A verdade tal
como a conhecemos morreu? Estamos diante de uma nova edição do livro “A morte
da verdade”? As mentiras diárias chamadas de Fake News são ameaças à verdade. Como
conviver com essa nova realidade que infesta o mundo verdadeiro e alimenta a
mente de gente sem noção, sem projeto de vida e dominada pelo ódio?
Não tenho
dúvidas em afirmar que caso o genocida que desdenha das mulheres, que matou milhares
de pessoas com seu descaso, que foi intolerante com vários setores, que queria
ficar com as joias do Estado recebidas em troca do patrimônio nacional, que
tentou exterminar a nação indígena, o pai da mentira, que fugiu para não estar
perto do dia da posse, se tivesse sido reeleito, a verdade no mínimo, estaria agonizando.
Bem que ele tentou
de todas as formas escrotas para se reeleger, a exemplo mais visível impedindo
dos nordestinos votarem e depois comandando um possível golpe com a invasão do
dia 8 de janeiro, que para ele seria o golpe de estado perfeito. A frase do Ministro
Barroso diz tudo: “Perdeu Mané”! No mínimo vai ficar inelegível...
Um desgoverno
com tenebrosas transações, como dizia Chico Buarque em sua canção. O Brasil
fechado para o mundo e de chapéu na mão para os EUA. Isso só tem apoio de quem
pensa como ele e só não age igual porque não tem coragem e o tem como “mito”.
Achei hilária a
desculpa para postar um vídeo em apoio ao 8 de janeiro e depois apagar. Estava
doidão, sob efeito de remédio. O bom é que não convenceu ninguém que tem o
mínimo de juízo e sabe como ele agiu durante todo tempo que desgovernou o país.
Porém ele não falou atoa, buscava uma tese jurídica com esse procedimento.
Um alerta: Temos
que tomar cuidados com seus seguidores e seguidoras, pois além estarem entre nós
são perigosos e perigosas e agem sob o comando dessa trupe do mal.
O que sobrou
para ser administrado? O bom senso. O cuidado especial com o povo que mais
precisa. O carinho com a classe trabalhadora. O respeito aos índios e aos
quilombolas. O cuidado e o respeito às mulheres e o país saiu das trevas e
passou novamente a ser respeitado pelo mundo.
Um outro mundo
é possível e o construímos diariamente a partir das nossas utopias, sem ódio, andando
de mãos dadas, amando a vida e as pessoas e sonhando com uma sociedade justa,
fraterna e igual para todos e todas, onde a meritocracia seja uma conquista
quando as oportunidades forem iguais e não apenas para um setor abastado.
Antonio Lopes Cordeiro (Toni)
Estatístico e Pesquisador em Gestão Social