “mercado”, que para que fique bem tranquilo e saudável, qualquer governo deve desprezar as pessoas pobres, pois representam apenas gastos e fazer todas as suas vontades, caso contrário o dólar sobe e a bolsa de valores fica em queda. Ou seja, menos lucros para os capitalistas selvagens.

Assim é a vida na real. Há quem tenha vindo ao mundo à passeio e há quem veio ao mundo à trabalho, no sentido de deixar sua contribuição a um mundo possível, onde a solidariedade seja pauta e o amor fraterno o caminho para todas as formas de amar.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

O poder destruidor de uma mente doentia...

 

Um pouco antes da pandemia, eu participei de uma conversa filosófica com base no livro da escritora americana Michiko Kakutani: “A morte da verdade”, onde ela desenha com palavras, o mundo sombrio dos bastidores da eleição do Trump, pois a partir de então, com tantas manobras, mentiras (Fakenews) e depois golpismo na invasão do Capitólio, para uma grande parte dos americanos a verdade como a conhecemos tinha morrido.

Mal sabíamos nós que iriamos passar pela mesma situação. A eleição do inominável Senhor das Trevas, seguindo esse mesmo roteiro de Trump, nos deixou órfãos de atitudes, vendo parte da população submissa a um ser sem nenhum escrúpulo, nos dando a entender que ou seria um processo de alienação em massa ou ainda pior, estamos diante de uma nova geração incapaz de pensar, comandada por um genocida, fascista que cultua a morte, principalmente de índios, negros e negras e petistas. No mínimo é de se lamentar e torcer para a história no futuro contar a verdade.

O que existe na real por trás disso é um ódio mortal, misturado com preconceitos e muita discriminação, encarnado na figura de Lula, um nordestino de origem pobre, com nove dedos e que teve a coragem de governar o país e sair com mais de 80 por cento de aprovação, sob a tutela de ser ladrão. Alguém que ficou 580 dias preso, sem provas e os petistas não mataram ninguém, tampouco tentaram um golpe como essa trupe do mal.

Com muita tranquilidade eu hoje tenho muito claro que votaria mil vezes num ladrão, que até hoje não acharam o que ele roubou em nenhuma parte do mundo e jamais votaria em alguém genocida, fascista, pedófilo e principalmente golpista que desclassificou e adulterou a verdadeira política. Assim caminhamos por dois mundos.

O bom de tudo isso é que acabamos descobrindo num processo eleitoral, quem é quem no mundo das ideias e atitudes. Eles e elas acham que somos o joio, mas nós achamos mesmo que somos pessoas normais que sempre lutamos por um mundo justo, fraterno e igual para todos e todas, onde o ato de amar o próximo não é uma mera ilusão disfarçada no fanatismo religioso e sim uma prática saudável de amor fraterno.

Caso eu pudesse dar um conselho a esse povo, diria que se tratem, pois estão com  uma grave doença, onde o ódio invadiu seus corações e mentes e levaram todos vocês para um submundo das trevas, onde a felicidade não existe, pois ela é um estado de espírito para uma alma em brisa que jamais combina com quem vive de ódio.

Deus me livre das pessoas de bem. Aquelas que se enrolam na Bandeira do Brasil e se acham “patriotas”, que vão às igrejas todos os domingos e desejam a morte de Lula e de petistas. Prefiro como Raul, ser essa metamorfose ambulante que se cria e se recria sempre a partir de novos valores, do que aquela velha opinião formada sobre tudo.

Como gente doente de ódio não gosta nem mesmo de poesia, quem sabe o antídoto para tudo isso seja a prática de continuarmos amando como se não houvesse amanhã e irmos escrevendo nossos contos, prosas e relatos de forma poética, porque viver bem e amar de verdade já é a poesia em si. Ousar amar como princípio, meio e fim... 

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social


segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

O que se enxerga pelas frestas da história...

 

Estamos tão tomados ainda pelos últimos acontecimentos, que acaba nos levando a comentar de forma angustiada ou tentar entender como tudo isso caminhará daqui para frente. Além disso se faz necessário entendermos qual poderia ser a nossa contribuição no trato com o golpismo, que continua vivo lardeado por gente bem próxima de cada de um e uma de nós.

Como início de conversa, precisamos entender que o fato de Lula ter virado Presidente não significa que ele chegou ao poder, até porque segundo Marx, num país capitalista quem determina o tom da conjuntura diária é o econômico, que o diga Josué Alencar presidente da FIESP, que pode ser destituído do cargo apenas porque defende a Democracia. É a Bolsa de Valores e o Dólar que media o clima político, apoiados por setores da imprensa golpista.

Porém o fato do fascismo ter governado por quatro anos e o fanatismo planejado ter chegado ao terrorismo do dia 8 último, pôs nas pautas diárias a partir de então, a necessidade da defesa intransigente da Democracia, mesmo que seja a burguesa baseada apenas numa representação falida, onde as pessoas votam por paixão ou por indicação e não por entendimento político em quem está votando. Um fenômeno de “massa” a ser usada.

Um alerta que precisa ser vigiado, vem dos corredores do Congresso, por parte da oposição ao Governo Lula com um discurso por anistia. Aquela mesma oposição que foi conivente o tempo todo com o golpismo, negacionismo e toda sacanagem do genocida fascista. Sem anistia a essa trupe do mal. Lula ficou 580 dias preso, mesmo sem provas do que poderia ter feito.

Claro que não é atoa que os tubarões do golpe voaram para os EUA para se encontrarem com o capetão, sabemos que estão tramando algo, quem sabe o próximo golpe. A Flórida é governada por um direitoso o que lhes garante ficarem ilesos, nem que seja por enquanto.

A prisão de parte do rebanho, a desmontagem das concentrações golpistas e o cerco aos financiadores, por certo enfraquece por ora o movimento golpista, porém tem que se chegar aos mentores intelectuais do golpe, que vai desde os militares omissos até o capetão. Vê-lo preso não é revanchismo e sim um ato de justiça para que pague pelos crimes cometidos contra a humanidade, como mortes, descaso e fome, além do rombo aos cofres públicos.

Estaremos vigilantes no acompanhamento e sabemos que ações estão sendo tomadas, porém não se pode vacilar. O momento é agora de desfazer os planos até então e punir severamente quem atentou contra a Democracia e contra o destino popular do resultado das eleições.

Viva a Democracia Participativa!                             

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social


sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Uma breve análise possível...

 

Acredito que mesmo o mais sábio ou sábia analista não conseguirá fazer uma análise com precisão do que poderá ocorrer, nem mesmo até o final do dia, tamanha é a velocidade com que os fatos políticos estão ocorrendo. Apenas traçar um pequeno cenário das ações e ir alimentando as redes com tudo que está ocorrendo. 

A percepção que tenho é que o Presidente Lula sairá politicamente mais forte desse processo, porém pisando em campo minado. O fato de as três casas terem sido destruídas pelos fascistas acabou unindo os poderes por pura necessidade e a repercussão e apoio internacional deram o tom político da necessidade de medidas emergenciais que deverão ser tomadas urgentes.

Algo que pôs o governo brasileiro no centro das atenções mundiais e o escroto genocida fujão como uma persona non grata em vários países. Segundo a ONU e a OEA, depois da invasão do Capitólio, tentativa recente de golpe na Alemanha, o fascismo chegou ao Brasil e poderá estar presente em qualquer país do contexto mundial. A extrema direita fascista e golpista cresceu mundialmente, se organizou e hoje é uma ameaça real.

Vivemos uma tentativa de golpe que não aconteceu como previsto, mas como se fala: “A cadela do fascismo está no cio” e todo cuidado ainda será pouco para que Lula governe em paz e com alguma segurança. Como confiar ele nos estados? É temerário.

Defendemos a imediata prisão do escroto genocida, junto com todos e todas que financiaram, agiram e arquitetaram o golpe, sem nenhum direito a anistia, pelo menos pelo tempo que pague pela morte de milhares de pessoas, além das mortes cometidas por sua trupe do mal. Ainda bem que a barbárie ocorreu alguns dias após a posse.

Chegamos a esse processo eleitoral divididos e divididas em dois mundos e continuaremos assim. Um que vale tudo para se chegar ao poder num processo surreal de desrespeito e ignorância política e o outro no mundo que sempre lutamos, sonhamos e organizamos, rumo a uma sociedade justa, fraterna e igual para todos e todas, menos com todas as pessoas que compactuam com o fascismo e com o golpe de estado.

A grande pergunta é o que fazer daqui para frente. Para a militância política o momento requer um processo de formação na base dos movimentos e com algumas pessoas que se sentem incomodadas e não sabem o que fazer daqui para a frente, lembrando que logo mais teremos mais uma eleição, com muita gente querendo nos representar e grande parte delas sem ter a menor noção de suas tarefas e do partido que representa.

Creio ser essa a grande tarefa. Formar e ajudar no processo de organização da sociedade por direitos, onde seja possível irmos plantando flores nos jardins da vida e deixando as nossas marcas por onde passarmos para que continuemos de mãos dadas rumo a um futuro em que o amor fraterno e a solidariedade sejam as palavras de ordem.

Caminhemos juntos e juntas na defesa do que plantamos, para enfrentarmos as ervas daninhas que nasceram no caminho.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social


quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Um recado aos golpistas e apoiadores de plantão...

 

Já passei da fase de ficar chocado vendo pessoas que foram escrachadas como: mulheres, negros e negras, índios, pessoas homo afetivas e principalmente pobres votando e apoiando um delinquente, genocida que zomba da morte e traz consigo a desavença, a mentira, a morte e a tortura como símbolos. 

Hoje depois da barbárie de domingo, onde um grupo organizado dessa turma, financiados por empresários conhecidos e seguidores do capetão e por certo, apoiados pelos seus eleitores e eleitoras que torciam e assistiam do sofá o desmonte dos organismos da democracia, me pergunto: Será que vocês acham mesmo que ia ficar tudo tranquilo depois disso? Ou ainda que íamos prestar continência para um golpe?

Envergonho-me muito ao ver professores e professoras e tanta gente que passou pela escola e não se deu conta do que está em jogo. Não se trata de não respeitar um “ladrão de nove dedos”, como chamam ser eleito pela maioria do povo e sim vocês pensarem como fascistas e agirem como fascistas. O fascismo é a chama do mal. Não respeita nada e nem ninguém. Respeita apenas seus líderes insanos, que nem de louco devem ser chamados, pois a loucura é uma doença. Eles são possuídos pelas forças do mal.

Politicamente falando, vocês perderam as eleições e perderão até o rumo de casa ao apoiarem todos os atos criminosos e golpistas que foram e vierem a ser praticados, pois a democracia é e será defendida até as últimas consequências como a última ponte entre o bom senso e a barbárie. Nós sempre estaremos do lado da Democracia.

Uma coisa é certa. Os novos moradores da Papuda e tantos outros presídios aprenderão na marra o que são Direitos Humanos, pois mesmo sem merecerem os terão por parte do governo Lula e quem sabe terão tempo de pensar que estarão marcados e marcadas para o resto da vida como golpistas que delapidaram o patrimônio público por um golpe e vão pagar muito caro por isso, sejam pelos bolsos ou ainda pela história.

Nós sonhadores e sonhadoras de um novo mundo, seguiremos juntos e juntas, de mãos dadas em luta rumo a uma sociedade justa, fraterna e igual para todos e todas, menos com vocês golpistas e apoiadores do genocida das trevas. Com vocês não!!!

Viva a Democracia!

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

O dia em que Brasília parou para ver a felicidade passar...

 

O dia em que Brasília parou para ver a felicidade passar...

Um mar vermelho apontando para o infinito. Um banho de povo com ar de quem encontra com a felicidade e um calor humano que há muito não se via. De repente Brasília foi tomada por uma alegria composta por gente feliz dos 27 estados, vindas de todas as formas e dispostas a pagar o preço por um grande momento de emoção.

O ato de posse do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um daqueles momentos lindos e marcantes que ficará para a história, como o dia em que Brasília parou para ver a posse do único Presidente da República eleito por três vezes, num cenário de plena paz e um colorido de deixar o coração em plena brisa.

Lula chega cuidadoso, peitando o fascismo, se comprometendo perante uma multidão avaliada em 300 mil pessoas e prometendo apesar dos pesares, governar para todos e todas. Além disso, dizendo em alto e bom tom que cuidará do povo pobre e que não haverá trégua na luta contra o fascismo, a mentira e a intolerância. Todos os desmandos do senhor das trevas fujão serão apurados e postos a público.

Porém, o ponto alto do evento foi a subida da rampa com quem os fascistas odeiam junto com a cachorrinha Resistência e a entrega da faixa de forma coletiva, finalizada por uma mulher negra e catadora, simbolizando o povo brasileiro de bem e que sabe o que quer. Um grupo de invisíveis que juntos fizeram história e hoje estão nas lentes do mundo.

Foi um dia especial para ficar nas nossas mentes e corações, deixando um estadista empossado, que terá que quebrar os muros deixados pelo agente do mal, que até as chaves do Palácio do Planalto levou e com a certeza de que teremos uma nova forma de governar, além da revelação esperada do que o inominável quis esconder por 100 anos.

Que chorem os perdedores fascistas, que neguem o inegável, que sucumbam em seu ódio, que morram de inveja, que nos chamem de ladrões, mas, porém, contudo, por quatro anos verão que ser patriotas não é sequestrar a Bandeira e o Hino Nacional, lutar contra a Democracia e tampouco perseguir petistas. Ser patriota é lutar contra todas as desigualdades, preconceitos, discriminações e ter a coragem de construir um país onde a fome não exista, além de caber todas as pessoas de bem rumo ao futuro.

Caso fosse escolher uma música para dar conta do que aconteceu em Brasília, escolheria a do Caetano: “A minha alegria atravessou o mar e ancorou na passarela. Fez um desembarque fascinante no maior show da terra...”.

A ida à posse de Lula me trouxe uma certeza. Caso eu volte na próxima encarnação, continuarei a ser de esquerda na luta contra todas as injustiças e construindo um caminho de liberdade, além de continuar plantando flores no Jardim da Alma e caminhando de mãos dadas com os sonhadores e as sonhadoras na construção de um novo mundo, onde o humanismo se faça presente e amor fraterno seja a palavra universal. 

Salve o futuro que nos espera!

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social


terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Um tic tac. Um tic toc...

 

Um tic tac. Um tic toc...
Uma sopa de letrinhas que se juntam e vão compondo uma forma de pensar, onde o novo e o velho se alinham mirando o passado e o presente, oferecendo a quem nos ler um gosto festivo de vida, porém com a preocupação e o compromisso de não se esquecer de quem passa fome pela ganância e usura humana.
Que gosto tem a sensação de pequenas vitórias, num mundo tão louco como esse? Quem sabe o gosto de missão cumprida, onde mesmo que não seja completa, pois sempre falta alguma coisa ou algum detalhe para o colorido final, podemos deitar a cabeça sobre o travesseiro e dormir em plena paz, pois é sinal que a vida pulsa.
Um olhar ao passado para se aprender com nossas vivências. Um suspiro aliviado no presente nos leva aos agradecimentos e a sensação de uma brisa leve no rosto nos faz lembrar que o amanhã é uma porta aberta enquanto vida tiver e que será o resultado das nossas escolhas de ontem e de hoje, nos levando até aonde podemos chegar.
Um teclado à frente. Um pensamento e pouco a pouco vamos compondo o que os olhos veem, a mente repousa em pensamento e o coração vai impondo seu ritmo.
De repente uma Prosa, que se inicia de forma incompleta e aos poucos as palavras vão contornando o dia a dia, passeando pelas noites e oferecendo a quem nos ler uma pequena viagem rumo a um mundo, onde tudo pode e tudo acontece, pois a imaginação voa e nos permite realizar em sonhos o que ainda poderá vir.
Que seja plena. Que seja luz. Que seja de sonhos. Que seja o texto e o contexto para mais um final de ano, onde possamos celebrar em união, mesmo com a saudade de quem se foi, o Natal, o Ano Novo e a esperança de que vencemos um momento de trevas, afirmando com voz alta que o AMOR VENCEU MAIS UMA VEZ O ÓDIO e nós juntos e juntas brindaremos o belo amanhã que se anuncia...
De fato, o poeta Belchior tinha razão: Viver é melhor que sonhar, porém são os sonhos mantidos vivos e trabalhados como projeto de vida que nos levam às nossas utopias.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni) Estatístico e Pesquisador em Gestão Social

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Em que mundo você vive?

 

A vida vai nos ensinando que vivemos em mundos diferentes de muita gente que apenas nos rodeiam, mas não fazem parte do mesmo mundo que sonhamos e lutamos para que um dia as nossas utopias deem conta de criar, junto com sonhadores e sonhadoras que caminham conosco.

Existe uma sabedoria popular que afirma que, tirando as pessoas que vieram para tumultuar o ambiente, como vemos essa geração que nos chama de ladrões, mas cultua um genocida, machista, racista, pedófilo e fascista, a população se divide em quem veio ao mundo a passeio e quem veio a trabalho. Entendendo passeio quem não tem compromisso com nada e trabalho como quem se dedica a uma causa e vai compondo uma história a ser contada no futuro.

Essas variáveis acabam definindo nossas personalidades, compostas por valores e princípios, assim como as nossas formas de pensar e agir. Sejam no trato com as pessoas e suas vivências e principalmente na relação a dois. Amor não se inventa. Assim como uma flor, quem não ama não cuida e tudo acaba morrendo por falta de trato e zelo. Na verdade, quem não consegue amar uma flor, não ama nem a si mesmo ou mesma. Jamais saberá o que seja o Jardim da Alma.

Há muito tempo venho desenhando meu mundo, colorindo a partir da minha forma de ser. Riscando em paredes, desenhando em árvores e espetando pequenos marcos na terra onde piso, sempre com o cuidado de não repetir velhos erros cometidos e que tem um alto preço.

Qual seria esse mundo? Um mundo de paz de espírito para que eu possa continuar lutando pelo que acredito ser um mundo melhor. Apostando nas diversas formas de amar e entendendo que o vamos deixando pelo caminho, só servirão para quem consegue nos enxergar, além da cor, porte físico, conta bancária e que bens possuímos ou queremos possuir.

Um mundo com jeito de hoje, onde se acumula o tempo de vida com suas diversas experiências, com luares, sóis e algumas tempestades, porém com a disposição de procurar após cada uma delas, um arco-íris para colorir o meu dia e cantar uma cantiga acompanhado à espera de um belo pôr do sol.

Tenho certeza de que esse seja um mundo possível de ser vivido. Basta apenas que eu não perca a vontade de continuar sonhando e continue acreditando que o melhor ainda virá...

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social




sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Ainda com a minha cria literária em pauta...


Num mundo tão louco e violento como esse, globalizado e digital a impressão que dá é que as pessoas não leem mais livros físicos, tamanha é a facilidade de encontrar tudo que se quer em segundos, disponíveis nas plataformas, sites e nas redes sociais. Porém, observamos que há um leve crescimento desse hábito nos últimos tempos.

 Eu que já escrevo há pelo menos uma década, seja no Blog Gestão Social ou nas redes sociais, principalmente no Facebook, nunca tinha me visto como um escritor e sim como alguém que vai expondo as vivências e a forma de pensar e agir, sem muita pretensão.

 Investir nessa carreira ainda é algo temerário, pois se trata de um mercado incerto. Porém, quem escreve por amor e com amor, a maior preocupação é que as pessoas que nos ler se sintam viajando nos contos, prosas, poesias ou romances e caminhem conosco para uma viagem às suas existências a partir dos enredos ou sonhos descritos.

 Quem sabe que façamos isso porque somos filhos e filhas da esperança e temos o ato de sonhar como lema das nossas vidas, além de estarmos sempre nas lutas contra toda forma de verticalização, tanto do ensino, como principalmente da cultura. Somos pela horizontalidade do processo, em que de mãos dadas podemos deixar nossos riscos e rabiscos para serem apreciados no presente e no futuro.

 O livro “Cabe um Mundo no Mundo das Palavras – Prosas no Jardim da Alma”, nasceu a várias mãos, com pessoas que são parte da minha vida e que apesar do caos de valores que vivemos, ainda creem ser é possível traçarmos uma nova rota para desarmar os corações as e mentes em ódio, através do Amor e do Ato de Amar.

 Em breve teremos a versão digital na Amazon, além dele em forma física, que posso encaminhar para quem tiver interesse. De forma humilde, acredito que um presente com o meu livro, vai deixar quem for brindado ou brindada com o coração em brisa, porque existe um convite para viajar comigo em pensamento por onde andei.

 Assim sendo, para não perder a ternura jamais, conto prosas que falam de vida, de sonhos, de amores e de sabores, onde o pôr do sol se faça presente e o caminhar nas matas da vida seja acompanhado por fadas, querubins e por todas as divindades que ainda acreditam que amar vale a pena e que o amor ainda governará o mundo.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Lula Presidente para desespero dos fascistas...

 

Como se pode chamar um indivíduo que adota o lema usado por Adolfo Hitler, que matou seis milhões de judeus, como lema de seu mandato e campanha à reeleição? Fascista! Infelizmente seus adoradores(as) são Analfabetos Políticos, como dizia Bertold Brecht.

Estamos diante do maior caos político que já vivemos, principalmente depois do golpe de 64, que durou pelo menos por 20 anos e do golpe que sequestrou o mandato da Presidenta Dilma para roubar os direitos da classe trabalhadora; pois saímos com as famílias divididas, pessoas que achávamos amigas defendendo o Senhor das Trevas com muito ódio e as igrejas rachadas, além de perseguições e violências policiais e seres (que nem sei se são humanos) entrincheirados protestando contra o resultado legítimo das eleições pedindo golpe militar.

Mandam-nos para Cuba e para a Venezuela, enquanto isso deviam se mudar para o Afeganistão, pois lá a única lei é a bala e não tem instituições democráticas como no Brasil. Esse povo nem sabe o que é democracia e muito menos o que seja respeito, pois dão as costas aos miseráveis que passam fome, apesar de viverem rezando ou orando.

Eu voto em Americana. Uma cidade direitosa e extremamente conservadora. Fizemos uma carreata Lula-Haddad numerosa sábado e enfrentamos o ódio da trupe que sequestrou o verde e amarelo e a Bandeira do Brasil, como se fossem propriedades deles e delas. Queriam nos devorar, gritando que somos ladrões e fazendo gestos obscenos. Devolvíamos com “rachadinhas”, “milicianos” e “pedófilos”. Quero parabenizar os 32 por cento de pessoas que votaram em Lula. Isso mostra que ainda tem muito a ser feito pela democracia.

Ou seja, declararam uma guerra sem a menor necessidade. Querem uma raça pura no Brasil, sem petistas, negros, índios, deficientes e principalmente pobres, como queria Hitler. Querem matar quem é de esquerda, pensando que isso nos enterraria, mas esquecem que somos sementes. Sempre iremos brotar nas lutas e organizações, para que a luta continue.

A vitória de Lula significa, entre tantas coisas: a paz, socorrer 33 milhões de miseráveis que passam fome, lutar por emprego com carteira assinada e salário-mínimo com aumento real, projeto Minha Casa Minha Vida, defesa intransigente do SUS, Saúde e Educação de qualidade, além de inúmeros outros projetos, que já tivemos no passado.

Enquanto o Senhor das Trevas governava no casulo com seus asseclas, com o Brasil abandonado, onde ninguém queria sequer falar com essa criatura do mal, Lula já recebeu felicitações e convites de mais de 100 países, inclusive dos Estados Unidos.  

São dois Brasis. Um do ódio, da intolerância e da violência, que levou o Papa Francisco a recorrer a Nossa Senhora Aparecida para nos proteger e outro apontando para a esperança, para paz e para o amor ao próximo. Lula apesar de odiado, governará para os dois.

Lula nunca estará só, pois não tem adoradores ou só eleitores como o “mito” e sim militantes de uma causa que nos une por direitos, liberdade e democracia. Como diz uma frase nos grupos: Mito é para os fracos de alma e espírito. Lula é a Lenda...

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social


quarta-feira, 26 de outubro de 2022

A Esperança é logo ali...

Ontem no Dia Nacional da Democracia, completou quarenta e sete anos do assassinato de Vladimir Herzog, torturado e morto nos porões da ditadura militar pelos agentes do DOPS/SP, com uma simulação de suicídio. A data foi escolhida em função de sua morte.

Em 2013, como parte dos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade (CNV), a família conseguiu a retificação do atestado de óbito onde consta que a morte do jornalista se deu em função de "lesões e maus tratos sofridos durante os interrogatórios em dependência do II Exército (DOI-CODI)". (Agência Brasil, 25 de outubro de 2010)

Um triste fato entre centenas de outros com centenas de mortos que fizeram parte desses tempos de trevas, sem contar as mil ossadas humanas encontradas no governo de Luiza Erundina no cemitério de Perus, que perambulam até hoje sem identificação. Um tempo comemorado pelo genocida que desgoverna o país, que defende a ditadura de volta e a tortura como instrumento de punição para os presos políticos.

Nós que defendemos uma sociedade livre, justa, fraterna e igual para todos e todas com julgamento e prisão de todas as pessoas que torturaram e mataram em nome de uma “Pátria Livre”, exatamente como o inominável defende, temos na Democracia Direta e Participativa o principal instrumento para uma efetiva mudança nessa sociedade de desiguais. Somos coletivos e participação organizada desde crianças...

Porém, mesmo a Democracia Representativa, que há tempo se encontra na UTI, por pouco representar, vide o Congresso Nacional eleito, é por nos defendida, pois sua ausência é sinal de ditadura e ditadura nunca mais! Vale salientar que isso ocorre devido a falta de formação política, que facilite se saber quem representa o que e a quem.

Nossa antiga luta por mudanças na sociedade, começa pela manutenção da Democracia, tão perseguida, que corre sérios riscos se esse genocida for reeleito. Só há um democrata disputando a Presidência: Luiz Inácio Lula da Silva.

Por isso, é importante ampliarmos a discussão até domingo, mostrando para as pessoas que elas têm dois projetos a escolher. Ser cumplice de um agente do mal que defende a morte e o desprezo humano como aliados ou ser parceiro e parceira de um projeto pautado pela paz, amor e investimento nas causas econômicas, sociais e humanistas.

Hoje pouco temos a comemorar, com a falta de oportunidades, fome, desemprego e tantas outras desgraça e mentiras, onde até o atentado de Paraisópolis com o turista que quer governar São Paulo foi fake e o Bang Bang Tabajra não dando certo. Porém domingo poderá ser um lindo dia da mais louca alegria que se possa imaginar.

Estarei a postos no Domingo e sei que todas as pessoas que tornam a luta por uma nova sociedade de iguais uma missão de vida, também estarão para que tenhamos uma eleição limpa e a noite podermos comemorar juntos e juntas, nas ruas e parças do país o melhor que está por vir: Lula Presidente para o Brasil sorrir novamente.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social


domingo, 16 de outubro de 2022

Vamos falar de candidaturas e mandatos coletivos?

Como explicar que algo tão relevante como as candidaturas coletivas, tenha tido um resultado tão pequeno nessas eleições de 2022? Não é de se estranhar, pois o resultado eleitoral foi o pior possível, compondo uma maioria sinistra, nos fazendo regredir por décadas.

Esse modelo de candidatura e mandato não é algo novo, pois já existe há algum tempo. Em 2018, por exemplo, 28 candidaturas coletivas foram eleitas, mas sem a devida importância e apoio que merecem, principalmente dos partidos, que fazem “vistas grossas”, com raras exceções, além da falta de experiências, boicotes e outras questões internas.

Já em 2022, apesar do grande número, que chegou a 235 grupos inscritos, apenas dois foram eleitos: A Bancada Feminista e o Movimento Pretas, ambas em São Paulo.

Em regras gerais, uma candidatura coletiva significa a pessoa eleita dividir sua parcela de poder e de mandato com um grupo de pessoas e compartilhar a gestão do mandato com instâncias ou órgãos consultivos e/ou deliberativos. A Justiça Eleitoral reconhece através de uma Resolução, mas o registro continua sendo individual. Um dos problemas é que se houver um afastamento da pessoa que cedeu seu CPF, quem assume é o primeiro suplente e não uma pessoa do coletivo. Quem sabe esse seja o principal motivo dos partidos não investirem.

Estamos falando de algo que requer amadurecimento político, compreensão e compromissos coletivos, além de um projeto criado e mantido a várias mãos. Por outro lado, necessita do entendimento também do eleitor e da eleitora, pois é algo novo, porém é um formato que convida quem vota a participar, desde que a pessoa vote por convicção e não por obrigação.

No centro desse debate para essa modalidade de candidatura e de mandato, está como enfrentar o carreirismo na política, os bons de votos, o personalismo e as “estrelas” que se acham maiores do que os partidos. Não é uma tarefa fácil, pois estamos falando de vaidades, altos salários e privilégios, entre outros comportamentos que o “poder” proporciona.

O desafio, é que ainda não existe, um modelo consolidado de mandato coletivo e de formas de compartilhamento. É a visão e o comprometimento político-ideológico do grupo que determina a forma de atuação, interação e participação, que requer pensamento coletivo. O que se observa segundo a pesquisa que desenvolvi, é um experimentalismo difuso, baseado na tentativa e no erro, no aprendizado proveniente de sucessos e insucessos nos vários formatos já adotados, sem um direcionamento e um estudo mais qualificado para a ação.

O que fazer para que não morra? Aprimorarmos cada vez mais o processo de organização, formação e participação, continuando com as lutas específicas de enfretamento, dentro de uma visão coletiva, onde a necessidade de representação nasça para pôr o grupo em evidência e não para promover quem quer que seja, pois as lideranças morrem e o que fica é o que as pessoas organizadas conseguiram abstrair e compartilhar para que a luta continue.

Apoiar as candidaturas coletivas é investir no processo de organização, na democracia direta e noutra forma de fazer política e participação eleitoral, além do que o próprio formato sugere uma verdadeira revolução.  Eu apoio e incentivo, principalmente por se tratar de algo que aponta para um novo horizonte, onde o coletivo fala mais alto do que o individual.

Caso você tenha interesse em saber um pouco mais sobre o assunto, segue o link da apresentação da pesquisa que realizei.

https://drive.google.com/file/d/1rtNhnGu1epzEfqosEIXKshjzfYOxrD_x/view?usp=sharing

Saudações Socialistas!

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social

 




sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Que país é esse que surgiu das urnas?


 

Como fiscal do partido, pude visitar os locais de votação e observar o comportamento desse estranho povo vestido de verde e amarelo votando saltitante no inominável e seus representantes. Votando para alguém que trabalhou o tempo todo à serviço da morte, armou seus asseclas para uma guerra e seduziu eleitores e eleitoras, a partir do ódio, com falsas promessas e sobretudo desejando o pior para Lula e para petistas.

Como é fácil enganar o povo sem formação política. Basta um bom argumento religioso, demonizar o principal opositor e contar lero-lero o tempo todo. Uma mamadeira de piroca aqui, um Kit-Gay acolá, ou um Lula é ladrão a toda hora e a todo instante e de quebra dizer que ele é o chefe da quadrilha. Pronto! O principal argumento está pronto.

Com isso, vão livrando a cara de um construtor de desavenças, genocida, que desrespeita mulheres, crianças, negros e negras, jornalistas e quem o desafiar, além de ser maçom e se esconder atrás das igrejas evangélicas. Como explicar uma família que compra 105 imóveis, sendo algumas mansões e pagar 51 com dinheiro vivo? Quem sabe guardados nos colchões ou nas cuecas de diversos “laranjas”. Um ser tão desprezível e repugnante e canibal, que até declarou ter sentido vontade de comer carne de índio.

Essas eleições revelaram um Congresso Nacional e as Assembleias Estaduais, compostos pela maioria da direita e da extrema direita, com mais militares eleitos, mais de 700 milionários, poucas mulheres, como sempre foi, vários empresários, principalmente do agronegócio e com poucos representantes da classe trabalhadora, das políticas sociais, da agricultura familiar e de quem ainda se sensibiliza com a miséria do povo.

O que podemos esperar é o avanço do caos, com o fim dos poucos direitos trabalhistas ainda existentes, do SUS e dos direitos de servidores e servidoras; o privilégio das empresas de saúde podendo escolher que doença faz parte do convênio, sucateamento total da saúde, educação, meio ambiente e o fim de tantas outras políticas públicas, além do aprofundamento da fome, do desemprego e da miséria. Um país em trevas...

Na contramão de tudo isso e na defesa dos direitos, da cidadania e da democracia, nos cabe eleger Lula Presidente, mesmo sabendo que terá muitas dificuldades com um Congresso Nacional dessa magnitude, porém com apoio popular das ruas e das instâncias sérias em nível nacional, além dos nossos representantes eleitos e eleitas.

Sua maior tarefa será derrubar o tal do orçamento secreto, as coisas secretas por cem anos da família do “mito”, o teto de gastos         que precariza a educação, saúde, meio ambiente e o resgate de todas as políticas sociais. Ou faz isso ou não conseguirá avançar nesse cenário de trevas que Temer e o genocida deixaram até o momento.

O impressionante é que essa trupe verde e amarela, é composta majoritariamente por pobres e fazem vistas grossas para 33 milhões de famintos e famintas, além de 60 milhões de pessoas ganhando até 1200 reais, trabalhando por dia até nos grandes magazines, ou ainda as milhares de pessoas que moram nas ruas pedindo esmolas.

Esse não é o país que lutamos para construir, contra as desigualdades, discriminações, violências e todas as formas de preconceitos. É o país deles e delas que se pintam de verde e amarelo para disfarçar as cores sem vida que se tornaram. Nosso país é feito de amor, sem ódio, apenas com os enfrentamentos necessários da luta de classes, mas com a convicção de que poderemos ser um país para todos e todas que lutam por seus direitos e juntos rumaremos para a construção de um novo mundo possível.

Quero deixar muito claro que sou de esquerda, que sempre tive lado e meu lado é o lado das pessoas discriminadas, que sofrem preconceitos, sem tetos, sem terra e sem perspectivas para o amanhã. Meu lado é o de quem continua em luta para construção de uma sociedade justa, fraterna e igual para todos e todas. Caso seja essa sua opção seguimos juntos e caso não seja nos encontraremos como adversários nas lutas futuras.

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social

terça-feira, 20 de setembro de 2022

♥️🇧🇷 Brasil mostra a sua independência 🇧🇷♥️


Jivaldo Oliveira*

O Brasil em seu bicentenário
Completando 200 anos de independência
E passando por um difícil cenário.

Teu povo não fugiu à luta
A exemplo de Joana Angélica,
E Maria Quitéria que nos deu orgulho
Pois a verdadeira independência
Foi aqui na Bahia, no 2 de julho.

Nosso Brasil tem a maior riqueza
Seu povo de paz, tolerância e beleza
Que batalhou na rua pra conquistar democracia
Jamais aceitará retrocesso em sua cidadania.

Nosso Brasil é do Carnaval
Seja de rua ou da manifestação de sambar
É do futebol, é da alegria é da cultura popular
O forró nos aproxima no seu jeito de dançar.

A poesia com sua rima e o cordel a recitar
São marcas do nosso povo
Que enaltece a grandeza do lugar
Esta é a nossa identidade do sertão ao mar.

O Brasil tem a maior riqueza oriunda da natureza
Que devemos preservar
Aqui produzimos ciência
Buscamos a paz e jamais a violência.

Gritamos em uma só voz varonil
Viva nossa diversidade
Do povo branco, indígena e negro do Brasil
E que nossa independência e democracia
Seja sempre fortalecida na conquista da plena cidadania.


Serrinha, 30 de agosto de 2022.

* Pedagogo/Uneb;
Prof. Rede Municipal e
Coordenador Pedagógico Rede Estadual.✍🏿🌻

domingo, 18 de setembro de 2022

As eleições das nossas vidas...

Existe algo no ar além dos aviões de carreira, como dizia o Barão de Itararé. Ou se tira o genocida vindo das trevas, ou daqui a quatro anos poderá ser ampliado ainda mais o genocídio da população e em especial dos índios, negros das periferias e a população pobre, que sem remédios, comida e assistência o caminho mais certo é a morte. Além disso, não podemos esquecer que ele armou seus seguidores, para se preciso for, reagir a bala à derrota que sofrerá nas urnas. Derrotar o fascismo é a nossa luta do momento. 

No centro desse cenário, comandado pelo ódio e pelas Fake News (mentiras produzidas em série) e seguido por uma grande parte da nação que o tem como “mito”, além de seus algozes cães de guarda, onde a violência predomina, está que tipo de sociedade essa trupe conseguiu produzir. Uma sociedade de desiguais, onde a fome, o desemprego e os preços altos nos mercados predominam. Algo tão cruel que levou 33 milhões de pessoas à miséria e mais de 60 milhões a ganhar menos que 1200 reais mensais.

A palavra de ordem do genocida é tomar as terras dos índios e quilombolas, conquistadas com muita luta, além do fim do SUS, Farmácia Popular e o corte da merenda escolar, com duas crianças dividindo o mesmo ovo, quando ainda se tem. 

O objetivo político principal é estreitar cada vez mais o topo da pirâmide econômica e alargar com pobres e miseráveis sua base, onde a supressão dos direitos trabalhistas e da aposentadoria, além de tantos direitos roubados, dão conta do recado. Hoje as pessoas trabalham por contrato de dias ou meses, sem nenhum direito trabalhista.

No mundo capitalista e neoliberal sempre foi assim. Quem não estiver dentro dos padrões do deus mercado, da elite exploradora e da hedionda classe média que tenta imitar a classe rica, com suas gordas contas bancárias, será discriminado(a) e posto à parte como algo descartável, até mesmo nas relações pessoais de toda ordem. 

Precisamos dar uma basta nessa situação. Continuarmos teimando em organizar a população desvalida ou quem foi saqueado em seus direitos, através de organismos confiáveis, incentivando e lutando junto e votando para a presidência, governos dos estados, senadores, deputados federais e estaduais, apenas em pessoas comprometidas com a causa maior, que é dar vida ao povo e empoderar os setores perseguidos e discriminados, além do combate a todas as formas de desigualdades, preconceitos e violências, onde a nação negra e as mulheres estão sendo dizimadas. 

Como fazer isso? Participando, lendo, estudando a situação local, regional, estadual e nacional, se informando sobre os projetos de quem se candidata para saber se é algo individual ou um projeto coletivo, deixando de votar no indivíduo e sim no projeto que essa pessoa defende, além de ter claro se ela faz parte da “Casa Grande” ou vai estar conosco na defesa das Senzalas da nação, quando o morro descer ao asfalto. 

O importante é saber, que é a base da pirâmide social e econômica que dá sustentação à pirâmide, porém se as pessoas se unirem em busca do que é de direito o topo da pirâmide ruirá. Portanto, temos a grande oportunidade de dar o primeiro passo, votando dia dois de outubro em “NÂO” ao fascismo, à fome e a bandalheira que o país se encontra. Seu voto será o registro histórico na sua história de vida. 

Eles se armaram à bala para votar ou para evitar que votemos e reagir a uma derrota e nós vamos armados de livros. Já que vamos ter que deixar o celular com o pessoal da mesa para votarmos, que tal deixarmos junto um livro para mostrarmos quem somos, o que defendemos e o que queremos para essa nação tão delapidada, desde Cabral? 

Sozinhos e sozinhas nada somos, mas juntos e juntas seremos a esperança unida que ruma à sociedade que desejamos: Justa, Fraterna e Igual para todos e todas. 

Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social